Arquitetura rural: Arranjo físico e paisagístico da cafeicultura na Fazenda Vidigal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.17003Palavras-chave:
Arquitetura paisagística; Arquitetura rural; Arquitetura paisagística; Agronegócio; Café.; Agronegócio; Café; Coffea arabica.Resumo
Desde o período neolítico onde o homem percebeu que podia transformar a paisagem natural e se sedentarizar, que o bionegócio tem marcado intensamente a ação antrópica no meio natural. A produção de alimentos iniciou como fonte de sobrevivência e, a posteriori, com a descoberta e introdução das técnicas, houve um avanço no cultivo que passou a ser maior que o suficiente para o autoconsumo. Neste contexto, a pesquisa faz uma abordagem histórica sobre a implantação paisagística das fazendas de café, que possui grande relevância econômica para o país, maior produtor de grãos beneficiados do mundo. Nessa perspectiva, o objetivo do presente estudo é compreender o arranjo físico e paisagístico da implantação da lavoura cafeeira na Fazenda Vidigal em Barra da Choça, BA, na tentativa de identificar os avanços tecnológicos abrangendo as instalações, equipamentos e pessoas envolvidas. Trata-se de um estudo qualitativo e para localizar a propriedade e descrever a estrutura espacial de uma fazenda de café foram utilizados cruzamento de informações de análise bibliográfica exploratória e pesquisa de campo. Tais arranjos promovem o constante desenvolvimento da lavoura cafeeira em uma região de destaque no cenário Nacional e internacional pela qualidade do café, peculiaridade do seu plantio, cultivo, produção, colheita, até a exportação.
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