Qualidade de frutos e determinação do ponto de colheita de pitaia de polpa branca
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16287Palavras-chave:
Hylocereus undatus; Fruticultura Tropical; Pitaia.Resumo
O estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de frutos de pitaia na colheita e pós-colheita visando verificar sua qualidade e viabilidade da colheita em diferentes estágios de coloração externa do fruto. Os tratamentos foram compostos por quatro estágios de coloração do fruto - E1 (até 25% de coloração avermelhada), E2 (mais que 25% e menos que 50% da coloração da casca de coloração avermelhada), E3 (mais que 50% e menos que 75% de coloração da casca avermelhada) e E4 (acima de 75% de coloração avermelhada na casca) - e duas épocas de avaliação (na colheita e um dia após a completa coloração avermelhada da casca), o que correspondeu a 1, 3, 5 e 7 dias após a colheita para os estágios de coloração E4, E3, E2 e E1, respectivamente. Foram avaliadas massas totais do fruto, da casca e da polpa, rendimento em polpa, espessura da casca, firmeza da polpa, pH, sólidos solúveis totais, coloração da casca, escamas e polpa. A coloração da casca e escamas pode ser um indicador confiável na determinação da qualidade dos frutos. Além disso, é possível estender a vida útil pós-colheita dos frutos em E1, porém afeta negativamente o rendimento em produção e qualidade final, bem como menor tamanho e doçura dos frutos, inviabilizando a colheita nesse ponto. Apesar do maior rendimento e qualidade dos frutos colhidos em estágios mais avançados de maturação (E4), a vida útil pós-colheita é reduzida consideravelmente. Dessa forma, deve-se colher os frutos nos estágios E2 ou E3 visando maior rendimento e qualidade.
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