Níveis séricos de vitamina D em crianças e adolescentes com excesso de peso e obesidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1496

Palavras-chave:

Vitamina D; Crianças; Adolescentes; Sobrepeso; Obesidade.

Resumo

O presente estudo teve por objetivo verificar os níveis de vitamina D em crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade. Trata-se de um estudo do tipo transversal, realizado com crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 18 anos devidamente matriculados em escolas municipais de um município do Maranhão. No estudo foi avaliado os níveis séricos de vitamina D em 9 crianças e adolescentes, onde observou-se um valor médio de 28,8 ng/ml (DP ± 5,73) entre os participantes do estudo caracterizando-o como insuficiente segundo o valor de referência estabelecido. Entretanto, quando comparado os níveis séricos entre os sexos, constatou-se que o sexo masculino (30,26ng/ml ± 4,3) apresentou níveis mais elevados da vitamina do que no sexo feminino (26,05ng/ml ± 7,07). Quando classificado os valores de níveis séricos obtidos no estudo, observou-se que a maioria se apresentou na faixa de insuficiência e suficiência de vitamina D, ambos com 44,4%. Em relação à insuficiência da vitamina entre os sexos, verificou-se que o masculino e feminino apresentaram percentual igual (22,2%). 

Referências

Alves, M. et al. (2013). Vitamina D- importância da avaliação laboratorial. Revista Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, 8(1), 32-39.

Andreto, L. M. et al. (2006). Fatores associados ao ganho ponderal excessivo em gestantes atendidas em um serviço público de pré-natal na cidade de Recife, Pernambuco, Brasil.

Caderno de Saúde Pública, 22(11), 2401-2409.

Brasil. (2010). Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009: antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil, Rio de Janeiro: IBGE.

Brasil. Ministério da Saúde. (2004). Vigilância alimentar e nutricional - Sisvan: orientações básicas para a coleta, processamento, análise de dados e informação em serviços de saúde. – Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. (2007). Curvas de Crescimento da Organização Mundial da Saúde – OMS. Disponível em:http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_vigilancia_alimentar.php?conteudo=curvas_de_cres cimento. Acesso em: 20/07/2019.

Brasil. (2012). Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012.

Brasília. Disponível em: http://www.conselho.saude.gov.br/web_comissoes/conep/index.html.

Acesso em: 20/07/2019.

Hernández, H. R. et al. (2013). Obesity and Inflammation: Epidemiology, Risk Factors, and Markers of Inflammation. International Journal of Endocrinology, 20(13).

Kimball, S, Fuleihan.; G, Vieth, R. (2008). Vitamin D: a growing perspective. Clinical Laboratory Sciences, 45(4, p. 339-414.

Linhares, E. V. L. (2012). Determinação da vitamina d e sua relação com a resistência à Insulina em pacientes diabéticos tipo 2. Dissertação (Mestrado em Alimentos e Nutrição).

Universidade Federal do Piauí, Teresina.

Lourenco, B. H.; Willett, L.; Cardoso, W. C. (2014). Action study team fto genotype, vitamin d status, and weight gain during childhood. Diabetes.

Martins, D. (2007). Prevalence of cardiovascular risk factors and the serum levels of 25hydroxyvitamin D in the United States: data from the Third National Health and Nutrition Examination Survey. American Medical Association, 167(1), 1159-1165.

Mori, J. D. et al. (2015). Deficiência de vitamina D em crianças e adolescentes obesos.

Revista Brasileira de Nutrição Clínica, 30(2), 116-119.

Pereira, L. (2006). Obesidade na adolescência: a importância de bons hábitos alimentares.

Revista Adolescência e Saúde, 3(1).

Peters, B. S. et al. (2012). The influence of breakfast and dairy products on dietary calcium and vitamin D intake in postpubertal adolescents and young adults. Journal of Human Nutrition and Dietetics, 25(1), 69-74.

Reis, J. P. et al. (2008). Relation of 25‐hydroxyvitamin D and parathyroid hormone levels with metabolic syndrome among US adults. European Journal of Endocrinology, 159(1), 41‐48.

Sadoyama, S. P. A. (2013). Processos de compreensão leitora de alunos do 4º ano de uma escola municipal de Catalão-Goiás. Anais do SILEL, 3(1).

Schuch, N. J.; Garcia, V. C.; Martini, L. A. (2009). Vitamina D e doenças

endocrinometabólicas. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabolismo, 53(5), 625633.

Sun, X.; ZemeL, M. B. (2008). 1 Alpha, 25 hihydroxyvitamin D and corticosteroid regulate adipocyte nuclear vitamin D receptor. International Journal of Obesity's, 32(1), 1305‐1311.

Turer, C. B.; Lin, H.; Flores, G. (2013). Prevalence of vitamin D deficiency among overweight and obese US children. Pediatrics, 131(1), 152-161.

Valerio, G. et al. (2006). Determinants of weight gain in children from 7 to 10 years.

Nutrition, Metabolism & Cardiovascular Diseases, 16(3), 272-278.

Valtueña, J. et al. (2013). Factors Associated with vitamin D deficiency in European adolescents. Journal of nutritional science and vitaminology, 59(1), 161-171.

Vanchinathan, V.; Lim, H. W. (2012). A dermatologist’s perspective on vitamin d. MAYO CLIN PROC, 87(4), 372-380.

Vimaleswaran, K. S. et al. (2013). Causal relationship between obesity and vitamin D status: bi-1directional Mendelian randomization analysis of multiple cohorts. PLOS Medicine, 10(2).

Downloads

Publicado

01/01/2020

Como Citar

MACEDO, J. L.; BRITO, A. N. M. de; CARVALHO, S. de L.; RAMOS, S. M. N.; OLIVEIRA, A. S. da S. S.; ASSUNÇÃO, M. de J. S. M. Níveis séricos de vitamina D em crianças e adolescentes com excesso de peso e obesidade. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 1, p. e43911496, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i1.1496. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/1496. Acesso em: 4 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão