Translação do conhecimento na implementação do processo de enfermagem em unidade neonatal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17263Palavras-chave:
Translação do conhecimento; Unidade de terapia intensiva neonatal; Cuidados de enfermagem; Enfermagem neonatal; Pesquisa em administração de enfermagem.Resumo
O Objetivo deste estudo é socializar a vivência profissional da implementação do processo de enfermagem em uma unidade neonatal. Trata-se de um relato de experiência da implementação do processo de enfermagem em uma unidade neonatal de um hospital federal do Rio de Janeiro, ocorrido de maio de 2016 a dezembro de 2020, utilizando a técnica de translação do conhecimento. A implementação foi executada em três etapas: sensibilização da equipe e apresentação do formulário com três fases do processo de enfermagem (histórico, diagnósticos e intervenções de enfermagem); remodelação do formulário às cinco fases do processo de enfermagem e aprimoramento do formulário, permitindo a inclusão do campo de aprazamento e otimização do tempo de preenchimento. Essa sequência, possibilitou a implementação do processo de enfermagem na íntegra, agregando melhorias os registros de enfermagem e possibilitando qualificação dos cuidados prestados. A implementação do processo de enfermagem representa uma excelente ferramenta da gerência do cuidado, identificando as necessidades individuais dos RNs e consequentemente qualificando o cuidado.
Referências
Akhu-Zaheya, L., Al-Maaitah, R., & Bany Hani, S. (2018). Qualidade da documentação de enfermagem: registros de saúde baseados em papel versus prontuários eletrônicos de saúde. Revista de enfermagem clínica, 27(3-4), e578-e589. https://doi.org/10.1111/jocn.14097.
Andrade, K. R. C. de., & Pereira, M. G. (2020). Knowledge translation in the reality of Brazilian public health. Revista de Saúde Pública, 54, 72. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054002073.
Azevedo, O. A., Guedes, E. S., Araújo, S. A. N., Maia, M. M., & Cruz, D. A. L. M. (2019). Documentation of the nursing process in public health institutions. Rev Esc Enferm USP, 53, e03471. http://dx.doi.org/10.1590/S1980-220X2018003703471.
Crossetti, M. G. O., & Góes M. G. O. (2017). Translação do conhecimento: um desafio para prática de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm, 38(2), e74266. http://doi.org/10.1590/1983-1447.2017.02.74266.
Cruz, D. A. L. M., Guedes, E. S., Santos, M. A., Sousa, R. M. C., Turrini, R. N. T., Maia, M. M., & Araújo S. A. N. (2016). Nursing process documentation: rationale and methods of analytical study. Rev Bras Enferm, 69(1), 183-189. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2016690126i.
Kohn, L. T., Corrigan, J. M., & Donaldson, M. S. (eds.). (2000). To err is human: building a safer health system. Washington, D.C.: National Academy Press.
Lei n. 7.498/86, de 25 de junho de 1986. (1986, 25 junho). Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências. COFEN – Conselho Federal de Enfermagem. http://www.cofen.gov.br/lei-n-749886-de-25-de-junho-de-1986_4161.html.
Lima, L. M., & dos Santos, S. R. (2015). Protótipo de um software para registro de enfermagem em unidade de terapia intensiva neonatal. Aquichan, 15(1), 31-43. https://doi.org/10.5294/aqui.2015.15.1.4.
Lopes, H. B. (2000, julho). Experiência de implantação do processo de enfermagem utilizando os diagnósticos de enfermagem (Taxionomia da NANDA), resultados esperados, intervenções e problemas colaborativos. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 8(3), 115-118. https://doi.org/10.1590/S0104-11692000000300017.
Lupatini, E. O., Barreto, J. O. M., Zimmermann, I. R., & Silva, E. N. (2019, novembro). Medicamentos e pesquisa translacional: etapas, atores e políticas de saúde no contexto brasileiro. Saúde em Debate, 43(spe2), 181-199. https://doi.org/10.1590/0103-11042019S214.
Ministério da Saúde. (2001). Programa nacional de humanização da assistência hospitalar (Série C, Programas e relatórios n. 20). Secretaria de Assistência à saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde.
Oliveira, A. L. G. (2015). Diagnósticos e intervenções de enfermagem em pediatria. Dissertação de mestrado, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.
Oliveira, A. L. G. D., & Silvino, Z. R. (2017, agosto). Prevalência de diagnósticos de enfermagem NANDA-I em um hospital pediátrico. Nursing (São Paulo), 20(231), 1792-1796. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bde-31482.
Oliveira, N. B. D., & Peres, H. H. C. (2021). Quality of the documentation of the Nursing process in clinical decision support systems. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 29, e3426. http://doi.org/10.1590/1518-8345.4510.3426.
Peres, H. H. C., Jensen, R., & Martins, T. Y. D. C. (2016). Avaliação da acurácia diagnóstica em enfermagem: papel versus sistema de apoio à decisão. Acta Paulista de Enfermagem, 29(2), 218-224. https://doi.org/10.1590/1982-0194201600030.
Pissaia, L., Costa, A., Moreschi, C., Rempel, C., Carreno, I., & Granada, D. (2018). O impacto das tecnologias na implantação da sistematização da assistência à enfermagem hospitalar: uma revisão integrativa. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, 8(1), 92-100. https://doi.org/10.17058/reci.v1i1.8953
Portaria n. 3.390, de 30 de dezembro de 2013 (2013, 30 dezembro). Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo- se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt3390_30_12_2013.html.
Portaria n. 529, de 1º de abril de 2013. (2013, 01 abril). Institui o programa nacional de segurança do paciente. Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html.
Prado, N. C. D. C., Santos, R. S. D. C., Lima, D. M. D., Góis, M. M. D. C. D., Costa, R. H. S., & Silva, R. A. R. D. (2019). Necessidades humanas básicas alteradas em neonatos com cateter central de inserção periférica. Rev. enferm. UERJ, 27, e44521-e44521. http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2019.44521.
Resolução n. 358 de 23 de outubro de 2009. (2009, 15 outubro). Dispõe sobre a sistematização da assistência de enfermagem e a implementação do processo de enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem, e dá outras providências. COFEN – Conselho Federal de Enfermagem. http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html.
Silva, A. M. (2009). Competências para o gerenciamento da enfermagem: revisão da literatura. Monografia de graduação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 André Luiz Gomes de Oliveira; Zenith Rosa Silvino; Claudio José de Souza
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.