Funcionalidades para modelo de aplicativo de smartphone para prevenção do comportamento suicida

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16363

Palavras-chave:

Suicídio; Aplicativos Móveis; Saúde Mental; Tecnologia.

Resumo

Introdução: o comportamento suicida é um problema de saúde pública, portanto é essencial a oferta de recursos para prevenção e amparo da pessoa em sofrimento Objetivo: identificar funcionalidades em aplicativos de smartphone internacionais para criação de aplicativo brasileiro para prevenção do comportamento suicida. Método: revisão de aplicativos de smartphone, identificação de funcionalidades manualmente, envio das funcionalidades encontradas a especialistas para avaliação da aplicabilidade em protótipo. Resultados e Discussão: das 71 funcionalidades avaliadas, 14 obtiveram consideração de 80% dos experts como adequadas ao protótipo. Destas, três foram consideradas adequadas por 100% dos avaliadores. Oito são consideradas funcionalidades de autogestão do cuidado e 6 de gestão compartilhada com serviços e/ou profissionais de saúde. Conclusão: identificadas 14 funcionalidades na revisão integrativa de literatura, e consulta à especialistas na prevenção ao suicídio. Indicou-se modelo para posterior desenvolvimento de aplicativo de smartphone para a prevenção do comportamento suicida no Brasil. Por fim, reconhece-se que este aplicativo poderá fazer parte de pesquisas futuras sobre a prevenção do comportamento suicida.

Referências

Alves, P. F., Kantorski, L. P., Andrade, A. P. M., Coimbra, V. C. C., Oliveira, M. M., & Silveira, K. L. (2018). Ser autônomo: o que os serviços de saúde mental indicam? Rev. Gaúcha Enferm. 1(39), 1-17. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472018000100420. doi. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.63993.

Band, R. J. (2013). Significant others, patient outcomes and maintenance of symptoms in chronic fatigue syndrome. (Tese de Doutorado). Curso de School Of Psychological Sciences, Faculty of Medical and Human Sciences, University Of Manchester, Manchester.

Botega, N. J., Cais, C. F. S., Correa, H., Segal, J., Stefanello, J. A. C. J. M. B. S. Comportamento Suicida: Conhecer para prevenir. São Paulo: Associação Brasileira de Psiquiatria, 2009. Recuperado de http://www.sauesp.org.br/cse003/ComportamentoSuicidaConhecerParaPrevenir.pdf.

Botega, N. J. (2015). Crise Suicida: Avaliação e Manejo. Artmed, 302 p.

Boulos, M. N. K., Wheeler, S., Tavares, C., & Jones, R. (2011). How smartphones are changing the face of mobile and participatory healthcare: an overview, with example from eCAALYX. Biomedical Engineering Online, 10(1), 1-14. https://biomedical-engineering-online.biomedcentral.com/articles/10.1186/1475-925X-10-24. doi.10.1186/1475-925x-10-24.

Brasil. Portaria nº 1.876, de 14 de agosto de 2006. Diretrizes Nacionais Para Prevenção do Suicídio. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt1876_14_08_2006.html.

CVV (2017). Centro de Valorização da Vida. https://www.cvv.org.br.

Curitiba, Secretaria Municipal de Saúde. Autocuidado apoiado. (2018). http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/programas/saude-adulto/autocuidado.html.

Durkheim, E. (2008). El suicídio. (6a ed). Akal.

Fjeldsoe, B. S., Marshall, A. L., & Miller, Y. D. (2009). Behavior change interventions delivered by mobile telephone short-message service. american Journal Of Preventive Medicine, 36(2), 165-173. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19135907. 10.1016/j.amepre.2008.09.040.

Gonçalves, L. L. M., & Campos, R. T. O. (2017). Narrativas de usuários de saúde mental em uma experiência de gestão autônoma de medicação. Cadernos de Saúde Pública, 33(11), 1-11. https://www.scielosp.org/article/csp/2017.v33n11/e00166216/pt/. 10.1590/0102-311x00166216.

Jorge, M. S. B., Pinto, D. M., Quinderé, P. H. D., Pinto, A. G. A., Sousa, F. S. P., & Cavalcante, C. M. (2011). Promoção da Saúde Mental – Tecnologias do Cuidado: vínculo, acolhimento, co-responsabilização e autonomia. Ciência & Saúde Coletiva, 7(17), 3051-3060. https://www.scielosp.org/pdf/csc/201 1.v16n7/305 1-3060/pt. https://doi.org/10.1590/S1413-81232011000800005.

Lima, M. S., Aguiar, A. C. L., & Sousa, M. M. (2015). O cuidado compartilhado em saúde mental como potencial de autonomia do usuário. Psicologia em Estudo, 20(4), 675-686. http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/28309/pdf. 10.4025/psicolestud.v20i4.28309.

Padurariu, M., Prepelita, R., Ciobica, A., Dobrin, R., Timofte, D., Stefanescu, C., & Chirita R. (2016). Concept of Suicide: Neurophysiological/Genetic Theories and Possible Oxytocin Relevance. Neurophysiology, 48(4), 312-321. https://link.springer.com/article/10.1007/s11062-016-9603-9#citeas. 10.1007/s11062-016-9603-9.

Pompeo, D. A., Rossi, L. A., & Galvão, C. Revisão integrativa: etapa inicial do processo de validação de diagnóstico de enfermagem. Acta Paulista de Enfermagem, 22(4), 434-438. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0103-21002009000400014&script=sci_abstract&tlng=pt 10.1590/s0103-21002009000400014.

Pop-Eleches, C., Thirumurthy, H., Habyarimana, J. P., Zivin, J. G., Goldstein, M. P., Walque, D., MacKeen, L., et al., Bangsberg, D. R.. Mobile phone technologies improve adherence to antiretroviral treatment in a resource-limited setting: a randomized controlled trial of text message reminders. (2011). Aids, 25(6), 825-834. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3718389/. 10.1097/qad.0b013e32834380c1.

Silva, E. H. M. S., & Daiuto, P. R. (2017). O atendimento clínico ao cliente com comportamento suicida: desafios e possibilidades. Revista Uningá, 52(1), 157-161. http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/1373.

Werlang, B. S. G., Borges, V. R., & Fensterseifer, L. (2005). Fatores de risco ou proteção para a presença de ideação suicida na adolescência. Revista Interamericana de Psicologia, 2(39), 259-266. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=28439210.

WHO, World Health Organization. (2014). Preventing Suicide: A global Imperative. http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/131056/97892415647 79_eng.pdf;jsessionid=8279081F5F543FD90523899CB416B615?sequence=1%3E.

WHO, World Health Organization. (2006). Prevenção do Suicídio: Um recurso para conselheiros. Genebra: OMS, 28p. http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/43487/9241594314_eng.pdf;jsessionid=D079DDB629F5D0C753AD8E0C8F5A8978?sequence=1.

Downloads

Publicado

18/06/2021

Como Citar

BARBOSA, S.; RODRIGUES, J.; GUIMARÃES, G. F. .; MARTINA, J. E. .; LOPES , S. M. B. Funcionalidades para modelo de aplicativo de smartphone para prevenção do comportamento suicida. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 7, p. e16810716363, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i7.16363. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16363. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde