Desenvolvimento inicial de cultivares de Coffea arabica L. no Brejo Paraibano
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15906Palavras-chave:
Adaptação; Cafeicultura; Genótipo.Resumo
Este trabalho objetivou avaliar o crescimento inicial de mudas de seis cultivares de café em Areia, Paraíba, Brasil. O experimento foi conduzido entre outubro de 2019 e março de 2020, a pleno sol no viveiro de mudas do Laboratório de Ecologia Vegetal, localizado no Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal da Paraíba. O delineamento utilizado foi em blocos completamente casualizados, com seis tratamentos e três repetições, com 28 plantas por parcela. Utilizou-se as cultivares: Bourbon; Catuaí Vermelho 144; Catuai Amarelo 62; Mundo Novo; Catucai 24/137 e Arara. Avaliou-se a porcentagem de emergência das plântulas, altura de planta, diâmetro do colo e número de pares de folhas. Todas as cultivares são promissoras para a região, exceto a cultivar Arara que apresenta inferioridade em todas as variáveis e porcentagem de emergência de plântulas 36,6% menor que as demais. As cultivares Bourbon e Mundo Novo apresentaram melhor adaptação e um crescimento superior às demais cultivares na altura média de plantas aos 180 dias após a semeadura, o que pode indicar maior adaptação às condições ambientais, como a amplitude térmica e insolação. No geral, estes resultados auxiliam na tomada de decisão para a escolha de cultivares a serem produzidas nas condições de cultivo do Brejo da Paraíba e norteia para trabalhos de pesquisas futuros.
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