Artes marciais e esportes de combate na Educação Física Escolar: Interface Filosófica-Educacional na perspectiva discente
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.15775Palavras-chave:
Educação física escolar; Artes marciais; Esportes de combate; Filosofia; Aprendizagem significativa.Resumo
Investigações qualitativas aplicadas às Artes Marciais e Esportes de Combate (AM&EC) estão se propagando no meio acadêmico-científico. Este estudo teve como objetivo verificar a percepção dos estudantes quanto ao seu aprendizado mais relevante sobre Artes Marciais e Esportes de Combate, após serem submetidos a práticas pedagógicas nas aulas de Educação Física escolar. Participaram 150 alunos no 3ºano do ensino médio, em Pinheiro (MA). Os participantes apresentaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) assinado por um responsável e preencheram o questionário para ingressarem ao estudo. Após coletar os dados da pré e pós-intervenção, adotou-se a Análise de Conteúdo (Bardin, 2011) para análise categorial e, posteriormente, planificação e utilização do Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 24.0, IBM, 2016. O Teste Qui-quadrado buscou identificar diferenças significativas dos resultados obtidos e em todas as avaliações. Os resultados revelaram uma queda no percentual de alunos (38%, n=57), que apontavam como principal aprendizado “conhecer golpes” e “saber se defender”. Novas asserções emergiram acusando como aprendizado mais significativo “conhecer novas culturas” (33,4%, n=51), “conhecer novas filosofias” (28%, n=46) e “diferenciar brigas de lutas” (15,3%, n=22). O estudo trouxe respostas positivas sobre a temática AM&EC no âmbito escolar, contudo, há carência de novas pesquisas nesta vertente e em diferentes anos escolares e perspectivas. o resumo.
Referências
Andrade, T. E., & El Tassa, K. O. M. (2015). Motivação nas aulas de Educação Física no ensino médio. Lecturas: Educación física y deportes, (203), 11.
Bardin, L. (2011). Analise de Conteúdo. Ed. Revista Ampliada.
Betti, I. C. R. (1995). Educação física escolar: a percepção discente. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 16(3), 158-67.
Brasil, S. (2017). Base Nacional Curricular Comum-BNCC.
Brasil. (1997) Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais.Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental.
Cartaxo, C. A. (2011). Jogos de Combate: atividades recreativas e psicomotoras: teoria e prática. Vozes.
Carvalho, L. C. V. (2015). Fatores para a motivação ou desmotivação à participação nas aulas de Educação Física. RBFF-Revista Brasileira de Futsal e Futebol, 7(27), 548-553.
Cazetto, F. F. (2009). A influência do Esporte Espetáculo sobre o modelo de competição dos mais jovens no judô.
Coll, C., Pozo, J. I., Sarabia, B., & Valls, E. (2000). Os conteúdos na reforma: ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. In Os conteúdos na reforma: ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes (pp. 182-182).
Costa, R. M. (2017). Lutas e artes marciais nas aulas de educação física: uma revisão da literatura. Revista Gestão Universitária. http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/lutas-e-artes-marciais-nas-aulas-de-educacao-fisica-uma-revisao-da-literatura .
Darido, S. C. (2004). A educação física na escola e o processo de formação dos não praticantes de atividade física. Revista brasileira de educação física e esporte, 18(1), 61-80.
Darido, S. C. (2012). Educação física e temas transversais na escola.de Melo, F., & Barreira, C. R. A. (2015). As fronteiras psicológicas entre violência, luta e brincadeira: as transições fenomenológicas na prática da capoeira. Movimento, 21(1), 125-138.
De Araújo Silva, S. C., Rabelo, A. K. P. W., Souza, C. D. M. O., Habibe, C. D. R., Habibe, F. H., & Santos, M. J. A. (2021). Formação de educadores: desafios e possibilidades para a práxis pedagógica na educação infantil. Brazilian Journal of Development, 7(3), 21537-21554.
Del Vecchio, f. B., & Franchini, e. (2006). Lutas, artes marciais e esportes de combate: possibilidades, experiências e abordagens no currículo da educação física. Formação profissional em educação física: estudos e pesquisas. Biblioética, 1, 99-108.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. Atlas, 199.
Gomes, N. C., de Barros, A. M., de Freitas, F. P. R., Darido, S. C., & Rufino, L. G. B. (2013). O conteúdo das lutas nas séries iniciais do ensino fundamental: possibilidades para a prática pedagógica da Educação Física escolar. Motrivivência, (41), 305-320.
Greco, P. J. (2006). Conhecimento tático-técnico: eixo pendular da ação tática (criativa) nos jogos esportivos coletivos. Revista brasileira de educação física e esporte, 20(5), 210-212.
Hammami, N., Hattabi, S., Salhi, A., Rezgui, T., Oueslati, M., & Bouassida, A. (2018). Combat sport injuries profile: a review. Science & Sports, 33(2), 73-79.
Impolcetto, F. M., & Darido, S. C. (2007). Ética como tema transversal: possibilidades de aplicação nas aulas de Educação Física Escolar. Motriz. Journal of Physical Education. UNESP, 14-23.
Landim, R. A. A., de Nader, P. P. D. S., de Azevedo, I. O. S., Rei, B. D., & Pelegrino, C. M. P. Q. (2017). O Conteúdo Lutas E O Tema Transversal Ética Nas Aulas De Educação Física: Reflexões E Experiências. Temas em Educação Física Escolar, 2(1), 123-136.
Leonardi, T. J., Galatti, L. R., Scaglia, A. J., De Marco, A., & Paes, R. R. (2017). Pedagogia do esporte: sinalização para a avaliação formativa da aprendizagem. Pensar a Prática, 20(1).
Lopes, J. C. (2021). Lutas na Educação Física Escolar: caminhos e possibilidades no ensino e aprendizagem. Editora Dialética.
Luz, S. (2014). Artes marciais na escola: um olhar diferente para a educação física escolar na perspectiva do currículo cultural. São Paulo: Universidade de São Paulo. <http://www.gpef.fe.usp.br/semef%202014/Relato%20Suel%20artes%20marciais.pdf>.
Malta, L. H. R., Pagliarini, A. T. R., Florentino, J. A. A., & Toigo, A. M. (2019). O efeito da frequência de feedback extrínseco do tipo conhecimento de resultado na aprendizagem do fundamento de finalização no futsal. Revista Interdisciplinar de Promoção da Saúde, 2(1), 40-47.
Mariano, E. R., da Silva, F. E. L., Souza, S., Rizzo, D., Rosa, V. A. V., & Monteiro, L. F. (2021). Elas podem se machucar: As Lutas no combate ao preconceito de gênero na Educação Física Escolar. Research, Society and Development, 10(3).
Marivoet, S. (2016). Ética do Desporto‒Princípios, Práticas e Conflitos. Análise sociológica do caso português durante o Estado Democrático do século XX.
Mesquita, C. (2001). Artes Marciais: uma prática de educação ou violência. Judô–Evolução Técnica e Competição. João Pessoa, Brasil: Editora Idéia.
Oliveira, L. R. (2016). Artes marciais e educação física escolar: por articulações concretas no ensino (Masters dissertation, Universidade de São Paulo).
Pizani, J., Barbosa‐Rinaldi, I. P., de Miranda, A. C. M., & Vieira, L. F. (2016). (Des) motivação na educação física escolar: uma análise a partir da teoria da autodeterminação. Revista brasileira de ciências do esporte, 38(3), 259-266.
Rodrigues, A. I. C., & Antunes, M. M. (2019). Ensinando lutas na escola: percepções e expectativas de dirigentes do ensino fundamental. Revista Valore, 4(1), 885-899.
Rohling, M. (2017). Durkheim, Rawls Y La Educación Moral. Revista Brasileira de Educação, 22(71).
Rosa, V. (2020). O desporto em análise.
Rufino, L. G. B., & Darido, S. C. (2012). Pedagogia do esporte e das lutas: em busca de aproximações. Revista brasileira de educação física e esporte, 26(2), 283-300.
Rufino, L. G. B., & Darido, S. C. (2013). Possíveis diálogos entre a educação física escolar e o conteúdo das lutas na perspectiva da cultura corporal. Conexões, 11(1), 144-170.
Sacristán, J. G. (2013). Saberes e incertezas sobre o currículo. Penso Editora.
Yazan, B. (2016). Três abordagens do método de estudo de caso em educação: Yin, Merriam e Stake. Revista Meta: Avaliação, 8(22), 149-182.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Eder Rodrigo Mariano; Deilson Serrão Pereira; Deyvid Tenner de Souza Rizzo; Sérgio Souza; Jefferson Campos Lopes; Francisco Eduardo Lopes da Silva; Valber Ribeiro Costa Filho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.