Contribuições, potencialidades e dificuldades do ambiente Google Sala de Aula para o processo ensino e aprendizagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17097Palavras-chave:
TIC; Recursos digitais; Ambientes virtuais; Ensino de Biologia.Resumo
As tecnologias da informação e comunicação – TIC estão cada vez, mais presentes no cotidiano de toda população interferindo em suas relações sociais, profissionais e educacionais. Dentre os recursos interativos propiciados pelas TIC, estão os ambientes virtuais de aprendizagem, ciberespaços que permitem divulgar conteúdos e a interação virtual. Assim, o presente artigo apresenta resultados parciais de uma pesquisa de doutorado[1] , e tem como objetivo investigar quais as contribuições, potencialidades e dificuldades do ambiente Google Sala de Aula para o processo ensino e aprendizagem, de acordo com os alunos do 4º ano do Curso de Administração Integrado em uma escola da rede pública do município de Paranavaí. A metodologia adotada é de natureza qualitativa, do tipo observação participante, na qual foi implementada uma sequência didática, utilizando os recursos do Google Sala de Aula, associado ao uso de simulações. Posteriormente foi aplicado um questionário pós-teste cujos resultados apresentam-se neste artigo. Entre as principais vantagens do ambiente elencadas pelos alunos estão: facilitar a aprendizagem; possibilitar uma diversificação metodológica ao aliar o uso dos recursos tecnológicos; a organização e praticidade do ambiente; e a comunicação e interação; E como desvantagens: dificuldade de acesso à internet e no uso de seus recursos. Concluiu-se que o uso do ambiente virtual de aprendizagem Google Sala de Aula, pode ser uma excelente ferramenta para fins didático-pedagógico, se for utilizado de maneira planejada, pois pode vir a facilitar a aprendizagem, possibilitar uma diversificação metodológica; auxiliar na organização de conteúdos e na interação entre os participantes.
Referências
Amaral, J. F. (2007). Como fazer uma pesquisa bibliográfica. Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará. https://cienciassaude.medicina.ufg.br/up/150/o/Anexo_C5_Como_fazer_pesquisa_bibliografica.pdf.
Araújo, D. L. de. (2013). O que é (e como faz) sequência didática? Entrepalavras, Fortaleza - 3, 322-334, http://www.entrepalavras.ufc.br/revista/index.php/Revista/article/view/148/181.
Araújo, H. M. C. (2016). O uso das ferramentas do aplicativo "Google sala de aula" no ensino de matemática. 93 f. Dissertação (Programa de Mestrado Profissional em Matemática) - Universidade Federal de Goiás, Catalão, 2016. https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6470?mode=full#preview-link0.
Bilthauer, M. I. & Takasusuki, M. C.C.R. (2012). Objetos de aprendizagem como recurso didático no processo ensino-aprendizagem de genética. In: O professor PDE e os desafios da escola pública paranaense – 2012. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/produ coes_pde/2012/2012_ uem_bio_artigo_marisa_ines_bilthauer.pdf.
Brasil. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. (2018). http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_1105 18_versaofinal_site.pdf.
Coll, C., & Monereo, C. (2010). Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Cruz, J. F. (2018). Aprendizagem Significativa em genética por meio de modelos didáticos. Anais do 11º Encontro Internacional de Formação de Professores – ENFOPE. Aracajú, 11, https://eventos.set.edu.br/index.php/enfope/article/view/8989/4006.
Dias, C. P. & Chagas, I. (2015). Multimídia como recurso didático no ensino da Biologia. Interacções. 393-404 (2015). file:///C:/Users/Marisa/Downloads/8746-Texto%20do%20Trabalho-24750-1-10-20160305%20(2).pdf.
Ferreira, José L. (2010). Moodle: um espaço de interação e aprendizagem. In: COSTA, Maria L.F.; ZANATTA, Regina M. Educação a Distância no Brasil: aspectos históricos, legais, políticos e metodológicos. Maringá: Eduem.
Gianotto, D. E. P. (2016). Possibilidades, contribuições e desafios das ferramentas da informática no ensino das ciências. CRV.
Google Play. (2019). Gloogle Classroom. https://play.google.com/store/apps/details?id=com.google.android.apps.classroom&hl=pt_BR.
Google. (2020). For education. https://edu.google.com/intl/pt-BR/products/classroom/?modal_active=none.
Hamze, A. (2020). As TICS na prática Pedagógica. https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/as-tics-na-pratica-pedagogica.htm. Kenski, V. M. (2012). Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Papirus.
Lima, V. R. et al. Metodologias ativas de ensino e aprendizagem: sala de aula invertida, instrução por colegas e júri simulado no ensino de Matemática. Research, Society and Development, 10(5). https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14507/13096
Mauri, T. & Onrubia, J.O. (2010). O professor em ambientes virtuais: perfis, condições e competências. In.: Coll, C. et al. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da educação e comunicação. Artmed. P. 118-125.
Miranda, G. L. (2007). Limite e possibilidades das TIC na educação. In: Sísifo/Revista de Ciências da Educação http://ticsproeja.pbworks.com/f/limites+e+possibilidades.pdf.
Moraes, R.; & Galliazzi, M. C. (2011). Análise Textual Discursiva. (2a ed.), Unijúi. Ijúi.
Moreira, M. A. (1999). Teorias de Aprendizagem. EPU.
Moreira, J. M. B. (2018). TIC: uma investigação na formação de professores e na transposição didática. Tese. www.pcm.uem.br/uploads/jussany-maria-de-barros-moreira--17082018_1540403934.pdf.
Pelizzari, A. et al. (2002) Teoria da Aprendizagem Significativa segundo Ausubel. Revista PEC. Programa Educação Corporativa, 2, 37-42. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012381.pdf.
Pereira, A. T. (2007). Ambientes virtuais de aprendizagem em diferentes contextos. Ciência Moderna.
Prandini, R. C. (2009). Formação do formador para a atuação docente mediatizada pelas tecnologias da informação e comunicação. In: HESSEL, A.; PESCE, L.; ALLEGRETTI, S. Formação online de educadores: identidade em construção. São Paulo: RG Editores, p. 63-88.
Reis, T. A. et al.. (2010). O ensino de genética e a atuação da mídia. http://connepi.ifal.edu.br/ocs/index.php/connepi/CONNEPI2010/paper/viewFile/851/574. 2010.
Rocha, S. C. (2016). O lúdico no ensino da genética. In: Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE: produções didático-pedagógicas 2016. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_pdp_bio_ufpr_silvanacruzdarocha.pdf.
Rolim, A. T. & Scaramuzza, B. C. (2016). Aprendizagem significativa em ambientes virtuais de aprendizagem. POIÉSIS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado _universidade do Sul de Santa Catarina. Unisul, Tubarão, 10, 182 - 195, Unisul.
Sá Filho, C. S. & Machado, E. C. (2003). O computador como agente transformador da educação e o papel do objeto de aprendizagem. http://www.abed.org.br/seminario2003/texto11.htm.
Silva, E. C. S. (2018). O Google Sala de Aula como interface de aprendizagem no ensino superior. In: 9º Simpósio Internacional de Educação e Comunicação – SIMEDUC. 17 a 19 de outubro de 2018. UNIT. Aracajú. https://eventos.set.edu.br/index.php/simeduc/article/viewFile/9572/4164.
Silva, G. L. & Netto, J. F. M. (2018). Um relato de experiência usando Google Sala de Aula para apoio à aprendizagem de química. VII Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE 2018). Anais do XXIV Workshop de Informática na Escola (WIE 2018). https://pdfs.semanticscholar.org/9cfb/0a655258d5e798361a2c37e9444c735d136e.pdf.
Silva. M. (2010). Educar na Cibercultura: desafios à formação de professores para docência em cursos online. Revista digital de tecnologias cognitivas. n. 3 jan/jun 2010. https://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/artigos/2010/edicao_3/3-educar_na_cibercultura-desafios_formacao_de_professores_para_docencia_ em_cursos_online-marco_silva.pdf. Acesso em 20 fev. 2020.
Souza, A. & Souza, F. (2016) Uso da Plataforma Google Classroom como ferramenta de apoio ao processo de ensino e aprendizagem: relato de aplicação no ensino médio. https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/3315/1/ACSS30112016.pdf.
Valente, J. A (2009). Análise dos diferentes tipos de softwares usados na Educação. 2009. http://www.nuted.ufrgs.br/edu3375_2009_2/links/s emana_3/analise_soft.pdf.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Marisa Inês Bilthauer; Dulcinéia Ester Pagani Gianotto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
