Funções essenciais de saúde pública genômica em saúde pública no Equador

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14731

Palavras-chave:

Funções básicas de saúde pública; Equador; Genética médica; Políticas públicas; Assistência médica.

Resumo

Objetivo: este artigo tem como objetivo analisar as FESP em MG, no Equador, como uma estrutura para integrá-la à prática clínica. Visa também contribuir para o debate científico e social sobre o papel do MG, considerando-o o campo mais avançado da ciência na atualidade. Contexto: as Funções Essenciais de Saúde Pública (FESP) são ações com finalidades específicas necessárias para atingir o objetivo central da Saúde Pública (AP), que é melhorar, promover, proteger e restaurar a saúde da população por meio da ação coletiva. A Genética Médica (MG) e a Genômica ainda estão em construção entre as políticas públicas, principalmente nos países em desenvolvimento, e merecem um aprofundamento neste contexto. Discussão: Entendemos a saúde coletiva como uma prática social interinstitucional e interdisciplinar, que envolve o Estado e a sociedade civil, que visa proteger e melhorar a saúde das pessoas. Implica intervenções na população ou na comunidade; inclui a responsabilidade de garantir o acesso e a qualidade dos cuidados de saúde. Dentro dessa prática estão as FESP, definidas como ações realizadas com finalidades específicas necessárias para atingir o objetivo central da Prática de HP. O funcionamento de cada função depende de uma definição suficiente de conteúdo, objetivos e atividades e da atribuição específica de quem é responsável pela sua execução. Conclusão: As FESP orientam as políticas públicas de saúde na América Latina e no Equador. É imprescindível que, desse ponto de vista, a genética médica e a genômica sejam incluídas como prioridade nas políticas públicas do país. Nesta revisão, propomos as atividades a serem implementadas neste contexto. Este desafio requer liderança política e científica.

Biografia do Autor

Fabricio González-Andrade, Universidad Central del Ecuador, Facultad de Ciencias Médicas

Fabricio González-Andrade
Universidad Central del Ecuador, Facultad de Ciencias Médicas, Unidad de Medicina Traslacional, Iquique N14-121 y Sodiro-Itchimbía, 170403, Quito, Ecuador.

Referências

Aswini, Y. B., & Varun, S. (2010). Genetics in public health: Rarely explored. Indian journal of human genetics, 16(2), 47–54. https://doi.org/10.4103/0971-6866.69326

Battista, R. N., Blancquaert, I., Laberge, A. M., van Schendel, N., & Leduc, N. (2012). Genetics in health care: an overview of current and emerging models. Public health genomics, 15(1), 34–45. https://doi.org/10.1159/000328846

Brand, A., Brand, H., & Schulte in den Bäumen, T. (2008). The impact of genetics and genomics on public health. European journal of human genetics: EJHG, 16(1), 5–13. https://doi.org/10.1038/sj.ejhg.5201942

Burton, P. R., Tobin, M. D., & Hopper, J. L. (2005). Key concepts in genetic epidemiology. Lancet, 366(9489), 941–951. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(05)67322-9

Christianson, A., & Modell, B. (2004). Medical genetics in developing countries. Annual review of genomics and human genetics, 5, 219–265. https://doi.org/10.1146/annurev.genom.5.061903.175935

Conejero, J. S., Godue, C., Gutiérrez, J. F., Valladares, L. M., Rabionet, S., Concha, J., Valdés, M. V., Gómez, R. D., Mujica, O. J., Cabezas, C., Lucano, L. L., & Castellanos, J. (2013). Competencias esenciales en salud pública: un marco regional para las Américas [Core competencies in public health: a regional framework for the Americas]. Revista panamericana de salud publica = Pan American journal of public health, 34(1), 47–53.

Etchegary, H., Green, J., Parfrey, P., Street, C., & Pullman, D. (2015). Community engagement with genetics: public perceptions and expectations about genetics research. Health expectations: an international journal of public participation in health care and health policy, 18(5), 1413–1425. https://doi.org/10.1111/hex.12122

González-Andrade, F., & López-Pulles, R. (2010). Ecuador: public health genomics. Public health genomics, 13(3), 171–180. https://doi.org/10.1159/000249817

González-Andrade, F., & López-Pulles, R. (2012). Congenital malformations in Ecuadorian children: urgent need to create a National Registry of Birth Defects. The application of clinical genetics, 3, 29–39. https://doi.org/10.2147/tacg.s8794

González-Andrade, F., Aguinaga-Romero, A., Vallejo, F. (2012) Implementation of the National Policy of Genetics in Human Health: axis of a new paradigm in Ecuador. [Implementación de la Política Nacional de Genética en Salud Humana: eje de un nuevo paradigma en Ecuador]. En: Memorias de la Cuba Salud 2012, Convención Internacional de Salud Pública, Reunión Internacional de Genética Comunitaria, Diciembre 2012: 7718-28. ISBN: 978-959-212-811-8 (versión digital). http://www.convencionsalud2012.sld.cu/index.php/convencionsalud/2012/paper/view/2239/799

Halliday, J. L., Collins, V. R., Aitken, M. A., Richards, M. P., & Olsson, C. A. (2004). Genetics and public health--evolution, or revolution? Journal of epidemiology and community health, 58(11), 894–899. https://doi.org/10.1136/jech.2003.018515

Kaye C. I. (2012). Genetic service delivery: infrastructure, assessment, and information. Public health genomics, 15(3-4), 164–171. https://doi.org/10.1159/000335552

Knottnerus J. A. (2003). Community genetics and community medicine. Family practice, 20(5), 601–606. https://doi.org/10.1093/fampra/cmg519

Monje-Vargas JA (2013). Mission "Manuela Espejo", paradigm of solidarity turned into State policy in Ecuador. [Misión "Manuela Espejo", paradigma de la solidaridad convertida en política de Estado en Ecuador]. Rev Cubana Salud Pública, 39(3): 598-608. http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0864-34662013000300014&lng=es.

Rogowski, W. H., Grosse, S. D., & Khoury, M. J. (2009). Challenges of translating genetic tests into clinical and public health practice. Nature reviews. Genetics, 10(7), 489–495. https://doi.org/10.1038/nrg2606

Smerecnik, C. M., Mesters, I., de Vries, N. K., & de Vries, H. (2009). Alerting the general population to genetic risks: the value of health messages communicating the existence of genetic risk factors for public health promotion. Health psychology: official journal of the Division of Health Psychology, American Psychological Association, 28(6), 734–745. https://doi.org/10.1037/a0016386

Ten Kate L. P. (2005). Community genetics: a bridge between clinical genetics and public health. Community genetics, 8(1), 7–11. https://doi.org/10.1159/000083330

Ten Kate, L. P., Al-Gazali, L., Anand, S., Bittles, A., Cassiman, J. J., Christianson, A., Cornel, M. C., Hamamy, H., Kääriäinen, H., Kristoffersson, U., Marais, D., Penchaszadeh, V. B., Rahman, P., & Schmidtke, J. (2010). Community genetics. Its definition 2010. Journal of community genetics, 1(1), 19–22. https://doi.org/10.1007/s12687-010-0007-z

Woodhouse, C., Lopez Camelo, J., & Wehby, G. L. (2014). A comparative analysis of prenatal care and fetal growth in eight South American countries. PloS one, 9(3), e91292. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0091292 Castilla, E. E., & Orioli, I. M. (1986). Prevalence rates of microtia in South America. International journal of epidemiology, 15(3), 364–368. https://doi.org/10.1093/ije/15.3.364

Zwanikken, P. A., Alexander, L., Huong, N. T., Qian, X., Valladares, L. M., Mohamed, N. A., Ying, X. H., Gonzalez-Robledo, M. C., Linh, l., Wadidi, M. S., Tahir, H., Neupane, S., & Scherpbier, A. (2014). Validation of public health competencies and impact variables for low- and middle-income countries. BMC public health, 14, 55. https://doi.org/10.1186/1471-2458-14-55

Downloads

Publicado

25/04/2021

Como Citar

GONZÁLEZ-ANDRADE, F.; AGUINAGA-ROMERO, G. Funções essenciais de saúde pública genômica em saúde pública no Equador. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 5, p. e1610514731, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i5.14731. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14731. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde