Estresse oxidativo associado à prática de exercício físico com videogame ativo: Suplementação nutricional como fator antioxidante

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14986

Palavras-chave:

Estresse oxidativo; Radicais livres; Atividade física; Obesidade.

Resumo

Objetivo: mostrar como os mecanismos antioxidantes ocorrem no corpo humano e investigar os parâmetros de estresse oxidativo e sua relação com o exercício físico, revelando pesquisas que indicam meios para evitar esse processo, tentando prevenir doenças que aparecem com a prática inadequada de exercícios. Métodos: o estudo se constitui numa revisão de literatura sobre estresse oxidativo associado à prática de exercícios, segundo a interpretação e análise crítica do próprio autor. Tal método de pesquisa envolve a síntese de artigos já publicados, permitindo construir a análise da literatura científica. As bases de dados utilizadas para a busca foram Bireme, medline, Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Pubmed. Resultados: Os resultados mostram que a prática regular de exercícios físicos associada a bons hábitos alimentares influencia na redução da prevalência de síndrome metabólica e aumento da concentração de glutationa e a proteção antioxidante total.Conclusão:exercícios físicos intensos e exaustivos promovem um desequilíbrio entre agentes oxidantes e antioxidantes e são os fatores mais importantes na formação do estresse oxidativo, a prática regular de exercícios físicos é considerada um fator de grande relevância na modulação do estresse oxidativo.

Biografia do Autor

Rayli Maria Pereira da Silva, Centro Universitario Unifacisa

 

Enfermeira, Mestre em Saúde Pública pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, especialista em enfermagem obstétrica e urgência, emergência e UTI. Docente do curso de enfermagem no Centro Universitário UNIFACISA

Mônica Oliveira da Silva Simões, Universidade Estadual da Paraíba

Graduação em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Estadual da Paraíba (1986), graduação em Licenciatura Plena Em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba (1990), mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal da Paraíba (1996), doutorado em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos pela Universidade Federal da Paraíba (2003) e Pós-Doutorado na Universidade de São Paulo, USP (2014), nas grandes áreas: ciências da saúde, grande área: ciências biológicas / área: farmacologia, grande área:ciências biológicas / área: bioquímica. Atualmente é professor Doutor Associado nível B da Universidade Estadual da Paraíba, nas disciplina de bioquímica básica e bioquímica metabólica na graduação e políticas públicas no mestrado de Saúde Pública e farmacocinética avançada no mestrado de Ciências Farmacêuticas. Líder do grupo de pesquisa em Assistência Farmacêutica. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Farmácia, atuando principalmente nos seguintes temas: reações adversas,bioensaios farmacológicos, controle de qualidade, uso racional de medicamentos, desenvolvimento de medicamentos e plantas medicinais, farmacovigilância , interações medicamentosas, assistência farmacêutica, medicamentos essenciais na atenção básica. Na área da Saúde Coletiva, tem experiência em Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCTN), Pesquisadora do Núcleo de Estudos em Pesquisas Epidemiológias (NEPE) e pesquisadora do Grupo de pesquisa em Doenças Metabólicas (GEDOM).

Anahi Cézar de Lima Lins, Universidade Estadual da Paraíba

Mestra em Saúde Pública pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Professora da pós-graduação de Enfermagem em Obstetrícia da Faculdade Santa Maria de Cajazeiras (FSM). 

Amanda Maria Guimarães Barros, Universidade Estadual da Paraíba

Mestra em Saúde Pública pela Universidade Estadual da Paraíba. Bacharel em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

Shirley Pereira da Paiva Alves, Universidade Estadual da Paraíba

Mestre em Saúde Pública - UEPB (2018-2020). Integra o Núcleo de Estudos e Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Estadual da Paraíba (NEPE), associado ao Centro de Obesidade Infantil (COI), criado por parceria entre a UEPB e a Secretaria de Saúde do Município de Campina Grande-PB. Especialista em nutrição clínica - FIP (2013).

Anna Larissa Veloso Guimarães, Universidade Estadual da Paraíba

Mestra  em Saúde Pública pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB. Atualmente, integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Estadual da Paraíba (NEPE)

Danielle Franklin de Carvalho, Universidade Estadual da Paraíba

Farmacêutica graduada pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB (2001) com habilitação em Análises Clínicas (2002) e Mestre em Saúde Coletiva (2006) pela mesma Instituição. Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE (2011),  professora permanente e membro do colegiado do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública; coordenadora e pesquisadora do Núcleo de Estudos, Extensão e Pesquisas em Epidemiologia (NEPE); membro do Grupo de Estudos em Doenças Metabólicas (GEDOM), vinculado ao Centro de Obesidade Infantojuvenil (COI), criado por parceria entre a UEPB e a Secretaria de Saúde do Município de Campina Grande-PB; membro da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) e pesquisadora do "Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas e Gestão de Serviços de Saúde (GEPPGESS)", vinculado à Universidade Federal de Campina Grande. 

Carla Campos Muniz Medeiros, Universidade Estadual da Paraíba

Graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Pernambuco (1986-1991), residência médica em pediatria e endocrinologia pediátrica pela FCM-UNICAMP (1992- 1996), mestrado(1998) e doutorado(2005) em Saúde da Criança e do Adolescente pela FCM-UNICAMP), especialização em Nutrologia pela Santa Casa de Misericórdia (2012). Foi Preceptora da residência médica em pediatria e endocrinologia geral da Universidade Federal de Campina Grande (2003-2007). Atualmente é professora Associada A da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Orientadora dos Programas de Pós-Graduação do mestrado em Saúde Pública da UEPB e do mestrado associado em enfermagem UPE/UEPB. Possui os títulos de Especialista em Pediatria pela SBP e em Endocrinologia Pediátrica pela SBP e SBEM. Pesquisadora do Núcleo de Estudos em Pesquisas Epidemiológias (NEPE) e líder do Grupo de pesquisa em Doenças Metabólicas (GEDOM). É coordenadora do Centro de Obesidade Infantil, serviço de referência em atendimentos a crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade. Revisora da Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, Genes and Nutrition e do Journal of Nursing UFPE online. Membro associado da Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Associação Brasileira de Estudos para Obesidade e da Síndrome Metabólica. Desenvolve estudos nas linhas de pesquisas obesidade e suas co-morbidades, síndrome metabólica, risco cardiovascular.

Referências

Becker, L. K., Pereira, A. N., Pena, G. E., Oliveira, E. C., & Silva, M. E. (2016). Efeitos da suplementação nutricional sobre a composição corporal e o desempenho de atletas: uma revisão. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. v. 10. n. 55. p.93-111 Jan./Fev.

Brasil. Ministério da Saúde. (2011).Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022.Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.

Fernandes, R. L., Araújo, J. R., Trigo, R. W. M., Pussieldi, G. A. (2017). Relação entre estresse oxidativo, atividade física e desempenho escolar em adolescentes. ArqCien Esp;5(2):37-39.

Fidelix, Y.L., Farias Júnior, J. C., Lofrano-Prado, M. C., Guerra, R. L. F., Cardel, M., & Prado, W. L. Multidisciplinary intervention in obese adolescents: predictors of dropout. Einstein. 2015; 13 (3): 388–94.

Francisqueti, F. V., Chiaverini, L. C. T., Santos, K. C., Minatel, I. G., Ronchi, C. B., Ferron, A. J. T., Ferreira, A. L. A., & Corrêa, C. R. (2017). The role of oxidative stress on the pathophysiology of metabolic syndrome. Ver assoc Med Bras. 63(1) : 85-91.

França, M. L., Souza, S. S., & Marques, N. S. F. (2017). Benefícios da prática de exercício físico em pacientes com síndrome metabólica. DECiência em Foco; 1(1):30-47.

Gasparovik, A. C., Zarkovic, N., Zarkivic, K., Semen, K., Kaminskyy, D., Yelisyeyeva, O., & Bottari, S. P. (2017). Biomarkers of oxidatixe stress: conventional and novel approaches. British Journal of Pharmacology 174 1771–1783.

Georgieva, E., Ivanova, D., Zhelev, Z., Bakalova, R., Gulubova, M., Aoki, I. (2017). Mitochondrial Dysfunction and Redox Imbalance as a Diagnostic Marker of "Free Radical Diseases". Anticancer Research October vol. 37 n. 10 5373-5381.

Gottlieb, M. G. V., Morassutti, A. L., & Cruz, I. B. M. (2011).Transição epidemiológica, estresse oxidativo e doenças crônicas não transmissíveis sob uma perspectiva evolutiva. Sci Med.;21(2):69-80.

Kaim, M., Backes, L. T. H. (2019). Envelhecimento celular: teorias e mecanismos. Revista saúde integrada, v. 12, n. 23.

Laurent, B., & Alain, D. (2017). Antioxidants, mechanisms, and recovery by membrane processes, Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 57:4, 677-700.

Leite, L. M. G. S., Brasil, R. L. F., Marques, T. M. A., Cruz, J. B., & Catão, C. D. S. (2015). Estresse oxidativo e envelhecimento humano: uma revisão sistemática. Anais IV CIEH... Campina Grande: Realize Editora.

Martelli, F. &Nunes, F. M. F. (2014). Radicais livres: em busca do equilíbrio. Cienc. Cult. Vol 66, n 3, São Paulo.

Mason, S. A., Trewin A. J., Parker, L., Wadley, G. D. (2020). Antioxidant supplements and endurance exercise: Current evidence and mechanistic insights. Redox Biology 35 (2020) 101471.

Melo, R. J. P., Garrido, N. D., Oliveira, S.F., Guimarães, F. J. S. P., & Costa, M. C. (2016).Efeito do treinamento com videogames ativos nas dimensões morfológica e funcional: estudo clínico randomizado. Rev Motricidade. 12 (2): 70-79.

Pizzino, G., Irrera, N., Cucimotta, M., Pallio, G., Mannino, F., Arcoraci, V., Squadrito, F., Altavilla, D., &Bitto, A. (2017). Oxidative Stress: Harms and Benefits for Human Health. Oxid Med Cell Longev.8416763.

Powers, S. K., Deminice, R., Ozdemir M., Yoshihara T., Bomkamp, M.P., Hyatt, H. (2020). Exercise-induced oxidative stress: Friend or foe?. Journal of Sport and Health Science 9 (2020) 415_425.

Sies H. (2015). Oxidative stress: a concept in redox biology and medicine Redox Biol. Apr; 4: 180–183.

Silva, T. F., Souza, M. S. C., Souza, M. F., Bastos, V. M. L., Veloso-Neto, G., & Silva, A. S. (2015). Dispendio Energético do Vídeo Game Ativo pode ser suficiente como Exercício Físico para o Tratamento da Hipertensão Arterial: Estudo Piloto. Rev Brasileira de Ciências da Saúde. 19 (2): 59-66.

Vasques, M. A. A., Fonseca, E. B. M. (2018). Estresse oxidativo, exercício físico e saúde encefálica. Rev Med Saude Brasilia; 7(1):76-98.

Vieira, E. C. M., Souza, T. K. M., Oliveira, M. T. T., & Paes-Silva, R. P. (2018). Consumo de vitaminas antioxidantes e frequência de infecções do trato respiratório superior em praticantes de musculação. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. v. 12. n. 73. p.628-635. Set./Out.

Viña, J., Borras, C.,& Gomes-Cabrera, M. C. (2018).A free radical theory of frailty. Free Radical Biology and Medicine (124) 358-363.

Downloads

Publicado

08/05/2021

Como Citar

SILVA, R. M. P. da .; SIMÕES, M. O. da S. .; LINS, A. C. de L. .; BARROS, A. M. G. .; ALVES, S. P. da P. .; GUIMARÃES, A. L. V. .; CARVALHO, D. F. de; MEDEIROS, C. C. M. . Estresse oxidativo associado à prática de exercício físico com videogame ativo: Suplementação nutricional como fator antioxidante. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 5, p. e31910514986, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i5.14986. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14986. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde