Recursos didáticos digitais para o ensino de Química durante a pandemia da Covid-19

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13978

Palavras-chave:

Ensino Remoto; Modelos didáticos; Ensino de Química; Configuração eletrônica.

Resumo

A Química é uma ciência que apresenta linguagem própria, microscópica e geralmente abstrata, o que dificulta a aprendizagem de grande parte dos alunos. Durante o ensino remoto, devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, o processo de ensino e aprendizado se torna ainda mais desafiador. Dessa forma, os professores precisaram se reinventar e adotar novas metodologias para atender as demandas dessa nova modalidade de ensino. O uso de modelos didáticos no ensino tem sido relatado na literatura como uma estratégia eficaz para a aprendizagem. Sendo assim, o objetivo deste trabalho consiste em avaliar o desempenho de materiais didáticos audiovisuais (vídeos), como intervenção para o ensino de configuração eletrônica dos elementos. A metodologia foi do tipo qualitativa, utilizando como instrumento de validação da eficiência dos modelos didáticos um questionário aplicado a 134 alunos do 1° ano do ensino médio do Instituto Federal de Mato Grosso, campus São Vicente. Os percentuais das respostas indicaram que o método de ensino utilizado é uma estratégia eficaz para a compreensão do conteúdo de configuração eletrônica.

Biografia do Autor

Natália Costa Rodrigues, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso

Natália Costa Rodrigues é Licenciada em Química pelo Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, Mestranda em Química pelo PROFQUI no Polo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Pós-Graduanda em Especialização de Ensino de Ciências da Natureza pelo Instituto Federal de Mato Grosso. Atualmente, integra o quadro de professores efetivos da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso com a disciplina de Química.

Natállia Roberta Souza, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso

Natállia Roberta Souza é licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso campus Rondonópolis, Pós Graduanda em Ensino de Ciências Naturais pelo Instituto Federal de Mato Grosso e Pós Graduanda em Educação Especial e Libras pelo Instituto Federal de Mato Grosso na modalidade UAB.
Atualmente, integra o quadro de professores interinos da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso na Escola Estadual Plena Antônio Ferreira Sobrinho, com as disciplinas de Avaliação Semanal, Biologia, Estudo Orientado e Práticas Experimentais.

Samira Gabrielle Oliveira Patias, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso

Samira Gabrielle Oliveira Patias é Bacharel em Engenharia de alimentos pela Universidade Federal de Mato Grosso, Especialista em Ensino de Ciências da Natureza e Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso. Tem experiência na área de Engenharia de Alimentos, com ênfase em Ciência e Tecnologia de Alimentos, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de química de alimentos, desenvolvimento de novos produtos, caracterização de parâmetros químicos, físico-químicos e microbiológicos de alimentos.

Leandro Carbo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso

Graduado em Química pela Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT (2001), Mestre em Saúde e Ambiente/Química Ambiental – UFMT (2003), Doutor em Química pela Universidade Estadual Paulista – Araraquara – UNESP (2009). Atualmente é professor de Química do Instituto Federal de Mato Grosso, atuando no Campus São Vicente em cursos de ensino médio, licenciaturas e especialização e também no Campus Cuiabá Octayde Jorge da Silva no Programa de Pós-graduação em Ensino (acadêmico)

Ane Francielly da Silva Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso

Licenciada em Química pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Mestre em Agroquímica, pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Doutora em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com ênfase em Química Inorgânica e Química Inorgânica Medicinal, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimentos de novos protótipos a metalofármacos, agentes antitumorais, antimicrobianos e investigação de mecanismos de ação. Atualmente, faz parte do quadro permanente de docentes e também atua na função de Coordenadora do Curso Técnico em Agropecuária integrado ao Nível Médio, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) - Campus São Vicente.

Referências

Bianco, A. A. G. & Meloni, R. A. (2019). O Conhecimento Escolar: Um Estudo do Tema Diagrama de Linus Pauling em Livros Didáticos de Química – 1960/1970. Química Nova na Escola, 41(2), 148–155.

Brasil & MEC (2002). PCN + Ensino Médio: Orientações Educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais - Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.

Brasil. (2018). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Brasília: MEC, 2018. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.

Corrêa, J. N. P. & Brandemberg, J. C (2021). Tecnologias digitais da informação e comunicação no ensino de matemática em tempos de pandemia: desafios e possibilidades. Boletim Cearense de Educação e História da Matemática, 8(22), 34-54.

Gil, A. C (2016). Como elaborar projetos de pesquisa. 5a ed. São Paulo: Atlas.

Gonçalves, L. de J., Veit, E. A. & Silveira, F. L. (2006). Textos, Animações e Vídeos para o ensino-aprendizagem de Física Térmica no Ensino Médio. In: Encontro Estadual de Ensino de Física. (UFRGS), 93-101.

Heckler, V., Saraiva, M. F. O. & Filho, K. S. O. (2007). Uso de simuladores, imagens e animações como ferramentas auxiliares no ensino/aprendizagem de óptica. Revista Brasileira de Ensino de Física. 29(2), 267-273

Justina, L. A. D. & Feria, M. R. (2006). A utilização de modelos didáticos no ensino de genética – exemplo de representação de compactação do DNA eucarioto. Arq. Mundi, 10(02), 35-40.

Kronbauer, A. E. (2020). Um desenho metodológico para engajar e motivas os alunos nas aulas remotas na pandemia do Covid-19. Interfaces Científicas, 8(03), 611-626.

Moreira, J. A., Henriques, S. & Barros, D. (2020). Transitando de um ensino remoto emergencial para uma educação digital em rede, em tempos de pandemia. Dialogia, 34, 351- 364.

Neto, H. DA S. M. & Moradillo, E. F. (2016) O Lúdico no Ensino de Química: considerações a partir da psicologia histórico-cultural. Química Nova na Escola, 38(4), 360-368.

Oliveira, A. S. S., Neto, A. B. A. & Oliveira, L. M. S. (2020). Processo Ensino Aprendizagem na Educação Infantil em tempos de Pandemia e Isolamento. Ciência Contemporânea, 1(6), 349-364.

Rezende, L. & Struchiner, M. (2009). Uma Proposta Pedagógica para Produção e Utilização de Materiais Audiovisuais no Ensino de Ciências: análise de um vídeo sobre entomologia. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 2(1), 45–66.

Rezende, L. P. & Gomes, S. C. S. (2018). Uso de modelos didáticos o ensino de genética: estratégias metodológicas para o aprendizado. Revista de Educação, Ciências e Matemáticas. 8(2), 45-66.

Sales, P. F. (2020). “Químiemcasa”: aspectos de um processo de ensino para a aprendizagem de Química em épocas de pandemia. Research, Society and Development, 9(11), 1-19.

Sanches, C. E. (2016). PowerPoint como ferramenta educacional e sua contextualização nas TICs. Revista Tecnologias na Educação, 15, 1–9.

Senhoras, E. M. (2020). Coronavírus E Educação: Análise Dos Impactos Assimétricos. Boletim de Conjuntura (BOCA), 2(5), 128-136.

Silva, A. A. da, Filha, R. T. da S. & Freitas, S. R. S. (2016). Utilização de modelo didático como metodologia complementar ao ensino de anatomia celular. Biota Amazônia, 6(03), 17- 21.

Silva, E. E. da, Ferbonio, J. T. G., Machado, N. G. Senra, R. E. F. & Campos A. G. de (2014). O uso de Modelos didáticos como Instrumento Pedagógico de Aprendizagem em Citologia. Revista de Ciencias Exatas e Tecnológica, 9(09), 65-75.

Silva, J. N., Amorim, J. S., Monteiro, L. P. & Freitas, K. H. G. (2017). Experimentos de baixo custo aplicados ao ensino de química: contribuição ao processo ensino-aprendizagem. Scientia Plena, 13(01), 1–11.

Valente, G. S. C., Moraes, E. B de, Sanchez, M. C. O., Souza, D. F. de & Pacheco, M. C. M. D.(2020). O ensino remoto frente às exigências do contexto de pandemia: Reflexões sobre a prática docente. Research, Society and Development, 9(9). 1-13.

Downloads

Publicado

08/04/2021

Como Citar

RODRIGUES, N. C. .; SOUZA, N. R.; PATIAS, S. G. O. .; CARVALHO, E. T. de; CARBO, L. .; SANTOS, A. F. da S. . Recursos didáticos digitais para o ensino de Química durante a pandemia da Covid-19. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 4, p. e22710413978, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i4.13978. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13978. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

v. 10 n. 4

Seção

Ciências Educacionais

Licença

Copyright (c) 2021 Natália Costa Rodrigues; Natállia Roberta Souza; Samira Gabrielle Oliveira Patias; Edione Teixeira de Carvalho; Leandro Carbo; Ane Francielly da Silva Santos

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.