Estratégias de aprendizagem no ensino remoto: um estudo com licenciandos em Química e Biologia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17183

Palavras-chave:

Estratégias de Aprendizagem; Ensino Remoto; Ensino de ciências.

Resumo

O ensino remoto, apoiado por mídias e tecnologias vem crescendo no Brasil. O contexto pandêmico fez com que essa modalidade de ensino fosse adotada de maneira emergencial. Grande parte dos estudantes não está acostumada a estudar de maneira não presencial, o que pode interferir no seu processo de aprendizagem. Dessa forma, objetivou-se identificar as estratégias de aprendizagem utilizadas por estudantes de licenciatura em Química e Biologia durantes as aulas remotas emergenciais em uma disciplina de Química Geral. A coleta de dados se deu por meio de um questionário em escala Likert. Os dados foram tratados quantitativamente e analisados qualitativamente. Os resultados mostram que as estratégias de aprendizagem cognitivas mais utilizadas pelos licenciandos se voltavam a ação de anotar o que eles consideram importante em determinado assunto. Em relação as estratégias metacognitivas (mais usadas pelos participantes), as mais frequentes foram aquelas voltadas a ler e reler textos com atenção, tentando superar a dificuldade ou para ter certeza de que estão compreendendo aquele conteúdo.

Referências

Alliprandini. P. M. Z., Schiavoni, A., Méllo, D. E. & Sekitani, J. T. (2014). Estratégias de Aprendizagem Utilizadas por Estudantes na Educação a Distância: Implicações Educacionais. Psicologia da Educação, 38(1), 5-16.

Andrade, R. B. N. M. & Zerbini, T. (2020). Estilos e Estratégias de Aprendizagem em Educação a Distância: Diferenças e Semelhanças Conceituais. Revista Psicologia: Organizações & Trabalho, 20(3), 1150-1156.

Assunção, M. T., & Viana, L. A. F. de C. (2020). Uma Revisão da Literatura sobre os Estilos de Aprendizagem em Cursos Técnicos, Superiores e de Especialização e sobre os Impactos do Ensino Remoto Emergencial. Research, Society and Development, 9(11), e3429119663.

Astolfi, J. P. (2008). Le Questionnement Pédagogique. Economie et Management, 128, 68-73.

Bacan, A. R., Martins, G. H. & Santos, A. A. A. (2020). Adaptação ao Ensino Superior, Estratégias de Aprendizagem e Motivação de Alunos EaD. Psicologia: Ciência e Profissão, 40, 1-15.

Bannel, R. I., Duarte, R., Carvalho, C., Pischetola, M., Marafon, G. & Campos, G. H. (2016). Educação no Século XXI: Cognição, Tecnologias e Aprendizagens. Vozes, Editora PUC.

Biggs, J. B. (2003). Teaching for Quality Learning at University. Open University Press.

Boruchovitch, E., Santos, A. A. A., Costa, E. R. Neves, E. R. C., Cruvinel, M., Primi, R. & Guimarães, S. E. R. (2006). A Construção de uma Escala de Estratégias de Aprendizagem para Alunos do Ensino Fundamental. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 22(3), 297-304.

Boruchovitch, E., Almeida, L. A., & Miranda, L. M. (2017). Autorregulação da Aprendizagem e Psicologia Positiva: Criando Contextos Educativos Eficazes e Saudáveis. In Boruchovitch, E., Azzi, R. G. & Soligo, A. (Eds.). Temas em Psicologia Educacional: Contribuições para Formação de Professores. Mercado de Letras.

Boruchovitch, E. & Gomes, M. A. M. (2019). Aprendizagem Autorregulada: Como Promovê-la no Contexto Educativo? Vozes.

Bzuneck, J. A. Aprendizagem por Processamento da Informação: uma Visão Construtivista. In: Boruchovitch, E. & Bzuneck, J. A. (Org.). (2010). Aprendizagem: Processos Psicológicos e o Contesto Social na Escola. Vozes, 2010.

Casiraghi, B., Boruchovitch, E. & Almeida, L. s. (2020). Crenças de Autoeficácia, Estratégias de Aprendizagem e o Sucesso Acadêmico no Ensino Superior. Revista E-Psi, 9(1), 27-38.

Castro, J. X., Miranda, G. J. & Leal, E. A. (2016). Estratégias de Aprendizagem dos Estudantes Motivados. Advances in Scientific and Applied Accounting, 9(1), 80-97.

Dutra, G. & Martins, M. I. (2012). A Recuperação Paralela no Ensino de Física: O que Pensa o Professor? Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 20(74), 135-164.

Figueira, A. P. C. (2006). Estratégias Cognitivo/Comportamentais de Aprendizagem: Problemática Conceptual e outras Rubricas. Revista Iberoamericana de Educación, 37(6), 1-21.

Filatro, A. (2018) Como Preparar Conteúdos para EAD. Saraiva.

Galvão, A., Câmara, J. & Jordão, M. (2012). Estratégias de Aprendizagem: Reflexões sobre Universitários. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 93(235), 627-644.

Hargreaves, A. (2004). O Ensino na Sociedade do Conhecimento: Educação na Era da Insegurança. Artmed.

Horowitz, F. D., Darling-Hammond, L., Bransford, J., Comer, J., Rosebrock, K., Austin, K. & Rust, F. Formação de Professores em Práticas Apropriadas para o Desenvolvimento. In: Darling-Hammond, L. & Bransford, J. (Orgs.). (2019). Preparando os Professores para um Mundo em Transformação. Penso.

Huot, R. (2002). Métodos Quantitativos para as Ciências Humanas. Instituto Piaget.

Martins, L. B. & Zerbini, T. (2014). Escala de Estratégias de Aprendizagem: Evidências de Validade em Contexto Universitário Híbrido. Psico-USF, 19(2), 317-328.

Massoni, N. T. (2016). Projetos de Pesquisa em Educação: Importância, Elaboração e Cuidados. In: Massoni, N. T. & Moreira, M. A. Pesquisa Qualitativa em Educação em Ciências: Projetos, Entrevistas, Questionários, Teoria Fundamentada, Redação Científica. Livraria da Física.

Moreira, J. A., Henriques, S. & Barros, D. (2020). Transitando de um Ensino Remoto Emergencial para uma Educação Digital em Rede, em Tempos de Pandemia. Dialogia, 34, 351-364.

Oliveira, K. L., Boruchovitch, E. & Santos, A. A. A. (2009). Estratégias de Aprendizagem e Desempenho Acadêmico: Evidências de Validade. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 24(4), 531-536.

Oliveira, K. L., Boruchovitch, E. & Santos, A. A. A. (2010). Escala de Avaliação das Estratégias de Aprendizagem para o Ensino Fundamental (EAVAP-EF). Casa do Psicólogo.

Pilleti, C. (2004). Didática Geral. Ática.

Rosa, C. T. W. (2011). A Metacognição e as Atividades Experimentais no Ensino de Física. Tese (Doutorado em Educação Científica e Tecnológica) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/SC.

Sampieri, R. H., Collado, C. F., & Lucio, M. P. B. (2013). Metodologia da Pesquisa. Penso.

Suart, R. C., Marcondes, M. E. R. & Lamas, M. F. P. (2010). A Estratégia “Laboratório Aberto” para a Construção do Conceito de Temperatura de Ebulição e a Manifestação de Habilidades Cognitivas. Química Nova na Escola, 32(3), 200-207.

Vieira, H. V. P., Tamiasso-Martinhon, P., Simões, A. L., Rocha, A. S. & Souza, C. (2019). Perspectivas do Uso de Aplicativos de Celular como Ferramenta Pedagógica para o Ensino de Química. Revista Debates em Ensino de Química, 5(1), 125-138.

Weinstein, C. E., Acee, T. W., & Jung, J. (2011). Self-Regulation and Learning Strategies. New Directions for Teaching & Learning, 126, 45-53.

Zerbini, T. & Abbad, G. (2008) Estratégias de Aprendizagem em Curso a Distância: Validação de uma Escala. Psico-USF, 13(2), 177-187.

Zimmerman, B. J. (2000). Attaining Self-Regulation: A Social Cognitive Perspective. In Boekarts, M. P. R. Pintrich, & Zeidner, M. (Eds.). Handbook of Self-Regulation. Academic Press.

Downloads

Publicado

12/07/2021

Como Citar

DIAS, S. dos S.; MENEZES, J. M. dos S.; LIRA, P. D. de; CARMO, D. F. de M. do. Estratégias de aprendizagem no ensino remoto: um estudo com licenciandos em Química e Biologia. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 8, p. e21810817183, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i8.17183. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17183. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais