Utilização da farinha de castanha de caju na elaboração de biscoito integral tipo cookie

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15527

Palavras-chave:

Anacardium occidentale L.; Aceitação sensorial; Amêndoa da castanha de caju.

Resumo

O presente trabalhou objetivou elaborar biscoitos integrais tipo cookie, utilizando a farinha da castanha de caju (FCC) em substituição parcial à farinha de trigo, e avaliar as características microbiológicas, centesimal e sensorial. Foram elaboradas três formulações: C0: controle, produzida sem a FCC; C50 e C75, com 50% e 75% de adição da FCC, respectivamente. Os biscoitos foram submetidos a análises microbiológicas, de composição centesimal, análise sensorial por escala hedônica e intenção de compra. Os resultados das análises microbiológicas asseguraram a qualidade higiênico-sanitária na elaboração dos cookies, confirmando que se encontravam aptos para o consumo, estando de acordo com a legislação. Na análise centesimal, as formulações C0 e as adicionadas da farinha da castanha de caju, não apresentaram diferenças significativas em relação ao teor de proteínas e cinzas; a C0 apresentou o maior percentual de lipídios, porém, as amostras C50 e C75 apresentaram os maiores teores de fibras. Quanto ao teste sensorial, os maiores percentuais de aprovação obtidos foram para a formulação C75, com índice de aceitabilidade (IA) em torno de 80% para todos os atributos analisados. Para os atributos textura e sabor, as amostras C50 e C75 obtiveram as maiores notas. Os resultados indicam que os cookies produzidos com adição da farinha da castanha de caju apresentam importantes benefícios nutricionais e ótima aceitabilidade, constituindo um produto com importante potencial de mercado.

Biografia do Autor

Ysabele Yngrydh Valente Silva, Instituto Federal do Ceará

Cursando Bacharelado em Nutrição na instituição denominada Instituto Federal do Ceará- IFCE, se encontra no 7º semestre. Pós-graduanda em Nutrição Clínica, Metabolismo, Prática e Terapia Nutricional. Envolvida com a saúde e com a forma de se alimentar bem e sem restrição. Bolsista do laboratório de química básica do IFCE Campus Limoeiro do Norte (2017); Participa da formação de Ensino, Pesquisa e Extensão da instituição que é discente; Bolsista de projeto de Iniciação Científica (PIBITI), (2018/2019); Bolsista de projeto de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação CNPq (PIBIC), (2019/2020). Atualmente, bolsista de projeto de Iniciação Científica (PIBITI), com a orientação da professora Séfura Moura.

Sheyla Maria Barreto Amaral, Instituto Federal do Ceará

Mestranda em Tecnologia de Alimentos no IFCE Campus Limoeiro do Norte (2019/2021). Especialização em andamento em Vigilância Sanitária e Qualidade dos Alimentos pela Faveni (2021). Tecnóloga em Alimentos pelo IFCE Campus Limoeiro do Norte (2016/2019). Bolsista de projeto de extensão MOSLIPRO E SILIEDU coordenado pela professora Karlucy Farias (2019/2020). Estagiária no Supermercado Nossa Família LTDA em Limoeiro do Norte (2019). Bolsista de projeto de Iniciação Científica (PIBIC), com a orientação da professora Séfura Moura (2018/2019). Bolsista de projeto de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação CNPq (PIBITI), orientada pela professora Marlene Damaceno (2017/2018). Bolsista do laboratório de química básica do IFCE Campus Limoeiro do Norte (2017). Monitora voluntária da disciplina de química orgânica sob a orientação da professora Séfura Moura (2017). Tem experiência em Tecnologia de Alimentos, com ênfase no aproveitamento de resíduos alimentícios para elaboração de novos subprodutos.

Séfura Maria Assis Moura, Instituto Federal do Ceará

Possui graduação em Química Industrial pela Universidade Federal do Ceará, mestrado em Química pela Universidade Federal do Ceará e doutorado em Biotecnologia pela Renorbio/Universidade Federal do Ceará. Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Tem experiência na área de Química, atuando principalmente nos seguintes temas: produtos naturais, química de alimentos, óleos vegetais, aproveitamento de resíduos e óleos de peixes.

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Publicado

04/06/2021

Como Citar

SILVA, Y. Y. V. .; AMARAL, S. M. B.; MOURA, S. M. A. Utilização da farinha de castanha de caju na elaboração de biscoito integral tipo cookie. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 6, p. e42610615527, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i6.15527. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/15527. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas