A importância das características agro econômicas para o processamento mínimo da mandioca: Uma revisão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16904Palavras-chave:
Cultivo; Indústria alimentícia; Mandioca minimamente processada.Resumo
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma cultura de extremo valor econômico e agronômico por apresentar diversas variedades, é altamente nutritiva e de extrema importância na indústria alimentícia na geração de produtos para o consumo humano. O objetivo do presente estudo foi caracterizar a cultura da mandioca por meio de suas peculiaridades, potencial do produto denominado de mandioca minimamente processada, descrever os métodos utilizados na geração desse produto afim de entender a dinâmica do consumo desse produto. Por ser uma cultura de cultivo relativamente fácil e de baixa exigência nutricional, a mandioca é cultivada na maior parte do território nacional, com um crescente aumento na produção todos os anos. Os produtos gerados da mandioca são apreciados e comercializados no território nacional e internacional, a mandioca minimamente processada está entre os produtos gerados por essa cultura, de grande valor econômico e de grande aceitabilidade no mercado consumidor. O trabalho foi conduzido por meio de levantamento bibliográfico que abordam assuntos relevantes sobre a mandioca e produtos gerados, principalmente a mandioca de mesa minimamente processada a fim de disponibilizar um conhecimento reunido e de relevância para a comunidade científica na área de tecnologias agroalimentares.
Referências
Aguiar, J. L. P.; Sousa, C. R.; Lôbo, C. F. (2013). Mandioca no cerrado – Orientações técnicas. A importância da mandioca. 2° ed. Revista ampliada, Embrapa – Brasília, ISBN: 978-85-7035-206-4.
Alves, L.; Felipe, F. I.; Pereira, J. C. (2017). Mandioca/ CEPEA: Menor oferta deve impulsionar disputa por mandioca em 2017. Piracicaba – SP. www.cepea.esalq.usp.br.
Brasil. (2013). Manejo da cultura de mandioca é assunto de curso. http://www.brasil.gov.br/noticias/educacao-e-ciencia/2013/11/manejo-da-cultura-da-mandioca-e-assunto-de-curso/manejo-da-cultura-da-mandioca-e-assunto-de-curso.jpg/view.
Carvalho, A. V.; Seccadio, L. L.; Souza, T. C. L.; Ferreira, T. F.; Abreu, L. F. (2011). Avaliação Físico-Química e Sensorial de Mandioca Pré-Processada Armazenada Sob Congelamento. Boletim do Ceppa, Curitiba – PR, 29 (2), p. 223 - 228. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/923986.
Coêlho, J. D. (2018). Produção de mandioca – Raiz, farinha e fécula. Escritório técnico de estudos econômicos do Nordeste – ETENE. Ano 3, 44.
CONAB – Companhia nacional de abastecimento (2017). Mandioca: raiz, farinha e fécula. Conjuntura mensal. Brasília, DF. www.conab.gov.br.
CONAB – Companhia nacional de abastecimento (2021). Mandioca: análise mensal. Brasília, DF. file:///C:/Users/Job/Downloads/MandiocaZ-ZAnaliseZMensalZ-ZMaioZ2021.pdf.
Djabou, S. A.; Carvalho, J. L.; LI, X. Q.; Niemenak, N.; Chen, S. (2017). Cassava postharvest physiological deterioration: a complex phenomenon involving calcium signaling, reactive oxygen species and programmed cell death. Acta Physiologiae Plantarum, 39 (4), p. 91 - 101. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5336541.
Durigan, F. J. Desafios e Potenciais dos Produtos Minimamente Processados. (2007). Visão Agrícola, 7. http://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/va07-processamento01.pdf.
FAO (2013). Organização das nações unidas para alimentação e agricultura. Mandioca - Produzir mais com menos: Um guia para a intensificação sustentável da produção. www.fao.org/ag/save-and-grow.
Fernandes, C. L. G. (2017). Análises gráficas dos principais produtos agropecuários do estado do Pará: Cultura da mandioca. Embrapa - Amazônia Oriental.
Fialho, F. J.; Andrade, R. F. R.; Vieira, A. E. (2013). Mandioca no cerrado – Questões práticas. 2 ed. Revista ampliada. Embrapa – Brasília. ISBN: 978-85-7075-045-7
Freire, S. C.; Simões, N. A.; Vieira, S. R. M.; Júnior, B. P. A.; Costa, B. F. (2014). Qualidade de Raízes de Mandioca de Mesa Minimamente Processada nos Formatos Minitolete e Rubiene. Revista Caatinga, Mossoró, 27 (4), p. 95 - 102. ISSN 1983-2125.
Furtado, B. L. J.; Bezerra, B. W. C.; Marques, P. E.; Marques, B. L. A. (2007). Cianeto em tiquiras: riscos e metodologia análitica. Ciência e Tecnológia de Alimentos. Campinas – SP. https://doi.org/10.1590/S0101-20612007000400004.
Henrique, C. M.; Prati, P. (2011). Relato técnico: processamento mínimo da mandioca. Pesquisa e Tecnologia. 8 (2). http://www.aptaregional.sp.gov.br.
Henrique, C. M.; Prati, P.; Sarmento, S. B. S. (2010). Alterações fisiológicas em mandioca minimante processadas. Pesquisa e Tecnologia, 7 (1).
Iuamoto, M. Y.; Jacomino, A. P.; Mattiuz, C. F. M.; Silva, A. P. G.; Kluge, R. A.; Arruda-Palharini, M. C. (2015). Sanificação e eliminação do excesso de líquidos em laranja pêra minimamente processada. Brazilian Journal of Food Technology. 18 (2), p. 85 - 92. https://doi.org/10.1590/1981-6723.2814.
IBGE (2018). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores IBGE. Estatística da produção agrícola, Brasília.
IBGE (2017). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Levantamento sistemático da produção agrícola – LSPA. Brasília.
Jesus, S. M. M.; Carnelossi, G. A. M.; Santos, F. S.; Narain, N.; Castro, A. A. (2008). Inibição do escurecimento enzimático de quiabo minimamente processado. Rev.Ciênc. Agron, 39 (4), 24-530. ISSN 1806-6690.
Junqueira, S. M. (2009). Conservação de mandioca minimamente processada no formato “palito”. Tese (Título de Doctor Scientiae). Universidade Federal de Viçosa, Viçosa – MG.
Li, K.; Zhu, W.; Zeng, K.; Zhang, Z.; YE, J.; OU, W.; Rehman, S.; Heuer, B.; Chen, S. (2010). Caracterização proteômica de embriões somáticos de mandioca (Manihot esculenta Crantz), plântulas e raízes tuberosas. Proteome Science. https://proteomesci.biomedcentral.com/articles/10.1186/1477-5956-8-10.
Menezes, J. B. C. (2012). Caracterização, avaliação e processamento mínimo de seis variedades de mandioca cultivadas no nordeste de Minas Gerais. 2012. Dissertação (Título de Mestre em ciências agrárias). Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Montes Claros.
Nascimento, O. K.; Augusta, M. I.; Rodrigues, R. N.; Pires, T.; Batista, E.; Júnior, B. L. J.; Barbosa, J. M. I. M. (2014). Alimentos Minimamente Processados: Uma Tendência de Mercado. Acta Tecnológica, 9 (1), p. 48 - 61.
Oliveira, T. N.; Uchôa, P. C. S.; Alves, A. M. J.; Sediyama, T.; Albuquerque, A. A. J.; Souza, D. E.; Melville, C. C. (2012). Ácido Cianídrico em Tecidos de Mandioca em Função da Idade da Planta e Adubação Nitrogenada. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília – DF, 47 (10), 1436-1442. https://doi.org/10.1590/S0100-204X2012001000004.
Oliveira, S. A. S.; Freitas, J. P. X.; Aud, F. F.; Santos, V. S.; Oliveira, E. J. (2013). Avaliação da resistência de híbridos de mandioca (Manihor esculenta Crantz) à mancha parda, queima das folhas e mancha branca. 10° Congresso Brasileiro de Mandioca, Bahia.
Portal Agropecuário. (2012). Plantio eficiente de mandioca. https://www.portalagropecuario.com.br/agricultura/plantio-eficiente-de-mandioca.
Ramos, A. S. P.; Sediyama, T.; Viana, S. E. A.; Pereira, M. D.; Finger, L. F. (2013). Efeito de inibidores da peroxidase sobre a conservação de raízes de mandioca in natura. Brazilian Journal of Food Technology, Campinas, 16 (2), p. 116 - 124. http://dx.doi.org/10.1590/S1981-67232013005000018.
Rauschkolb, C. J.; Foralosso, B. F.; Fronza, N. (2017). Embalagem Ativa Multifuncional para a Conservação de Produtos Hortícolas Minimamente Processados. Revista CSBEA, 3 (1). https://doi.org/10.5965/24473650312017004.
Rinaldi, M. M.; Fialho, J. F.; Vieira, E. A.; Oliveira, T. A. R.; Assis, S. F. O. (2017). Utilização de ácido cítrico para conservação pós-colheita de raízes de mandioca. Braz. J. Food. Technol., Campinas, 20 (e2017072). http://dx.doi.org/10.1590/1981-6723.07217.
Rinaldi, M. M. Mandioca no cerrado (2013). Orientações técnicas. Aspectos da industrialização e obtenção de produtos derivados da mandioca. 2 ed. Revista ampliada. Embrapa – Brasília. ISBN: 978-85-7035-206-4.
Rinaldi, M. M.; Benedetti, C. B.; Vieira, A. E.; Moretti, L. C.; Fialho, F. J. (2010). Processamento mínimo: uma alternativa para os produtores de mandioca de mesa do cerrado. Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias – Cerrados. Documentos 277. ISSN: 2176-5081.
Rinaldi, M. M.; Vieira, A. E.; Fialho, F. J.; Malaquias, V. J. (2015). Efeitos de Diferentes Formas de Congelamento Sobre Raízes de Mandioca. Brazilian Journal Food and Technology, Campinas, 18 (2), p. 93 - 101. https://doi.org/10.1590/1981-6723.3414.
Sanches, G. A.; Silva, B. M.; Moreira, S. G. E.; Cosme, S. S. (2017). Análise Sensorial e Viabilidade Econômica da Mandioca de Mesa in natura e Congelada. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, Ponta Grossa, 11 (2), p. 2332 - 2349. DOI: 10.3895/rbta.v11n2.2840.
Santos, V.; Araujo, W.; Teixeira, R.; Nascimento, J.; Bittencourt, C.; Boulossa, C. (2012). Escurecimento enzimático em frutas. VII CONNEPI – Congresso Norte Nordeste de pesquisa e inovação. Palmas – TO.
Santos, T. B. A.; Silva, N.; Junqueira, V. C. A.; Pereira, J. L. (2010). Microrganismos indicadores em frutas e hortaliças minimamente processadas. Brazilian Journal Food and Technology, Campinas, 13 (2), p. 141 - 146. DOI: 10.4260/BJFT2010130200019.
Santos, S. J.; Oliveira, P. P. B. M. (2012). Revisão: Alimentos Frescos Minimamente Processados Embalados em Atmosfera Modificada. Brazilian Journal Food and Technology, 15 (1), p. 1 - 14.
Saravanan, R.; Ravi, V.; Stefhen, R.; Thajudhin, S. (2016). Deterioração fisiológica pós-colheita de mandioca (Manihot esculenta Crantz) – Uma revisão. Indian Journal of Agricultural Sciences, 86 (11), p. 1383 - 1390.
SEAB (2017). Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Prognóstico mandioca 2017/2018.
Silva, C. C. D.; Ribeiro, F. C.; Filgueiras, C. G.; Oliveira, C. D. C.; Silva, S. E. (2014). O arranjo produtivo da mandioca e análise da sazonalidade de preços da farinha no estado do Pará. CEPEC/UFPA – Centro de pesquisa econômica. Cadernos CEPEC, 3 (5).
Silva, V. V.; Soares, F. N. N.; Geraldine, M. R. (2003). Efeito da Embalagem e Temperatura de Estocagem na Conservação de Mandioca Minimamente Processada. Brazilian Journal Food and Technology, Viçosa – MG. 6 (2), p. 197 - 202. ISSN: 1981 – 6723
Teixeira, V. L. (2009). Análise sensorial na indústria de alimentos. Revista do Instituto de Lacticínios Cândido Tostes, 366 (64), p. 12 - 21. ISSN: 2238-6416.
Valle, L. T. (2007). Mandioca de mesa, macaxeira ou aipim: a hortaliça negligenciada pelo Brasil. Instituto agronômico (IAC), Campinas – SP.
Vasconcelos, M. A. S.; Filho, A. B. M. (2010). Conservação de alimentos. E-tec Brasil, Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE/CODAI. ISBN: 978-85-7946-072-2.
Viana, E. S.; Oliveira, L. A.; Silva, J. (2010). Processamento Mínimo de Mandioca. Circular tácnica 95. Cruz das Almas. ISSN 1516-5612.
Vieira, A. E.; Fialho, F. J.; Silva, S. M. (2013). Mandioca no cerrado – Orientações técnicas. Recursos genéticos e melhoramento da mandioca. 2 ed. Revista ampliada. Embrapa – Brasília. 978-85-7035-206-4.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Henrique da Silva Barata ; Victória Carolline do Moraes Gatti ; Claudete Rosa da Silva ; Fábio Israel Martins Carvalho ; Job Teixeira de Oliveira ; José Nilton da Silva ; Vicente Filho Alves Silva ; Priscilla Andrade Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.