Uma reflexão teórica sobre a confiança nas relações interpessoais em ambientes organizacionais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.15299Palavras-chave:
Ambiente organizacional; Gestão; Confiança.Resumo
Apreciar a confiança sob o ponto de vista da influência mútua entre as partes que, por vezes, se deparam com conflitos de interesses, entender como se configura este sentimento nas relações, compreender a reciprocidade e o impacto disto no ambiente organizacional, é o ponto de reflexão deste artigo. O propósito foi desenvolver uma reflexão teórica a respeito dos efeitos da confiança e seus elementos nos ambientes empresariais, marcados por culturas e relações que apresentam muitas particularidades. A partir de referências já consolidadas, foram resgatados argumentos, conceitos e teorias que trouxeram substâncias analíticas. A discussão teórica culminou nas abordagens e nos conceitos disseminados da confiança, com a apresentação de estudos que abordaram a confiança sob várias óticas. Foram discriminados alguns elementos constituintes da confiança que, isolados ou combinados entre si, provocam algum efeito sobre a decisão de uma pessoa em confiar ou não em outra.
Referências
Alderson, K. (2015). Conflict management and resolution in family-owned businesses: a practitioner focused review. Journal of Family Business Management, 5 (2), 140-156.
Astrachan, C. B., & Botero, I. C. (2018). “We are a family firm”: an exploration of the motives for communicating the family business brand. Journal of Family Business Management, 8 (1), 2-21.
Ba, S., & Pavlou, P. A. (2020). Evidence of the effect of trust building technology in electronic markets: price premiums and buyer behavior. MIS Quarterly, 26 (3), p. 1-26.
Barnard, C. I. (2019). As funções do executivo. Tradução: Rita Canas Mendes. 1ª ed. Lisboa: Edições Sílabo.
Belmonte, V. A. B., & Freitas, W. R. de S. (2013). Empresas familiares e a profissionalização da gestão: estudo de casos em empresas paulistas. Revista de Administração da UFSM, 6 (1), 71-90.
Bernardes, C., & Marcondes, R. C. (2009). Sociologia aplicada à administração. 7. ed. São Paulo: Saraiva.
Cruz, G. A. M., Moriya-Huzita, E. H., Feltrim, V. D., & Arsenal G. S. D. (2018). A framework for trust estimation in virtual teams based on sentiment analysis. Information and Software Technology, 95, 46-61.
Fichman, M. (2003). Straining towards trust: some constraints on studying trust in organizations. Journal of Organizational Behavior. 24, 133-157.
Jarratt, D. A. & Ceric, A. (2015). The complexity of trust in business collaborations. Australasian Marketing Journal, 23, 2-12.
Jarvenpaa, S. L., Shaw, T. R., & Staples, D. S. (2004). Toward contextualized theories of trust: the role of trust in global virtual teams. Information Systems Research, 15, 250–267.
Kleiner, A. (2003). Karen Stephenson: quantum theory of trust. Conect the creative mind, 3-14.
Kramer, R. M. (1999). Trust and distrust in organizations: emerging perspectives, enduring questions. Annual Review of Psychology, 50, 569-598.
Kuo, F. & Yu, C. (2009). An exploratory study of trust dynamics in work-oriented virtual teams. Journal of Computer-Mediated Communication, 14, 823–854.
Lewicki, R. J., Tomlinson, E. C., & Gillespi, N. (2006). Models of interpersonal trust development: theoretical approaches, empirical evidence, and future directions. Journal of Management, 32 (6), 991–1022.
Machado-Da-Silva, C. L., & Fonseca, V. S. (2010). Estruturação da estrutura organizacional: o caso de uma empresa familiar. Revista de Administração Contemporânea, Edição Especial, art. 1, 11-32.
McKnight, D. H., Choudhury, V., & Kacmar, C. (2002). Developing and validating trust measures for e-commerce: an integrative typology. Information Systems Research, 13 (3), 334–359.
PESQUISA CNI-IBOPE. (2014). Retratos da sociedade brasileira: a indústria brasileira na visão da população. Confederação Nacional da Indústria. – Brasília: CNI.
Rusman, E., Bruggen, J. Van., Sloep, P., & Koper, R. (2010). Fostering trust in virtual project teams: towards a design framework grounded in a trustworthiness antecedents (TWAN) schema. International Journal of Human-Computer Studies, 9 (11), 834-850.
Schultz, G. (2019). Introdução à gestão de organizações. Coordenado pela SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS.
Stephenson, K. (1995). The formation and incorporation of virtual entrepreneurial groups. Entrepreneurship: Theory and Practice, 19 (3), 35.
Stephenson, K. (1998). The invisible hierarchy. Journal of Property Management, 63 (6).
Wahrlich, B. M. S. (1986). Uma análise das teorias de organização. 5. ed. revista e aumentada. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getulio Vargas.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Marina de Brito Barros; Nilton Soares Formiga; César Ricardo Maia de Vasconcelos
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.