Aplicativo mentalpro para auxílio na suspeição de transtornos mentais na Atenção Básica em Saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16318

Palavras-chave:

Aplicativos Móveis; Saúde Mental; Tecnologia da informação em saúde.

Resumo

Objetivo: relatar a experiência da construção de aplicativo para auxílio da suspeição de transtornos mentais comuns, para usuários da rede básica de saúde. Metodologia: trata-se de relato de experiência do passo a passo da construção de protótipo tecnológico que objetiva a construção de aplicação híbrida, desktop e mobile, com base em escalas validadas no Brasil. Resultados: o design do aplicativo foi elaborado de forma que as etapas de coleta de informações e respostas dos questionários fossem parecidas com um chat em tempo real. As correções e adequações finais, foram realizadas mediante testagens de funcionamento e demandas que surgiram durante a elaboração, até a apresentação da versão final. Conclusão: percebe-se que o aplicativo "MentalPro" poderá ser uma ferramenta útil, em ambientes como salas de espera, pré-atendimento, consultas de enfermagem ou médicas, e triagem, auxiliando os profissionais e direcionando os cuidados adequados para promoção da saúde mental. O produto é de livre acesso e se propõe a adaptações necessárias com uso junto à comunidade.

Biografia do Autor

Jorge Luiz Lima da Silva, Universidade Federal Fluminense

Docente. Depto. Materno infantil e psiquiatria - Univ. Federal Fluminense- UFF.

Doutor em Saúde Pública - Ensp /Fiocruz.

Programa de Pós-Graduação Strictu Senso em Saúde Coletiva/ UFF. 

Referências

Alves, M. G. de M.; Chor, D.; Faerstein, E.; Lopes, C. de S. & Werneck, G. L. (2004). Versão resumida da “job stress scale”: adaptação para o português. Rev Saúde Pública, v. 38, n. 2, p. 164-171.

Amorim, M. & Bianco, P. (2011). Material didático em mídia digital: transposição de uma apostila do Colégio Dom Bosco para Tablet computer. Trabalho de Conclusão do Curso de Design Gráfico (TCC), do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Paraná.

Chaves, A. S. C.; Oliveira, C. G. M.; De Jesus, L. M. S.; Martins, J. L. & Silva, V. C. da. (2018). Uso de aplicativos para dispositivos móveis no processo de educação em saúde: reflexos da contemporaneidade. Revista Humanidades e Inovação, v.5, n. 6.

Lima da Silva, J. L.; Soares, R. S.; Costa, F. S.; Ramos, D. S.; Lima, F. B. & Teixeira, L. R. (2015). Fatores psicossociais e prevalência da síndrome de burnout entre trabalhadores de enfermagem intensivistas. Rev. Bras. Ter. Intensiva. 27(2):125-133.

GBD. (2018). Brazil Collaborators. Burden of disease in Brazil, 1990-2016: a systematic subnational analysis for the Global Burden of Disease Study. Lancet, 392:760-75.

George, T. P & Decristofaro, C. (2016). Use of smartphones with undergraduate nursing students. Journal of Nursing Education, 55(7).

Goncalves, D. M.; Stein, A. T. & Kapczinski, F. (2008). Avaliação de desempenho do Self-Reporting Questionnaire como instrumento de rastreamento psiquiátrico: um estudo comparativo com o Structured Clinical Interview for DSM-IV-TR. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24(2):380-390.

Heffernan, K. J. et al. (2016). Guidelines and recommendations for developing interactive eHealth apps for complex messaging in health promotion. JMIR mHealth and uHealth, 4(1).

Leiter, M. P. & Maslach C. (2016). Latent burnout profiles: A new approach to understanding the burnout experience. BurnoutResearch, 3(1): 89–100.

Lopes, C. de. S. (2020). Como está a saúde mental dos brasileiros? A importância das coortes de nascimento para melhor compreensão do problema. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 36(2), e00005020.

Lorenzetti, J.; Trindade, L. L.; Pires, D. E. P. de. & Ramos, F. R. S. (2012). Tecnologia, inovação tecnológica e saúde: uma reflexão necessária. Texto Contexto Enferm, 21(2), 432-439.

Ludermir, A. B. & Lewis, G. (2003). Informal work and common mental disorders. Soc Psychiatry Psychiatr Epidemiol. 38(9):485-9.

Mari, J. J. & Williams, P. A. (1986). Validity study of a psychiatric screening questionnaire (SRQ-20) in primary care in the city of Sao Paulo. Br J. Psychiatry, 148:23-6.

Muraro, R. M. (2009). Os avanços tecnológicos e o futuro da humanidade: querendo ser Deus? Petrópolis. Vozes.

Neto, N. M. G., et al. (2020). Covid-19 e Tecnologia Digital: Aplicativos Móveis Disponíveis para Download em Smartphones. Texto contexto enferm. Florianópolis, 29, e20200150.

Oliveira, A. R. F. & Alencar, M. S. M. (2017). The use of health applications for mobile devices as sources of information and education in healthcare. Rev Digit Bibliotecon. Cienc. Inf. 15:234-245.

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. (2014). Diretrizes de políticas da UNESCO para a aprendizagem móvel. Brasília. http://unesdoc.unesco.org/images/0022/002277/227770por.pdf.

Rocha, S. R. da; Santana, E. B.; Silva, E. S. da; Carvalho, J. S. M. & Carvalho, F. L. de Q. (2017). Uso de APPS para a promoção dos cuidados à saúde. STAES – III Seminário de Tecnologias Aplicadas em Educação e Saúde.

Tamayo, M. R. & Troccoli, B. T. (2002). Exaustão emocional: relações com a percepção de suporte organizacional e com as estratégias de coping no trabalho. Estudos de Psicologia, v. 7, n. 1, p. 37-46.

Tamayo, M. R. & Troccoli, B. T. (2009). Construção e validação fatorial da Escala de Caracterização do Burnout (ECB). Estud. psicol. 14(3): 213-221.

Tavares, V. (2020). A saúde dos que estão na linha de frente. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. EPSJV/Fiocruz. http://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/a-saude-dos-que-estao-na-linha-de-frente.

Vigo, D.; Thornicroft, G. & Atun, R. (2016). Estimating the true global burden of mental illness. Lancet Psychiatry, 3:171-8.

Vilela, E. M. & Mendes, I. J. M. (2003). Interdisciplinaridade e saúde: estudo bibliográfico. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, 11(4):525-531.

World Health Organization. (2011). Health: new horizons for health through mobile technologies: based on the findings of the second global survey on eHealth. Geneva: WHO. (Global observatory for eHealth series, 3).

Downloads

Publicado

15/06/2021

Como Citar

SILVA, J. L. L. da; MEIRELLES, I. B.; RAMOS, G. F. S.; ABREU, L. M.; MARTINS, A. R. R. Aplicativo mentalpro para auxílio na suspeição de transtornos mentais na Atenção Básica em Saúde. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 7, p. e12110716318, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i7.16318. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16318. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde