Comercialização de mudas e polpa de açaí (Euterpe oleracea Mart.) no Munícipio de Zé Doca – MA
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14634Palavras-chave:
Análise; Consumo; Rentabilidade; Valor nutritivo.Resumo
A presente pesquisa teve como finalidade analisar a viabilidade da comercialização de mudas e da polpa do açaí no município de Zé Doca, estado do Maranhão. O trabalho foi desenvolvido no município de Zé Doca/MA, local onde são produzidas e comercializadas as mudas de açaí (Euterpe oleracea Mart.). A coleta de dados utilizou como base o uso de questionários semiestruturados, aplicados de forma direta a quatro produtores do município, onde as informações obtidas pela pesquisa foram estruturadas pelo programa Microsoft Excel para produção de gráfico e análise dos dados. Os resultados com os comerciantes do fruto apontam uma significativa e crescente expansão do açaí no mercado local, com valores e análises de dados expressivos que especulam uma tendência desse crescimento econômico. Sua rentabilidade é consideravelmente alta quanto ao retorno econômico do agricultor familiar, a circulação do açaí local tem viés de mercado formal e informal para a geração de renda e sustento de famílias no espaço social, e surgimento crescente de consumo e suas disparidades de retorno econômico para o estado na produção do açaí. A partir da análise conclui-se que tanto a comercialização da muda quanto da polpa do açaí é rentável ao agricultor, tendo em vista que os gastos para a produção são baixos e a demanda para consumo só tende a aumentar trazendo benefícios socioeconômicos a esses produtores, porém faz-se necessário o apoio técnico para os comerciantes afim de orientá-los nas estratégias de comercialização de seus produtos.
Referências
Araújo, C. T. D., & Navegantes-Alves, L. F. Do extrativismo ao cultivo intensivo do açaí (Euterpe oleraceae Mart.) no estuário amazônico: perda de diversidade florística e riscos do monocultivo. Revista Brasileira de Agroecologia, 10(1).
Barcelos, I. B. et al. Qualidade microbiológica de polpas de açaí comercializadas no município de Ji – Paraná, Rondônia. Uniciências, 21(1), 21-24.
Cayres, C. A., Penteado, K. S., & Soares, C. M. Avaliação microbiológica de polpa de açaí congelada comercializada na cidade do Rio de Janeiro. I Congresso do Instituto Nacional de Frutos Tropicais.
Embrapa Amazônia Oriental. BRS Pai D’Égua - cultivar de açaizeiro irrigado de terra firme, 2019. https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/4707/brs-pai-degua---cultivar-de-acaizeiro-irrigado-de-terra-firme
Embrapa Amazônia Oriental. Cultivar de açaizeiro BRS Pará, 2005. https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/925/cultivar-de-acaizeiro-brs-para
Embrapa Cocais e Secretaria de Estado da Agricultura Familiar. Produtores de açaí no Maranhão, 2020. https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/50385220/produtores-de-acai-no-maranhao-terao-mais-acesso-a-tecnologias-de-manejo-e-recuperacao-de-acaizais
Farias Neto, J.T., Vasconcelos, M. A. M., & Silva, F. C. F. (2010) Cultivo, processamento, padronização e comercialização do açaí na Amazônia. Instituto Frutal – Fortaleza.
Homma, A. K. O. et al. (206) Açaí: novos desafios e tendências. Amazônia: Ciência & Desenvolvimento, 1(2), 7-23.
IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Estimativas da população residente com data de referência 1º de julho de 2020.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Agência IBGE. Safra de açaí foi de 1,1 milhão de toneladas em 2016. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/2012-agencia-de-noticias/noticias/16821-safra-de-acai-foi-de-1-1-milhao-de-toneladas-em-2016.html
Lima, E. U. et al. O arranjo produtivo local (APL) do açaí na ilha de Arumanduba (Abaetetuba/PA): Um estudo de caso na comunidade Nossa Senhora da Paz. In: Congresso da sociedade brasileira de economia, administração e sociologia rural, 51, 2013, Belém, PA. Novas fronteiras da agropecuária no Brasil e na Amazônia: desafios da sustentabilidade: Anais. Belém, PA: SOBER, 2013.
Lima, M. A. V., Maia, L. F. T. Alves, Gomes Da Silva, J. L. (2008) O potencial econômico do açaí na mesorregião do Marajó. X Encontro Latino Americano de Iniciação Cientifica e VI Encontro Latino de Pós-Graduação, Universidade do Vale do Paraíba.
Nogueira, A. K. M. As tecnologias utilizadas na produção de açaí e seus benefícios socioeconômicos no Estado do Pará. 2011. 79 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais - Universidade Federal Rural da Amazônia.
Oliveira, M. S. P. Biologia floral do açaizeiro em Belém, PA. Embrapa Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento08.
Smiderle, O. J., & Souza, A. G. (2016) Production and quality of Cinnamomum zeylanicum Blume seedlings cultivated in nutrient solution. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, 11(2), 104-110.
Zeist, A. R., Resende, J. T. V., Pozzebon, B. C., Gabriel, A., Silva, A. A., & Zeist, R. A. (2019) Combination of solarization, biofumigation and grafting techniques for the management of bacterial wilt in tomato. Horticultura Brasileira, 37(3), 260-265.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Claudia Reis Pereira ; Anna Paula Melo Costa; Antonio da Conceição Sousa Filho; Carmen Hellen da Silva Rocha; Gildênia Lima Monteiro; Andréa de Vasconcelos Freitas Pinto; Maria José de Holanda Leite
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.