A formação do senso crítico no processo de ensino e aprendizagem como forma de superação do senso comum

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16655

Palavras-chave:

Senso Crítico; Ensino e Aprendizagem; Senso comum.

Resumo

Este estudo apresenta reflexões sobre a formação do senso crítico no processo de ensino e aprendizagem, como forma de contribuir para a mudança de comportamento e atitudes em relação as questões e dilemas contemporâneos em superação ao senso comum. Metodologicamente, esta pesquisa se classifica como um estudo bibliográfico para a identificação e análise sobre a dicotomia entre (a)criticidade e criticidade, a transição do senso comum ao pensamento crítico e a elucidação do senso crítico no processo educativo. Certifica-se nesse estudo a importância da interação e inter-relação de aprendizagem e a função do professor, para a manifestação do pensamento crítico dos alunos, na qual os educadores têm papel estratégico e decisivo na inserção de temáticas que englobem as dimensões políticas, sociais, culturais, ambientais entre outras, qualificando os alunos para um posicionamento crítico em face aos dilemas das relações entre homem, sociedade e natureza, tendo como horizonte processos de humanização e de transformação social na formação para cidadania no seu significado mais abrangente.

Biografia do Autor

Ronualdo Marques, Universidade Federal do Paraná

Doutorando em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre em Ensino de Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Formação Científica, Educacional e Tecnológica pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (PPGFECT-UTFPR); Graduado em Pedagogia no Centro Universitário Internacional (UNINTER). Especialista em Filosofia Contemporânea pela Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras (FACEL). Especialista em Gestão Pública Municipal pela UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Especialista em Educação e Gestão Ambiental pela Faculdades Integradas do Vale do Ivaí (UNIVALE); Especialista em Educação Especial Faculdades Integradas do Vale do Ivaí (UNIVALE); Graduado em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO). Pesquisador na área da Educação Ambiental e Ensino de Ciências

Referências

Badaró, C. E. (2005). Epistemologia e Ciência: reflexão e prática na sala de aula. Edusc.

Brasil (2004). Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Orientações curriculares do ensino médio: ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. MEC/SEB.

Brasil (1998a). Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil: conhecimento de mundo. MEC/SEF, v. 03.

Brasil (1998b). Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências Naturais, MEC / SEF, 1998b.

Brasil (1999). Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política da Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União,

Busquets M. D. et al., (2000). Temas transversais em educação: bases para uma formação integral. Ática.

Cachapuz, A. F., Praia, J. F., Jorge, M. P. (2002). Ciências, Educação em ciências e ensino de ciências. Ministério de Educação.

Calado, S. S & Ferreira, S. C. R. (2005). Análise de Documentos: método de Recolha e Análise de Dados. Metodologia de Investigação I. Departamento de Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Carvalho, I. (2004a). Educação ambiental crítica: nomes e endereçamentos da educação. In: MMA/ Secretaria Executiva/ Diretoria de Educação Ambiental (Org.). Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília: MMA.

Carvalho, A. M. P. (2004b). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a prática. Pioneira Thomson learning.

Carvalho, I. C. M. (2006) Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. (2a ed.), Cortez.

Carraher, D. W. (2011). Senso crítico: do dia-a-dia às ciências humanas. (9a ed.), Pioneira.

Castanho, M. E. (2006). A criatividade na sala de aula universitária. In: Veiga, I. P. A. Castanho, M. E. L. M. (Orgs.) Pedagogiauniversitária: a aula em foco. Campinas: Papirus, p. 75-90.

Candau, V. M. (2000). Reinventar aescola. Petrópolis: Vozes.

Chassot, A. (2006). Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. (4a ed.), Ed. Unijui.

Declaração de Budapeste. (1999). Marco general de acción de la declaración de Budapest.

Flecha, R. & Tortajada, I. (2000). Desafios e saídas educativas na entrada do século. In: Imbernón, F. (Org.) Educação no século XXI: os desafios do futuro imediato. (2a ed.), Artmed, p. 21-36.

Fourez, G. (1987). Enseignement de Sciences et Société. Extrait de Vallonte, n. 8.

Fracalanza, H., Amaral, I. A., Gouveia, M. S. F. (1986). O ensino de ciências no primeirograu. Atual.

Freire, P. (1998). Pedagogia da Autonomia. Paz e Terra.

Garrido, E. (2001). Por uma nova cultura escolar: o papel mediador do professor entre a cultura do aluno e o conhecimento elaborado. In: Severino, A. J.; Fazenda, I. C. A. (Orgs.) Conhecimento, pesquisa e educação. Campinas: Papirus, p. 125-142.

Gebran, R. A. (2002). Espaço e cidadania: a construção social do conhecimento geográfico. In: Ferri, L. M. G. C. Educação, sociedade e cidadania. Londrina: [s.n.].

Gramsci, A. (1981). Concepção dialética da história. (4a ed.), Civilização Brasileira.

Gramsci, A. (1999). Introdução ao estudo da filosofia. A filosofia de Benedetto Croce. Civilização Brasileira.

Guimarães, L. R. (2009). Atividades para Aulas de Ciências. Nova Espiral.

Guimarães, M. (2000). Educação ambiental: No consenso um embate? (4a ed.), Papirus.

Higgs, J. & Cherry, N. (2009). Doing qualitative research on practice. In: Higgs, J; Horsfall, D; Grace, S. (Eds.). Writing Qualitative Research on Practice. Rotterdam (NE): Sense Publishers, p. 3-12.

Imbernón, F. (2000). Amplitude e profundidade do olhar: a educação ontem, hoje e amanhã. In: Imbernón, F. (Org.) Educação no século XXI: os desafios do futuro imediato. (2a ed.), Artmed, p. 77-94.

Jacobi, P. R. (2005). Educação Ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo. Educação e Pesquisa, 31, 233-250, 2005.

Jacobi, P. R. (2000). Meio ambiente e redes sociais: dimensões intersetoriais e complexidade na articulação das práticas coletivas. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 34, 131-158.

Krasilchik, M. & Marandino, M. (2004). Ensino de ciênciase cidadania. Moderna.

Leff, H. (2003). A complexidade ambiental. Traduzido por Eliete Wolff. Cortez.

Loureiro, C. F. B. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. (2a ed.), Cortez, 2006a.

Loureiro, C. F. B. (2006b). Complexidade e Dialética: Contribuições à praxis política e emancipatória em Educação Ambiental. Educ. Soc., 27, 131-152.

Ludke, M. & André, M. (2015). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. E.P.U.

Maia, N. F. (1997). A ciência por dentro. (4a ed.), Vozes.

Medeiros, R. & Mercês, M. (2001). Educação Ambiental: história e prática. Apostila NADC, UFRJ.

Pádua, E. M. M. (1997). Metodologia de pesquisa: abordagem teórica-prática. (2a ed.), Papirus.

Regis Morais, J. F. (2004). A criatividade como fundamento humano. In: Veiga, I. P. A.; Castanho, M. E. L. M. (Orgs.) Pedagogia universitária: a aula em foco. (4a ed.), Papirus, p. 51-74.

Souza, N. M. (2000). Educação Ambiental, dilemas da prática contemporânea. Universidade Estácio de Sá/Thex.

Downloads

Publicado

22/06/2021

Como Citar

MARQUES, R.; FRAGUAS, T. . A formação do senso crítico no processo de ensino e aprendizagem como forma de superação do senso comum. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 7, p. e31010716655, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i7.16655. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16655. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais