Biossíntese de D-Manitol por Diplodia pinea
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16424Palavras-chave:
Fungos; Metabólitos; Carboidratos; Biotecnologia; Difração de raios X.Resumo
As pesquisas com fungos em busca de substâncias com potencial atividade biológica ganham cada vez mais destaque por serem fontes sustentáveis de novas moléculas. Diplodia pinea é um fungo fitopatogênico encontrado em espécies florestais, que tem apresentado poucos relatos de moléculas com atividade biológica e pode apresentar potencial biotecnológico promissor. Assim, o objetivo deste estudo foi detectar substâncias produzidas por esse fungo em meio líquido, sob condições de estresse. Um metabólito foi detectado na fração alcoólica e caracterizado por difração de raios-X como D-manitol. Esta é a primeira descrição deste monossacarídeo produzido por D. pinea.
Referências
Andrade, M. C. N., Chavari, J. L., Minhoni, M. T. A., Zied, D. C. (2010). In vitro mycelium growth of five Agaricus bisporus strains submitted to different temperature conditions. Acta Scientiarum Agronomy. DOI: https://doi.org/10.4025/actasciagron.v32i1.33310.4025/actasciagron.v32i1.333
Appelt, H. R., Oliveira, J. S., Santos, R. C. V., Rodrigues, O. E. D., Santos, M. Z., Heck, E. F., Rosa, L. C. (2013). Synthesis and Antimicrobial Activity of Carbohydrate Based Schiff Bases: Importance of Sugar Moiety. Journal of Carbohydrate Chemistry article ID 320892. DOI: 10.1155/2013/320892.
Araújo, A. A. S., Mercuri, L. P., Seixas, S. R. S., Storpirtis, S., Matos, J. R. (2006). Determinação dos teores de umidade e cinzas de amostras comerciais de guaraná utilizando métodos convencionais e análise térmica. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences. DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-93322006000200013.
Banaciu, A. A., Udriştioiu, E. G., Boul-Enein, H. Y. (2015). X-Ray Diffraction: Instrumentation and Applications. Critical Reviews in Analytical Chemistry. DOI:10.1080/10408347.2014.949616.
Barber, L. (2019). Studies on The Nutrient Quality and Mycoflora of Citrus Paradisi Sold in Port Harcourt Rivers State Nigeria. Journal of Environmental Science, Toxicology and Food Technology. DOI: 10.9790/2402-1305029194.
Brady, S. F and Clardy J. (2000). CR377, A new pentaketide antifungal agent isolated from an endophytic fungus. Journal of Natural Products.
DOI: https://doi.org/10.1021/np990568p.
Brasil. (2020). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia Brasileira 6º Edição, Brasil.
Bubb W. A. (2003). NMR Spectroscopy in the Study of Carbohydrates: Characterizing the Structural Complexity. Wiley Periodicals, Inc Concepts in Magnetic Resonance Part A. DOI 10.1002/cmr.a.10080.
Calmes, B., Guillemette, T., Teyssier, L., Siegler, B., Pigné, S., Landreau, A., Iacomi, B., Lemoine, R., Richomme, P., Simoneau, P. (2013). Role of mannitol metabolism in the pathogenicity of the necrotrophic fungus Alternaria brassicicola. Frontiers in Plant Science. DOI: https://doi.org/10.3389/fpls.2013.00131.
Carvalho, J. L. S., Cunico, M. M., Dias, J. F. G., Miguel, M. D., Miguel, O. G. (2009). Termoestabilidade de processos extrativos de Nasturtium officinale R. Br., Brassicaceae por sistema de Soxhlet modificado. Quimica Nova. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-40422009000400034.
Dulermo, T., Rascle, C., Billon-Grand, G., Gout, E., Bligny, R., Cotton, P. (2010). Novel insights into mannitol metabolism in the fungal plant pathogen Botrytis cinerea. Biochemical Journal. DOI: 10.1042/BJ20091813.
Fontan, J. S., Amadio, M. B. (2015). O uso do carboidrato antes da atividade física como recurso ergogênico: Revisão Sistemática. Revista Brasileira de Medicina e do Esporte. DOI: 10.1590/1517-86922015210201933.
Kalac, P. (2009). Chemical composition and nutritional value of European species of wild growing mushrooms: A review. Food Chemistry. DOI: 10.1016/j.foodchem.2008.07.077.
Kusari, S., Pandey, S.P., Spiteller, M. (2013). Untapped mutualistic paradigms linking host plant and endophytic fungalproduction of similar bioactive secondary metabolites. Phytochemistry. DOI: 10.1016/j.phytochem.2012.07.021.
Liu, X-Y., Wang, X-L., Shen, T., Ren, D-M., Lou, H-X., Wang, X-N. (2019). Two new triterpenoids from the fungus Diplodia cupressi. Natural Product Research. DOI: https://doi.org/10.1080/14786419.2019.1578762.
Meena, M., Prasad, V., Zehra, A., Gupta, V. K., Upadhyay, R. S. (2015). Mannitol metabolism during pathogenic fungal–host interactions under stressed conditions. Frontiers in Plant Science. DOI: https://doi.org/10.3389/fmicb.2015.01019.
Moura, P. F, 2017. Caracterização e otimização dos métodos de cultivo dos fungos Armillaria sp., Botrytis cinerea e Diplodia pinea, estudo químico e avaliação das atividades biológicas de extratos de Diplodia pinea [Dissertation]. Curitiba (PR): University Federal do Paraná.
Oliveira, P. S. M., Ferreira, V. F., Souza, M. V. (2009). Utilização do D-manitol em síntese orgânica. Química Nova. DOI: 10.1590/S0100-40422009000200031.
Pinto, A. C., Silva, D. H. S., Bolzani, V. S., Lopes, N. P., Epifanio, R. A. (2002). Produtos naturais: atualidades, desafios e perspectivas. Química Nova.
DOI:10.1590/S0100-40422002000800009.
Rani, R., Sharma, D., Chaturvedi, M., Yadav, J. P. (2017). Antibacterial activity of twenty diferente endophytic fungi isolated from Calotropis procera and time kill assay. Journal of Clinical Microbiology. DOI:10.4172/2327-5073.1000280.
Reglinski, T., Taylor, J. T, Ah Chee, A., Northcott, G., Spiers, M. (2013). Biochemical responses to ultraviolet-C radiation and methyl jasmonate in Pinus radiata seedlings that accompany induced resistance to Diplodia pinea. Plant Pathology. DOI: https://doi.org/10.1111/ppa.12008.
Rech, K. S., Oliveira, C. F., Moura, P. F., Oliveira, C. S. P., Hirota, B. C. K., Oliveira, M., Rüdiger, A. L., Sá, E. L., Miguel, O. G., Auer, C. G., Miguel, M. D. Optimisation of Bjerkandera adusta culture conditions for the production of α-α-trehalose. Natural Product Research. DOI: https://doi.org/10.1080/14786419.2020.1758092
Silva, F. B., Mazarotto, E. J., Santos, A. F., Auer, C. G. (2018). Caracterização morfológica, fisiológica e patogênica de isolados de Armillaria sp. da Região Sul do Brasil. Summa Phytopathologica. DOI: https://doi.org/10.1590/0100-5405/175653.
Smith, D. R., Stanosz, G. R., Albers , J. (2014). Detection of the Diplodia shoot blight and canker pathogens from red and jack pine seeds using cultural methods. Canadian Journal of Plant Pathology. DOI: https://doi.org/10.1080/07060661.2014.971874.
Stanosz, G. R., Swart, W. J., Smith, D. R. (1999). RAPD marker and isozyme characterization of Sphaeropsis sapinea from diverse coniferous hosts and locations. Mycological Research. DOI: https://doi.org/10.1017/S0953756299008382.
StrobeL, G. A., Kosuge, T. (1965). Polyol metabolism in Diplodia viticola Desm. Archives of Biochemistry and Bbiophysics. DOI:10.1016/0003
(65)90409-1.
Ullah, H., Alam, S., Shah, H. M., Ullah, M., Zeb, A., Kamaran, S., Sami, A. (2016). Analysis of physicochemical attributes of potato lines infected with Rhizoctonia solani. International Journal of Biosciences. DOI: http://dx.doi.org/10.12692/ijb/9.1.415-420.
Wada, K., Ishida, T. (1979). A Steroid hydroxylase Inhibitor, diplodialide-A, and related metabolites from Diplodia pinea. Journal of the Chemical Society, Perkins Transactions Royal Society of Chemistry. DOI:10.1039/p19790001154.
Yunes, R. A., Calixto, J. B. (2001). Plantas Medicinais Sob a Ótica da Química Moderna, Brasil. 1º Ed. Chapecó: Argos Editora Universitária, 523 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Paula Francislaine Moura; Caroline Gribner; Katlin Suellen Rech; Larissa Junqueira Gatto; Ana Angélica Ruscheweyh Rigoni; Fernando Cesar Martins Betim; Ricardo Wagner; Josiane de Fátima Gaspari Dias; Obdulio Gomes Miguel; Celso Garcia Auer; Marilis Dallarmi Miguel
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
