Avaliação da soldagem TIG em liga de Ti-6Al-4V com diferentes diâmetros: Análise por resistência à tração, dureza Vickers e método de elementos finitos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.16481Palavras-chave:
Soldagem Dentária; Microscopia Eletrônica de Varredura; Método de elementos finitos.Resumo
Avaliou-se neste trabalho a resistência à tração e a dureza Vickers da liga de Ti-6Al-4V submetida à soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) em diferentes diâmetros. Quarenta e cinco amostras foram divididas em 5 grupos: grupo controle (CG) (n = 5), com barras intactas e grupos TIG2.5, TIG3, TIG4, TIG5 (n = 10) com diâmetros de 2.5, 3, 4 e 5 mm respectivamente, soldadas com 10 (ms) e 3 (A) e juntas em I. Foram aplicados os teste de inspeção radiográfica e líquidos penetrantes e em seguida o teste de tração (UTS) e obtenção da porcentagem de alongamento (EP). Após a fratura, a porcentagem de área soldada (WAP) foi calculada. Imagens aleatórias foram analisadas em microscópio eletrônico de varredura. A dureza Vickers foi executada no metal base (BM), zona afetada calor (HAZ) e zona da solda (WZ). Modelos de elementos finitos semelhantes aos modelos experimentais foram construídos com condições de contorno simulando um teste de tração. Foram aplicados os testes Anova one-way, Dunnett e Tukey (α = 0,05) para a análise estatística. Anova one-way mostrou diferenças significativas entre os grupos para valores de UTS, WAP e EP (P<.001). O teste de Dunnett mostrou que os grupos TIG3, TIG4 e TIG5 apresentaram valores de UTS menores que os do GC, mas o grupo TIG2.5 não apresentou diferença estatística em relação ao GC. Anova one-way mostrou diferenças significativas entre as regiões (P<.001) para a dureza Vickers. Sob as condições experimentais descritas, o diâmetro de 2.5 parece ser a melhor opção para unir barras pré-fabricadas neste tipo de junta e nesta regulagem da máquina.
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