Estratégia de aprendizagem de Anatomia Humana no ciclo básico de Medicina num contexto de pandemia: relato de experiência com o uso do instagram
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16923Palavras-chave:
Pandemia; Instagram; Aprendizagem compartilhada; Anatomia.Resumo
Objetivo: O artigo visa relatar a experiência da elaboração de uma página no Instagram como ferramenta facilitadora para adesão dos acadêmicos da disciplina de anatomia em meio à pandemia da Covid-19. O trabalho foi desenvolvido por acadêmicos do 2° período de medicina, da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí FAHESP-IESVAP, no município de Parnaíba-PI. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, descrevendo os passos da criação de uma rede de compartilhamento para a turma na rede social instagram, onde ocorreu a veiculação de imagens das peças anatômicas e, posteriormente, a avaliação de sua influência no processo de aprendizagem, por meio de um quiz. Resultados e discussão: A experiência de administrar uma página de Instagram como acadêmica de medicina trouxe a possibilidade de desenvolver habilidades como a responsabilidade e compromisso, visto a necessidade de embasamento científico, a fim de evitar a propagação de informações erradas e, consequentemente, o aprendizado errado. Conclusão: Foi observado que a abordagem utilizada na busca de estratégias que ampliem a convivência do aluno com os assuntos da disciplina de anatomia humana teve boa aceitação dos indivíduos, evidenciando o alto alcance do público. Contribuiu para o acesso e para o aprendizado de Sistemas Orgânicos Integrados aplicados à anatomia humana, favorecendo a familiarização do aluno com a disciplina, visto que os conteúdos estão dispostos em uma plataforma na qual frequentam diariamente, possibilitando aumentar o engajamento dos mesmos nas aulas práticas em laboratório.
Referências
Alves, L. A., Mota, F. M., & Tavares, P. T. (2018). O instagram como processo de engajamento das práticas educacionais: a dinâmica para a socialização do ensino-aprendizagem. Revista Científica da Fasjete,(19).
announces COVID, W. H. O. (2020). outbreak a pandemic. Geneva, Switzerland: World Health Organization.
Azevedo, J. L., de Oliveira, A. A., Nascimento, J. S., & Gomes, L. P. (2021). Instagram como ferramenta de mediação da aprendizagem: uma nova forma de se aproximar do aluno utilizando a tecnologia. Brazilian Journal of Development, 7(3), 31191-31200.
Bertelli, A. R. (2002). Aprendizagem Mediada Dentro e Fora da Sala de Aula. São Paulo: Editora Senac.
Biadeni, B. S., & Castro, G. G. (2020). Studygrams: promovendo o consumo de modos de ser e estudar em plataformas digitais. Fronteiras-estudos midiáticos, 22(1), 72-83.
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária -ANVISA. Nota Técnica Nº 04/2020. Orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (COVID-19).
Cardoso, J. A. (2020). Pandemia e o regime especial de aulas não presenciais: analisando o modelo da Secretaria de Educação do Estado de Goiás–SEDUC. Revista Aproximação, 2(5).
de Santana, L. S., Reis, T. E. B., Santos, L. H. D. A., & Seixas, L. V. D. S. (2020). A arte de reinventar a educação e o papel da cibercultura em tempos de distanciamento social. Revista Interinstitucional Artes de Educar, 6, 301-324.
Fernández, S. (1993). La educación adaptativa como respuesta a la diversidad. Signos. Teoría y práctica de la educación, 8(9), 128-139.
Ferreira, A. B. D. H. (1988). Dicionário Aurélio básico da língua portuguesa.
Ferreira, V. E. S., Mesquita, J. M. C., Parente, P. D., da Costa Filho, L. G., Lima, M. G. F., & de Aguiar, A. M. (2021). O agir da vigilância sanitária frente à covid-19 e o necessário exercício da intersetorialidade. Sanare-Revista de Políticas Públicas, 20.
Garcia, L. P., & Duarte, E. (2020). Intervenções não farmacológicas para o enfrentamento à epidemia da COVID-19 no Brasil.
Gomes, V. T. S., Rodrigues, R. O., Gomes, R. N. S., Gomes, M. S., Viana, L. V. M., & Silva, F. S. (2020). A pandemia da covid-19: repercussões do ensino remoto na formação médica. Revista Brasileira de Educação Médica, 44(4).
Hansen, J. T., Lambert, D., & Oppido, T. (2007). Anatomia clínica de NETTER. Porto Alegre: Artmed.
Ludke, M. & Andre, M. E. D. A. (2013). Pesquisas em educação: uma abordagem qualitativa. São Paulo: E.P.U.
Machado, R. (2018, October). Studygram: Interação e compartilhamento de processos de ensino-aprendizagem através do Instagram. In Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação-SBIE) (Vol. 29, No. 1, p. 1964).
Martins, B. I., Albuquerque, L. C. E., & Neves, M. (2018). Instagram Insights: Ferramenta de Análise de Resultados como Nova Estratégia de Marketing Digital. In XX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste. Anais. Juazeiro.
Rondini, C. A., Pedro, K. M., & dos Santos Duarte, C. (2020). Pandemia do Covid-19 e o ensino remoto emergencial: Mudanças na práxis docente. Interfaces Científicas-Educação, 10(1), 41-57.
Saldanha, L. C. D. (2020). O discurso do ensino remoto durante a pandemia de COVID-19. Revista Educação e Cultura Contemporânea, 17(50), 124-144.
Santos, Edmea. (2019). Pesquisa-Formação na Cibercultura. Teresina: EDUFPI.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Júlia Rachel Ferreira Meneses; Hugo Feliphy Pereira Rocha; Karla Emília Lima da Silveira; Ana Vitória Dias de Sousa; Antônio Victor Azevedo Sena; Maria Fernanda Araújo de Miranda; Bruna Caroline Ribeiro Beltrão; Francisco Vinnicius Monteiro Gomes; Antonione Santos Bezerra Pinto; Ana Rachel Oliveira de Andrade; Francisco das Chagas Candeira Mendes Junior; José Lopes Pereira Júnior; Leonardo Ferreira Braz Lima; Tereza Cristina de Carvalho Souza Garcês; Antônio de Pádua Rocha Nóbrega Neto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.