Percepção de enfermeiros da rede cegonha sobre sinais do início do trabalho de parto

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14058

Palavras-chave:

Serviços de saúde materno-infantil; Acolhimento; Início do trabalho de parto; Trabalho de parto.

Resumo

Objetivos: Identificar os sinais de início de trabalho de parto, segundo os profissionais da rede cegonha. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem de dados primários, realizado em unidades da Rede Cegonha, no período de agosto de 2017 a julho de 2019. A amostragem foi de 84 enfermeiros. A coleta de dados foi efetuada por formulário contendo variáveis de interesse do estudo. Efetuou-se estatística descritiva, para toda a estatística adotou-se o nível de significância de 5%. Esta pesquisa foi aprovada sob-registro CAAE: 87854418.3.0000.5187.Resultados: Quanto aos sinais de início do trabalho de parto foram citados: saída do tampão mucoso, contrações que aumentam sua força constantemente e dor que inicia na região lombar e migra para o púbis (47,94%, n=35).Também foram citadas: contrações uterinas com padrão diferente das recomendações vigentes e perdas vaginais (52,63%, n=40); contrações, perdas vaginais e dilatação (10,52%, n=8); só contrações (15,76%, n=12). Conclusões: Não há apenas um sinal ou sintoma que seja definitivo para identificação do início de trabalho de parto, mas que deve-se levar em consideração a subjetividade e multifatoriedade que envolve o atendimento, reconhecendo cada sinal e sintoma. Sendo necessário o aperfeiçoamento do preparo para o parto a fim de colaborar para uma melhor assistência.

Referências

ACOG (2011). The American College of Obstetricians and Gynecologists. How to tell when labor begins. https://www.acog.org/Patients/FAQs/How-to-Tell-When-Labor-Begins

ACOG (2017). The American College of Obstetricians and Gynecologists. Approaches to Limit Intervention During Labor and Birth. Washigton: ACOG, nº687, 9 p. https://www.acog.org/Resources-And-Publications/Committee-Opinions/Committee-on-Obstetric-Practice/Approaches-to-Limit-Intervention-During-Labor-and-Birth.

Baptista S R., et al. (2015). Assistência pré-natal: ações essenciais desenvolvidas pelos enfermeiros. Murcia: Enfermeira global,; (40): 112-127.

Bétran, A. P., Ye, J., Moller, A. B., Zhang, J., Gülmezoglu, A. M., & Torloni, M. R. (2016). The Increasing Trend in Caesarean Section Rates: Global, Regional and National Estimates: 1990-2014. PLoS ONE 11(2): e0148343.

Bor, P., et al. (2016). Continuation versus discontinuation of oxytocin infusion during the active phase of labour: a randomised controlled trial. BJOG; 23:129–135.

Cheyne, H., Dowding, D. W., & Hundley, V. (2006). Making the diagnosis of labour: midwives’ diagnostic judgement and management decisions. Medford: Journal of Advanced Nursing, 53 (6): 625–635.

Dias, M. A. B., et al. (2016). Factors associated with cesarean delivery during labor in primiparous women assisted in the Brazilian Public Health System: data from a National Survey. Reproductive Health, 13, s. 3, (114): 175-185.

Eri,. T. S., et al. (2015). A balancing actin an unknown territory: A meta synthesis of first-time mothers' experiences in early labour. Amsterdam: Midwifery; 31 (3): e58-67.

Friedman, E. (1978). Labour: Clinical Evaluation and Management: Appleton Century Crofts, (2ª ed.,) 450 p.

Green, J. M., &Spybi, H. (2009). Early labor: What’s the problem? Medford: Birth, 34 (9): 332-339.

Gross, M., Burian, R. A., Fromke, K., Hecker, H., et al. (2009). Onset of labor: women’s experiences and midwives’ assessments in relation to first stage duration. Deutsche: Arch Gynecol Obstet, 280: 899–905.

Hanada, N. (2015). Psychosocial and educational interventions in latent phase or early labour for improving birth outcomes (Protocol). Cochrane Database of Systematic Reviews; 2 (CD011516).

Hanley, G. E., et al. (2016). Diagnosing onset of labor: a systematic review of definitions in the research literature. London: BMC Pregnancy and Childbirth, 16 (71): 11p.

Harper, L. M., et al. (2014). Defining an abnormal first stage of labor based on maternal and neonatal outcomes. Philadelphia: Am J Obstet Gynecol, 210 (6): 536.e1–536.e7.

Henderson, J., & Redshaw, M. (2017). Sociodemographic differences in women’s experience of early labour care: a mixed methods study.: BMJ Open, 7 (e016351): 12p.

Hoh, J. K., et al. (2012). Estimating time to full uterine cervical dilation using genetic algorithm. Taiwan: Kaohsiung Journal of Medical Sciences, 28:423-428.

How, H. Y., Khoury, J. C., & Sibai, B. H. (2009). Cervical Dilatation on Presentation for Preterm Labor and Subsequent Preterm Birth. New York: Am J Perinatol, 2009; 26:1–6.

Isma, N., et al. (2010). The effect of low molecular weight heparin (dalteparin) on duration and initiation of labour. Netherlands: J Thromb Thrombolysis, 30 (2):149–153.

Kobayashi, S., et al. (2017). Assessment and support during early labour for improving birth outcomes. Cochrane Database of Systematic Reviews; 4(CD011516): 62 p.

Lauzon, L., & Hodnett, E. D. (2009). Labour assessment programs to delay admission to labour wards. Ontario: Cochrane Database of Systematic Reviews, 2009; 3 (CD000936).

Lauzon, L., & Hodnett, E. D. (2013). Antenatal education for self-diagnosis of the onset of active labour at term. Ontario: Cochrane Database of Systematic Reviews, 4 (CD000935).

Lee, S. E., et al. (2008) Amniotic fluid prostaglandin concentrations increase before the onset of spontaneous labor at term. United Kingdom: The Journal of Maternal-Fetal and Neonatal Medicine, 21 (2): 89–94.

Mahalingam, G., & Venkateasan, M (2014). Mother’s knowledge of warning signs of pregnancy, labour and puerperium.: Int J Med Sci Public Health; 3: 720-722.

Marowitz, A. (2014). Caring for Women in Early Labor: Can We Delay Admission and Meet Women’s Needs? : Journal of Midwifery &Women’s Health; 59 (6): 645-650.

Meirowitz, N., et al. (2014). Implementing an Obstetric Triage Acuity Tool in a High-Volume Obstetric Unit. Washington: Obstetrics & gynecology.

Milfont, P. M. S., et. al.(2011). Exploratory study on the implementation of guidelines for a safe delivery and satisfaction of women. Niterói, RJ: Online Brazilian Journal of Nursing; 10 (3): 9p.

Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (2013). Avaliação da atenção ao pré-natal, ao parto e aos menores de um ano na Amazônia Legal e no Nordeste, Brasil, 2010. Brasília: Ministério da Saúde; 1: 32-43.

Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (2013). Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde; (1ª ed.) rev.: 46-49; 146-148.

Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de ações programáticas e estratégicas (2014). Caderneta da Gestante [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde. 31 p.

Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (2016). Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres: Ministério da Saúde; 230 p.

Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de ações programáticas e estratégicas (2012). Caderneta da Gestante [Internet]: Ministério da Saúde; 31 p.

Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (2017). Manual de Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia. Brasília: Ministério da Saúde; p.: 6-10; 14-17; 23; 28; 29 p. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_acolhimento_classificacao_risco_obstetricia_2017.pdf

Morse, N. L., et al. (2011). Mortalidade materna no Brasil: o que mostra a produção científica nos últimos 30 anos? Rio de Janeiro: Cad. Saúde Pública. 27 (4): 623-638.

Neal, J. L., et al. (2016). Pilot Study of Physiologic Partograph Use Among Low-Risk, Nulliparous Women With Spontaneous Labor Onset. Medford: J Midwifery Womens Health; 61:235–241.

Oliveira, K. K. D., et al. (2012). Conception of Nulliparous on Labor Obstetric and Delivery.Rio de Janeiro:R. pesq.: cuid. fundam. online, 4(3): 2627-35.

Østborg, T. B., Ronundstad, P.R., & Eggebø, T. M. (2017). Duration of the active phase of labor in spontaneous and induced labors. Copenhagen: Acta Obstet Gynecol Scand; 96(1): 120-127.

Paisley, K. S., Wallace, R., & Durant, P. G. (2011). The Development of an Obstetric Triage Acuity Toolv. Bankock: MCN; 35 (15): 290-296.

Pates, J. A., Mcintire, D. D., & Leveno, K. J. (2007). Uterine Contractions Preceding Labor.New York: Obstetrics & Gynecology; 110 (3): 566-569.

Polit, C. T., & Beck, C. T. (2011) Fundamentos de pesquisa em enfermagem: Avaliação de evidências para a prática da enfermagem: Editora Artmed, (7): 263-287.

Shub, A., et al. (2012). Do primigravidae and their carers have a realistic expectation of uncomplicated labour and delivery? A survey of primigravidae in late pregnancy, obstetric staff and medical students. Australian and New Zealand Journal of Obstetrics and Gynaecology; 52: 73–77.

Trae, K., et al. (2007). Follistatin serum concentrations during full-term labour in women – significant differences between spontaneous and induced labour. Cambridge: Reproduction; 134: 705–711.

Victora, C. G., et al. (2011). Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. The Lancet; 32-46.

Ye, Y. (2015). Effects of Patient-Controlled Epidural Analgesia on Uterine Electromyography During Spontaneous Onset of Labor in Term Nulliparous Women. Thousand Oaks: Reproductive Sciences; 22 (11): 1350-1357.

Zhao, Y., Zhang, J., Zamora, J., et al. (2017). Increases in caesarean delivery rates and change of perinatal outcomes in low- and middle-income countries: a hospital-level analysis of two WHO surveys. Paediatr Perinat Epidemiol; 31: 251–62.

Downloads

Publicado

01/05/2021

Como Citar

COSTA, I. F. A. F. da .; SOUSA, F. S. de .; FERREIRA, A. G. N. .; OLIVEIRA, F. A. de .; SOUZA, A. R. S. .; GUEDES, T. G. .; FRANÇA, I. S. X. de .; BAPTISTA, R. S. . Percepção de enfermeiros da rede cegonha sobre sinais do início do trabalho de parto. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 5, p. e14310514058, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i5.14058. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14058. Acesso em: 2 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde