Matocompetição em pastagem de Panicum maximum BRS Tamani
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14388Palavras-chave:
Comunidade infestante; Períodos de interferência; Rendimento de forragem.Resumo
Para a adoção de estratégias de manejo de plantas daninhas torna-se imprescindível o conhecimento dos períodos de interferência entre a comunidade infestante e a cultura de interesse econômico. Nesta pesquisa objetivou-se avaliar os efeitos da matocompetição na implantação da pastagem de Panicum maximum BRS Tamani e na rebrotação desta após o corte. Dois ensaios foram conduzidos em blocos ao acaso, com quatro repetições. No primeiro ensaio, a forrageira foi mantida em convivência com as plantas daninhas pelos períodos de 0, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56 e 63 dias após a emergência (DAE) da pastagem, e no segundo ensaio, a forrageira foi mantida sem a convivência das plantas daninhas pelos mesmos períodos até o corte da forrageira, aos 63 DAE. As parcelas foram mantidas livres da convivência de plantas daninhas por capinas manuais, conforme tratamento. A matocompetição se estabeleceu logo após a emergência da forrageira e reduziu o rendimento de forragem. O período crítico de prevenção da interferência de plantas daninhas na pastagem de P. maximum BRS Tamani situou-se entre 1(um) e se estendeu até aos 42 DAE. A interferência de plantas daninhas diminuiu a produção da forragem, bem como a porcentagem de cobertura vegetal, altura do dossel e perfilhamento da forrageira.
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