Programas de intervenção precoce em crianças com síndrome congênita do zika vírus: Revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.16155Palavras-chave:
Síndrome congênita de Zika; Desenvolvimento infantil; Intervenção educacional precoce; Reabilitação; Revisão.Resumo
Objetivou-se revisar sistematicamente a literatura sobre os programas de intervenção precoce e os impactos no desenvolvimento de crianças com Síndrome Congênita do Zika vírus (SCZ). Seguindo as recomendações PRISMA, os artigos foram coletados em outubro de 2020 nas bases de dados: PubMed, SciELO, LILACS, SCOPUS, Web of Science, EMBASE, PsycINFO, CINHAL, utilizando os termos MeSH “zika virus infection”, “early educational intervention”, “rehabilitation”, “child development”, “infant” e “child”, além dos sinônimos/palavras-chave correspondentes combinados entre si por meio do operador “OR”. O operador “AND” interligou as estratégias. Incluíram-se 04 estudos e identificados os programas de intervenção precoce: treinamento intensivo fisioterapêutico com traje terapêutico, programa baseado no protocolo GAME, e terapia convencional multidisciplinar. Estes estudos evidenciaram comprometimento do desenvolvimento motor e cognitivo, estabilização ou pouca melhora nas habilidades motoras e desempenho funcional de crianças com SCZ, mesmo após essas intervenções. O programa baseado no protocolo GAME evidenciou impactos positivos sobre a participação da família no cuidado prestado aos lactentes com SCZ. Observa-se carência de estudos acerca dos programas de intervenção precoce em crianças com SCZ, impossibilitando inferir sobre programas adequados ou de maior eficiência, embora note-se impactos positivos nas habilidades motoras e na participação da família no cuidado prestado. Vislumbra-se a necessidade de desenvolver novos programas de intervenção precoce que proporcionem impactos positivos para o desenvolvimento dessa população.
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