Luto na infância: A perda através da literatura infantil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.16908

Palavras-chave:

Literatura infantil; Morte; Luto; Crianças.

Resumo

Discutir a temática morte é um desafio. Se para o adulto é algo demasiadamente misterioso, imagina falar sobre este tema para o público infantil, pois, devido seu nível de maturidade e desenvolvimento afetivo e emocional não está preparado para compreender tal menção. A presente pesquisa teve como objetivo compreender as diversas reações emocionais diante do luto na infância através da Literatura Infantil. Para tanto, foi realizada uma revisão literária narrativa com cunho qualitativo e análise minuciosa de publicações científicas que tratam o assunto. De uma forma geral, recomenda-se a utilização de um diálogo franco e claro, através de informações verdadeiras e honestas, promovendo-se a inserção e a construção do conceito de morte, como algo natural, desde o início da infância, com um comunicador aberto para esclarecimentos de dúvidas e uma escuta sensível, que favoreça a expressão dos diversos sentimentos que acometem uma criança nesta situação. Esta interação deve ser revestida de algumas estratégias e cuidados básicos, respeitando-se as capacidades cognitivas e emocionais da criança.

Referências

Aberastury, A. (1984). A percepção da morte na criança e outros escritos. Porto Alegre: Artmed.

Barbosa, A. (2010). Processo de Luto. In A. Barbosa & I. Neto (Eds.), Manual de Cuidados Paliativos (2ª ed; pp. 111-125). Lisboa: Faculdade de Medicina de Lisboa.

Boss, P., (2008). A perda ambígua -Morte na família: Sobrevivendo às perdas. Porto Alegre, RS: Artmed. Bouteiller, B. le, (2017). Luto e melancolia -variações com o texto de Freud (B. Maranhão, Trad.). Reverso, 39(73). http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952017000100004

Bowlby, J., (1990). Formação e rompimento dos laços afetivos (4ª ed.; A. Cabral,Trad). São Paulo: Martins Fontes.

Bowlby, J., (1998). Apego e perda (2ª ed.; A. Cabral, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1973)

Bromberg, M. H. P. F., (2000). A psicoterapia em situação de perdas e luto. Campinas: Livro Pleno Bomtempo, E,. (2001). A brincadeira de faz-de-conta: lugar do simbolismo, da representação, do imaginário. In: T. M. Kishimoto (Org.), Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação (2ª ed.; pp. 57 –71). São Paulo: Cortez.

Castilhos, G. & Bastos, A., (2013). A função constitutiva do luto na estruturação do desejo.Estilos Clínica, 18(1), 89-106. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/estic/v18n1/a06v18n1.pdf.

Cavalcanti, A., Samczuck, M. & Bonfim, T. (2013). O conceito psicanalítico do luto: uma perspectiva a partir de Freud e Klein. http://www.metodista.br/revistas/revistasims/index.php/PINFOR/articule/viewFILE/4552/3751.

Chiara, I. G. D. et al. (2008). Normas de documentação aplicadas à área de Saúde. Rio de Janeiro: E-papers.

Cole, M., & Cole, S. R. (2009). Experiências iniciais e vida futura: O desenvolvimento da criança e do adolescente (4ª. ed.; pp. 274-304). Porto Alegre: Artmed. Flick, U., (2009). Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed.

Correia, A. (2013). O garoto da cadeira de rodas voadoras. – Sã Paulo: Paulinas – (Coleção fazendo a diferença) Série Pula-ronda.

Franco, M. H. P., & Mazorra, L. (2007). Criança e luto: Vivências fantasmáticas diante da morte do genitor. Estudos de Psicologia, 24(4), 503-511. http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v24n4/v24n4a09.pdf.

Giacoia, J. O. (2005). A visão da morte ao longo do tempo. Disponível em: GIACOIA, J. O. A visão da morte ao longo do tempo.

Guarnieri, M. C. M. (2010). Do fim ao começo: falando sobre perdas, luto e morte.2. ed. São Paulo; Paulinas – (Coleção Adolescer).

Lopes. (2013). Produção oral narrativa e compreensão a partir de uma perspectiva de desenvolvimento comunicativo. Porto Alegre: Artmed.

Lottermann, C. (2010). Representações da morte na literatura infantil e juvenil brasileira. Anais do SILEL. Volume 1. Uberlândia: EDUFU.

Minayo, M. C. S. (2004). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8. ed. São Paulo (SP): Hucitec; p.9-18.

Paiva, Lucélia Elizabeth. (2011). A arte de falar da morte para crianças: a literatura infantil como recurso para abordar a morte com crianças e educadores. Aparecida-SP: Ideias & Letras.

Palmer, P. (2011). Que saudades de você: para aprender a lidar com o luto e as perdas. São Paulo: Paulinas.

Ramos, F. B. (2010). Por que a literatura? Ciberteologia- Revista de Teologia & Cultura [online], Ano VI, 30, 85-95. São Paulo. R http://ciberteologia.paulinas.org.br/ciberteologia/index.php/literatura/por-que-a-literatura/.

Smith, F. (2003). Compreendendo a leitura: uma análise psicolinguística da leitura e do aprender a ler. Porto Alegre: Artmed.

Torres, W. C. (2012). A Criança Diante da Morte: Desafios. São Paulo. Casa do Psicólogo.

Downloads

Publicado

10/07/2021

Como Citar

FARIAS , R. C. R. de .; FARIAS, R. R. .; LEAL, S. S. I. .; RODRIGUES, Érica V. . Luto na infância: A perda através da literatura infantil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 8, p. e16110816908, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i8.16908. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16908. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde