Probióticos naturais para a prevenção e tratamento de doenças crônicas: Uma revisão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14930Palavras-chave:
Doenças Crônicas; Probióticos; Alimentação.Resumo
Para a promoção e a proteção da saúde, a alimentação e nutrição são consideradas requisitos básicos, dado que elas possibilitam a afirmação do potencial de crescimento e desenvolvimento humano com qualidade de vida. Nos últimos anos a substituição de uma alimentação caseira e natural por alimentos industrializados, afetando a população em geral influenciando negativamente o processo de saúde/doença. Essa revisão pretende explanar como os probióticos pode afetar nas doenças crônicas. Utilizou-se bases científicas como Scielo, Pubmed e Periódicos, onde foram selecionados os artigos que mais se encaixam no tema. Esse trabalho mostrou a importância dos probióticos para as doenças crônicas e também a necessidade de novas pesquisas para mais confirmações científicas.
Referências
American Gut. (2018). http://americangut. org/].
Anadón, A., & Martínez-larranaga, M. (2006). MARTÍNEZ M. Probióticos para nutrição animal na Europa União. Regulamentação e avaliação de segurança. Regul. Toxicol. Pharmacol. 45, 91-95.
Andersson, U., et al. (2010). Probióticos diminuem a glicose plasmática no camundongo C57BL / 6J alimentado com alto teor de gordura. Benef. Microbes. 1: 189-196.
Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea. (1999). https://issuu.com/informecaisan/docs/guiaalimentarpopulacaobrasileira_20.
Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA). (2013). O relatório de síntese da União Europeia sobre tendências e fontes dezoonoses, agentes zoonóticos e surtos de origem alimentar em 2011. EFSA J. 3129, 1–250.
Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA). (2017). Parecer científico sobre a atualização da lista de QPS recomendados agentes biológicos adicionados intencionalmente a alimentos ou rações, conforme notificado à EFSA (atualização de 2017). EFSA J. 15,1–177.
Aw, W., & Fukuda, S. (2018). Entendendo o papel do ecossistema do intestino em diabetes mellitus.J. Diabetes Invest. 9 ,5-12.
Balakumar, M., et al. (2016). Melhoria na tolerância à glicose e sensibilidade à insulina por cepas probióticas de origem intestinal indiana em camundongos C57BL / 6J alimentados com dieta rica em gordura. Eur J Nutr.
Barbosa, K., et al. (2010). Estresse oxidativo: conceito, implicações e fatores moduladores.
Revista de Nutrição, 23(4), 629-643.
Bashiardes, S., et al. (2016). Fígado gordo não alcoólico e microbiota intestinal. Mol Metab. 5 (9): 782-794.
Berggren, A., et al. (2011). Estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo usando novos lactobacilos probióticos para fortalecer a defesa imunológica do corpo contra infecções virais. Eur J Nutr. 50, pp. 203 – 210.
Bezerra, M., et al. (2015). Iogurte congelado caprino produzido com polpa de fruta de jambolã fresca e seca por atomização (Eugenia jambolana Lam) e Bifidobacterium animal subespécie lactis BI-07. Ciência Alimentar e Tecnologia, 1, 1-6.
Boge, T., et al. (2009). Uma bebida láctea fermentada com probióticos melhora a resposta dos anticorpos à vacinação contra a gripe em idosos em dois ensaios clínicos randomizados. Vacina. 27, pp. 5677 – 5684.
Cambiaghi, L., et al. (2013). Os probióticos na odontologia: história, conceitos e aplicações na periodontia. Perionews. 7 (1):18-24.
Castelli, V., et al. (2018). Probiótico DSF neutraliza a dor neuropática induzida por quimioterapia. Oncotarget. 9 (46): 27998-28008.
Catana, C., et al. (2011). A interleucina-17 é um biomarcador pró-aterogênico? Roma. Arco. Microbiol. Immunol. 70, 124–128.
Chang, C., et al. (2018). Lactobacillus casei variedade rhamnosus probiótico atenua preventivamente a lesão intestinal induzida por 5-fluorouracil / oxaliplatina em um modelo de câncer colorretal singênico. Fronteiras em Microbiologia. 9: 983.
Damião, A., et al. (2009). Probióticos. In: Waitzberg LD. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. (4ª ed.): Editora Atheneu.
De Vrese, M., et al. (2006). As bactérias probióticas reduziram a duração e a gravidade, mas não a incidência de episódios de resfriado comum em um ensaio duplo-cego, randomizado e controlado. Vacina. 24, pp. 6670 – 6674.
Ditz, B., et al. (2020). Perfil do microbioma do escarro na DPOC: além da detecção singular de patógenos. Tórax. 75: 338 - 344.
Domingo, J. (2017). Revisão do papel dos probióticos nas doenças gastrointestinais em adultos. Gastroenterologia e Hepatologia. 40: 417–429.
Ejtahed, H.-S., et al. (2019). Suplementação de probióticos para o gerenciamento da obesidade: Uma revisão sistemática de estudos com animais e ensaios clínicos. J. Funct. Alimentos. 52: 228-242.
Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas.
Festi, D., et al. (2014). Microbiota intestinal e síndrome metabólica. Mundo J Gastroenterol. 20 (43): 16079-16094.
Foligné, B., Daniel, C., & Pot, B. (2013). Probióticos da pesquisa ao mercado: as possibilidades, riscos e desafios. Opinião Atual em Microbiologia, 16, 284-292.
Francino, M. (2014). Desenvolvimento precoce da microbiota intestinal e saúde imune. Patógenos. 3(3), 769-790.
Gaggia, F., Mattarelli, P., & Biavati, B. (2010). Probióticos e prebióticos na alimentação de animais para produção segura de alimentos. Int. J. Food Microbiol. 141, S15 – S28.
Ganguly, N., et al. (2011). ICMR-DBT Diretrizes para avaliação de probióticos em alimentos. Indian J Med Res. 134: 22-5.
Gao, Q., Chen, Y., & Fang, J. (2020). 2019 nova infecção por corona vírus e trato gastrointestinal. J Dig Dis. 21: 125 - 126.
Gata, V., et al. (2017). Tumor infiltrando linfócitos como fator prognóstico no melanoma maligno. Revisão da literatura. J. BUON. 22, 592–598.
Gavanski, D., Baratto, I., & Gatti, R. (2015). Avaliação do hábito intestinal e ingestão de fibras alimentares em uma população de idosos. Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento. São Paulo. 9(49). 3-11.
Hemarajata, P., & Versalovic, J. (2013). Efeitos dos probióticos na microbiota intestinal: mecanismos de imunomodulação intestinal e neuromodulação. Avanços terapêuticos em Gastroenterologia. 6 (1): 39-51.
Hung, S., Tseng, W., & Pan, T. (2016). Lactobacillus paracasei subsp. paracasei NTU 101 melhora a tolerância à glicose diminuída induzida por uma dieta rica em gordura e frutose em ratos Sprague-Dawley. J. Funct. Foods. 24, 472-481.
Iwase, T., et al. (2010). Staphylococcus epidermidis Esp inibe a formação de biofilme de Staphylococcus aureus e colonização nasal. Nature. 465: 346 - 349.
Kasińska, M., & Drzewoski, J. (2015). Efetividade dos probióticos na diabetes tipo 2: uma meta-análise. Pol Arch Med Wewn. 125 (11): 803-13.
Kim, J., & Sears, D. (2010). TLR4 e resistência à insulina. Gastroenterol Res Pract. pii: 212563.
Klein, S., & Fassina, P. (2015). Relação entre o consumo de alimentos funcionais e alterações fisiológicas em praticantes de atividade física. Caderno Pedagógico. Lajeado, 12(1), 22-35.
Kollef, M. (2005). O que é pneumonia associada à ventilação mecânica e por que ela é importante? Respir Care. 50: 714 - 721; discussão 721-724.
Kumar, M., et al. (2010). Atributos de probióticos que previnem o câncer: uma atualização. Int. J. Food Sci. Nutr. 61, 473-496.
Kuper, H., Adami, H., & Trichopoulos, D. (2000). Infecções como uma das principais causas evitáveis de câncer humano. J. Intern. Med. 248, 171-183.
Lehtoranta, L., Pitkäranta, A., & Korpela, R. (2014). Probióticos em infecções por vírus respiratórios. Eur J Clin Microbiol Infect Dis. 33: 1289 - 1302.
Levit, R., et al. (2018). Efeito protetor da cepa Lactobacillus plantarum CRL2130 com superprodução de riboflavina na mucosite intestinal em camundongos. Nutrição. 54: 165-72.
Martins, D., Walder, B., & Rubiatti, A. (2010). Educação nutricional: atuando na formação de hábitos alimentares saudáveis de crianças em idade escolar. Ver Simbiologias. 3(4):86-102.
Masood, M., et al. (2011). Efeitos benéficos das bactérias do ácido lático sobre seres humanos. Microbiologia de revisão crítica. 37: 91–8.
Miquel, S., et al. (2013). Faecalibacterium Prausnitzii e saúde intestinal humana. Opinião atual Microbiologia. 6 (3): 255-61.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. (1ª ed.) Brasília-DF.
Morais, M., & Jacob, C. (2006). O papel dos probióticos e prebióticos na prática pediátrica. J Pediatr.82 (5): S189-S197.
Naderi, A., et al. (2014). Estudo dos efeitos antagônicos de cepas de Lactobacillus como probióticos em bactérias multirresistentes (MDR) isoladas de infecções do trato urinário (UTIs). Jornal Iraniano de Ciências Médicas Básicas. 17 (3): 201.
Oliveira, A. (2009). O papel dos simbióticos na prevenção, tratamento e modulação da resposta inflamatória em pacientes com carcinoma colorretal. Revista interdisciplinar de estudos experimentais. 1 (4):23-31.
Paixão, L., & dos Santos, F. (2016). Colonização da microbiota intestinal e sua influência na saúde do hospedeiro. Universitas: Ciências da Saúde, 14(1), 85-96.
Prithy, R., & Yoshinori, M. (2012). Avanços recentes no papel de probióticos na inflamação humana e na saúde intestinal, J. Agric.Food Chem. 60, 8249–8256.
Sáez-lara, M., et al. (2016). Efeitos de probióticos e simbióticos na obesidade, síndrome de resistência à insulina, diabetes tipo 2 e doença hepática gordurosa não alcoólica: uma revisão de ensaios clínicos em humanos. Int J Mol. Sci. 17 (6).
Satokari, R., et al. (2014). Transplante fecal Tratamento da colite não-infecciosa induzida por antibióticos e acompanhamento da microbiota a longo prazo. Relatos de Casos em Medicina, Nova York, 2014(913867), 1-7, nov.
Siempos, I., Ntaidou, T., & Falagas, M. (2010). Impacto da administração de probióticos na incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica: uma meta-análise de ensaios clínicos randomizados. Crit Care Med. 38: 954 - 962.
Simon, O. (2005). Microrganismos como aditivos para a alimentação animal - Probióticos. Adv. Porco Prod. 16, 161-167.
Singh, V., et al. (2012). Lactobacillus acidophilus regula positivamente a expressão e função intestinal de NHE3, alt. J. Physiol: Gastrointest. Physiol of the liver. 303, G1393- G1401.
Sudhakar, R., et al. (2011). Bactérias na saúde bucal – probióticos e prebióticos uma revisão. Jornal Internacional de Pesquisa Biológica e Médica. 2 (4): 1226-1233.
Sun, Q., et al. (2019). Análise de mecanismo de glicose melhorada homeostase e metabolismo do colesterol em ratos obesos induzidos com alto teor de gordura tratados com La-SJLH001 via transcriptômica e culturômica. Food Funct. 10, 3556.
Theodorakopoulou, M., et al. (2013). Controvérsias no manejo do doente crítico: o papel dos probióticos. Int J Antimicrob Agents. 42: S41 - S44.
Tlaskalová-Hogenová, H., et al. (2004). Bactérias comensais (microflora normal), imunidade da mucosa e doenças inflamatórias e autoimunes crônicas. Immunol Lett. 93 (2-3): 97-108.
Toloni, M., et al. (2011). Introdução de alimentos industrializados e de alimentos de uso tradicional na dieta de crianças de creches públicas no município de São Paulo. Revista de Nutrição de Campinas, São Paulo, 24(1), 61-70, jan./fev.
Tremaroli, V., & Bäckhed, F. (2012). Interações funcionais entre a microbiota intestinal e o metabolismo do hospedeiro. Natureza. 489 (7415): 242-9.
Uccello, M., et al. (2012). Papel potencial dos probióticos na prevenção do câncer colorretal. BMC Cirurgia. 12 (Supl.1): S35.
Yun, S., Park, H., & Kang, J. (2009). Efeito de Lactobacillus gasseri BNR17 nos níveis sanguíneos de glicose e peso corporal em um rato modelo de diabetes tipo 2. J Appl Microbiol. 107: 1681-1686.
Zhang, Y., et al. (2015). Impactos das bactérias intestinais na saúde e doenças humanas. Revista Internacional de Ciências Moleculares. 16(4), 7493-7519.
Zhu, A., et al. (2015). Diferenças interindividuais no conteúdo gênico de espécies bacterianas do intestino humano. Genoma Biol. 16:82.
Saad, S. (2006). Probióticos e prebióticos: o estado da arte. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. São Paulo. 42(1). 1-16.
Soares, B., & Navarro, A. (2010). Avaliação dos níveis séricos de imunoglobulina a e consequente resposta do sistema imunológico mediante a suplementação de probióticos e a prática de natação. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. 4(24). 494-501.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Brena Lopes Miranda ; Kelly Maria Rêgo da Silva; Thalia Tauany de Sousa Barbosa; Diêgo de Oliveira Lima; Maria Lúcia de Moura Rocha Barbosa; Juciara Carvalho de Oliveira; Higo José Neri da Silva ; Antony Charles Oliveira do Nascimento; Suely Moura Melo ; Keylla da Conceição Machado; Kivia Ludmilla Carvalho Ferreira; Ag-Anne Pereira Melo de Menezes; Gabriel Franco de Sousa; Kananda Pereira Almeida; Amanda Miranda da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.