Caracterização da prescrição de atividade física: Os direitos autorais enquanto possibilidade na modelagem da seção de treinamento
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16738Palavras-chave:
Prescrição de treinamento; Direitos autorais; Produto e atividade física.Resumo
O profissional de Educação Física, em essência, planeja, desenvolve, organiza, constrói, executa e estrutura modelos e seções de treinamento, dominando conceitos e procedimentos relacionados ao corpo, saúde e atividade física. Na elaboração do programa de treinamento são levados em consideração aspectos relacionados à individualidade do aluno / paciente, fatores socioeconômicos, estado geral de saúde e o objetivo e finalidade da prática da atividade. No ato e exercício de sua profissão, ele produz e aplica produtos que são fruto de sua intelectualidade e, na construção desse produto, apresenta critérios e características relacionadas ao direito autoral. Existem elementos característicos da resolução CONFEF nº 327/2016 que corroboram os critérios da Lei nº (9609/98) sobre direitos autorais no Brasil. Partindo dessa premissa, este artigo objetivou identificar se, no exercício de sua profissão, o profissional de Educação Física elabora um produto passivo para proteção de direitos autorais, bem como conhecer as características e critérios na prescrição de atividade física. Como problema, vale perguntar se o profissional de Educação Física constrói um produto em seu trabalho e se esse produto está sujeito à proteção de direitos autorais. No campo metodológico, foram utilizados princípios da pesquisa documental, analisando e comparando a resolução CONFEF nº 327/2016 e a LEI nº (9609/98). Foram obtidas as seguintes informações: há relação entre os programas de treinamento e a proteção de direitos autorais; O profissional de Educação Física exige uma ação passiva de discussão contra a proteção dos direitos autorais. É necessário aprofundar o debate sobre a prescrição de atividade física, educação física profissional e direitos autorais.
Referências
De Campos, A. L., Batista, C. L., de Almeida, D. R., & Garcia, S. M. (2021). Primíparas Investigadas quanto a atividade física em uma Estratégia da Saúde da Família (ESF). Brazilian Journal of Health Review, 4(1), 1761-1781. https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/23612>.
Carmo, A. P. D. (2018). Atividade física na gestação e lactação (Bachelor's thesis). < https://attena.ufpe.br/handle/123456789/28965>.
De Educação Física, C. F. (2009). CONFEF. Educação física escolar. http://www.crefsc.org.br/principal/wp-content/uploads/2016/04/intervencao_profissional_de_ef.pdf>.
Costa, R. A., Soares, H. L. R., & Teixeira, J. A. C. (2007). Benefícios da atividade física e do exercício físico na depressão. Revista do Departamento de Psicologia. UFF, 19(1), 273-274. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010480232007000100022&script=sci_arttext&tlng=ES.
Celi, J. A., & Panda, M. D. J. (2014). Efeito de um programa personalizado de exercícios físicos na composição corporal: um estudo de caso.< https://home.unicruz.edu.br/mercosul/pagina/anais/2014/DIREITO%20AO%20MAIS%20ALTO%20PATAMAR%20DE%20SAUDE%20FISICA%20E%20MENTAL/ARTIGO/ARTIGO%20-%20EFEITO%20DE%20UM%20PROGRAMA%20PERSONALIZADO%20DE%20EXERCICIOS%20FISICOS%20NA%20COMPOSICAO%20CORPORAL%20UM%20ESTUDO%20DE%20CASO.PDF>.
Dantas, E. H. M., Godoy, E. S. D., Sposito-Araujo, C. A., Oliveira, A. L. B. D., Azevedo, R. C., Tubino, M. J. G., & Gomes, A. C. (2011). Adequabilidade dos principais modelos de periodização do treinamento esportivo. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 33(2), 483-494. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-32892011000200014&script=sci_arttext&tlng=pt>.
Dias, A. F., Mello, J. B., Teodoro, J. L., Gaya, A., & Gaya, A. R. (2017). Ocorrência e associação entre sobrepeso/obesidade E níveis de atividade física de escolares. RBPFEX-Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício, 11(70), 871-879:http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:sNgUPVXykzEJ:scholar.google.com/+A+prescri%C3%A7%C3%A3o+da+atividade+f%C3%ADsica&hl=pt-BR&as_sdt=0,5&as_ylo=2017>..
Estrela, A. L., & Bauer, M. E. (2017). Envelhecimento saudável e atividade física: uma revisão sistemática sobre os efeitos do exercício nas doenças cardiovasculares. Scientia Medica, 27(1), 4. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5907018>.
Gurge, D. C., Nogueira, I. C., & Neto, P. P. (2018). Atividade física e câncer: intervenções nutricionais para um melhor prognóstico. Motricidade, 14(1), 398-404. https://search.proquest.com/openview/e78b764963d2959a3afc3ec8fc6a1e6a/1?pq-origsite=gscholar&cbl=616555>.
Junior, M. A. S., & Mitidieri Filho, C. V. (2018). Verificação de critérios de desempenho em projetos de arquitetura com a modelagem BIM. PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção, 9(4), 334-343. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8650453.
Leroy, M. H. C., & da Rocha Reis, A. Reforma da lei de direito autoral em razão das novas tecnologias e modelos de negócios na internet. anais xiii codaip, 129. http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:LZmmBs3_46UJ:scholar.google.com/+direitos+autorais+Brasil+conven%C3%A7%C3%A3o+de+Berna&hl=pt-BR&as_sdt=0,5&as_ylo=2020&as_vis=1>
Lopes, C., Torres, D., Oliveira, A., Severo, M., Alarcão, V., Guiomar, S., & Ramos, E. (2017). Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física IAN-AF 2015-2016: relatório de resultados. https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/111073/2/257104.pdf>.
Luna, C. F., & Rocha, K. S. (2020). O currículo em educação física: mudanças paradigmáticas, políticas e legislativas. Cenas Educacionais, 3, e9914-e9914. < https://www.revistas.uneb.br/index.php/cenaseducacionais/article/view/9914>.
Magalhães, R. I. C. (2017). Prescrição de atividade física em idosos hipertensos (Doctoral dissertation). < https://ubibliorum.ubi.pt/handle/10400.6/8085>.
Matsudo, S. M., & Matsudo, V. K. (2008). Prescrição e benefícios da atividade física na terceira idade. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 6(4), 19-30. < https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/viewFile/225/384>
Medeiros, L. H. D. L. (2017). Comparação entre modelos de periodização do treinamento físico combinado (aeróbico e resistido) em mulheres de 50 a 75 anos de idade: associação com variantes genéticas (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo) < https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-23042018-111352/en.php>
Medina, F. L., Lobo, F. D. S., Souza, D. D., Kanegusuku, H., & Forjaz, C. D. (2010). Atividade física: impacto sobre a pressão arterial. Rev Bras Hipertens, 17(2), 103-106. http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/17-2/10-atividade.pdf
Mercuri, N., & Arrechea, V. (2001). Atividade física e diabetes mellitus. Diabetes Clínica, 5(2), 347-349. https://www.researchgate.net/profile/Claudio-Gil-Araujo/publication/200138040_Diabetes_mellitus_e_atividade_fisica/links/0046352eca712e30a7000000/Diabetes-mellitus-e-atividade-fisica.pdf>.
Minayo, M. C. D. S. (1989). O desafio do conhecimento: metodologia de pesquisa social (qualitativa) em saúde. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-98820
Nahas, M. V. (2001). Atividade física, saúde e qualidade de vida. Londrina: Midiograf, 3, 278. https://sbafs.org.br/admin/files/papers/file_lIduWnhVZnP7.pdf>.
Neiva, H. P. (2019). Princípios gerais da prescrição do exercício. Documento de apoio ao mestrado em exercício e saúde. https://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:gTLLoGGyGIcJ:scholar.google.com/+principios+para+periodizar+o+treino&hl=pt-BR&as_sdt=0,5&as_ylo=2017>
Oliveira, A. L. B. D., Sequeiros, J. L. D. S., & Dantas, E. H. M. (2005). Estudo comparativo entre o modelo de periodização clássica de Matveev e o modelo de periodização por blocos de Verkhoshanski. https://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/519.
Panzolini, C. R. L. D. (2018). Direitos autorais: aspectos essenciais e tendências. < https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/34485/ 1/2018_CarolinaRaquelLeiteDinizPanzolini.pdf>.
Roschel, H., Tricoli, V., & Ugrinowitsch, C. (2011). Treinamento físico: considerações práticas e científicas. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 25(SPE), 53-65. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1807-55092011000500007&script=sci_arttext>
Rumbaugh, J., Blaha, M., Premerlani, W., Eddy, F., & Lorensen, W. (1994). Modelagem e projetos baseados em objetos (Vol. 8). http://www.sidalc.net/cgi-bin/wxis.exe/?IsisScript=ACERVO.xis&method=post&formato=2&cantidad=1&expresion=mfn=041522>.
Souza Filho, B. A. B. D., & Tritany, É. F. (2020). COVID-19: importância das novas tecnologias para a prática de atividades físicas como estratégia de saúde pública. Cadernos de Saúde Pública, 36, e00054420.
Tozetto, W. R. (2020). Efeitos da periodização do treinamento combinado na qualidade de vida relacionada à saúde e sua relação com indicadores antropométricos em adultos com obesidade: um ensaio clínico randomizado. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/216437>.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Tiago de Melo Ramos; Jaldemir Santana Batista Bezerra; Maique dos Santos Bezerra Batista; Antenor de Oliveira Silva Neto ; Wendel Fren Costa dos Anjos; Robélius De Bortoli
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.