Relações subjetivas mediando o processo de constituição docente no espaço não escolar
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13898Palavras-chave:
Egressos; Pedagogia hospitalar; Subjetividade.Resumo
O presente artigo tem como objetivo compreender as relações subjetivas constituídas por uma egressa do Curso de Pedagogia no espaço não-escolar. Para tanto, elegemos a seguinte problemática: como são constituídas as relações subjetivas por uma egressa do curso de Pedagogia no espaço não escolar? A colaboradora da nossa pesquisa é uma egressa do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN, formada no contexto da nova matriz curricular, reformulada e implantada com base nas novas políticas públicas para o curso de Pedagogia e que trabalha no ambiente hospitalar. O arcabouço teórico-metodológico da pesquisa estão ancorados na Psicologia Sócio-Histórica à luz do Materialismo Histórico-Dialético de Marx e nos estudos de Vigotski e seus colaboradores, Leontiev e Luria. Trata-se de uma investigação de abordagem qualitativa, que adotou como procedimento de pesquisa a entrevista reflexiva e para análise das informações, os núcleos de significações elaborados por Aguiar e Ozella e reelaborada por Aguiar, Soares e Machado. A postura da pedagoga que atua na classe hospitalar colaboradora da nossa pesquisa se transforma conforme a dificuldade que enfrenta no espaço em que se encontra inserida para atender as diversas necessidades do seu dia-a-dia. Essa modificação acontece por meio das vivências subjetivas no espaço educativo que essa educadora se encontra inserida.
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