Programa de intervenção usando um robô para crianças com Transtorno do Espectro do Autismo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17512Palavras-chave:
Robô educacional; transtorno do espectro do autismo; habilidades sociais; interação; habilidades de comunicação; Robô educacional; Transtorno do espectro do autismo; Habilidades sociais; Interação; Habilidades de comunicação.Resumo
Este estudo investigou a eficácia no desenvolvimento de habilidades sociais de um programa de intervenção educacional para escolares com transtorno do espectro do autismo (TEA) usando um robô educacional. Ao longo de um mês, quatro meninos com TEA, com idades entre 7 e 14 anos, participaram de cenários educacionais estruturados envolvendo o robô “Edison”, que se apresenta na forma de um carrinho de brinquedo, com o auxílio de uma professora / investigador. Os meninos pareciam gostar das sessões de intervenção e um resultado positivo foi observado após a interação com o robô. Especificamente, no final do mês de intervenção, todos os meninos apresentaram melhora nas habilidades sociais e de cooperação e uma redução nos comportamentos sociais indesejáveis. Eles mostraram um aumento no contato visual, seguiram as instruções e pareceram entender melhor as regras sociais e, em geral, sua interação com o professor e entre si foi aprimorada. Em conclusão, os professores podem usar robôs em programas que visam melhorar as habilidades sociais e de comunicação de alunos com TEA.
Referências
Bharatharaj, J. et al. (2017). Robot-assisted therapy for learning and social interaction of children with autism spectrum disorder. Robotics, 6(1), 4.
Boucher, J. (2009). The autistic spectrum. Characteristics, causes and practical issues. London: SAGE Publications Ltd.
Bruce, B. (2008), Learning at the Border: How Young People Use New Media for Community Action and Personal Growth. In Ch. Angeli& N. Valanides (eds.), Proceedings of the 6th Panhellenic Conference with International Participation: ICT in Education. 25-28 September, Cyprus, pp.3-10.
Cabibihan, J.J., Javed, H., Ang, M.&Aljunied, S.M. (2013). Why Robots? A Survey on the Roles and Benefits of Social Robots in the Therapy of Children with Autism. Int. J. Soc. Robot., vol. 5, no. 4, pp. 593–618
Dautenhahn, Κ. & Werry, I. (2004). Towards interactive robots in autism therapy: background, motivation and challenges.Pragmatics & Cognition. 12. 1-35. DOI:10.1075/pc.12.1.03dau.
Diehl, J.J. Schmitt, L.M. Villano, M.& Crowell, C.R. (2012). The Clinical Use of Robots for Individuals with Autism Spectrum Disorders: A Critical Review. Res. Autism Spectrum Disorder, vol. 6, no. 1, pp. 249–262
Gillberg, C.& Coleman, M. (2000). The biology of autistic syndromes. London: MacKeith Press
Gonela, E. (2006). Autism: Conundrum and reality. From the theoretically approach to the educational intervention. Athens: Odysseus.
Iacono, I. Lehmann, H. Marti, P. Robins, B. & Dautenhahn, K. (2011). Robots as social mediators for children with Autism - A preliminary analysis comparing two different robotic platforms. IEEE International Conference on Development and Learning (ICDL). DOI: 10.1109/DEVLRN.2011.6037322.
Kim, E.S. et al. (2013). Social robots as embedded reinforcers of social behavior in children with autism. Journal of Autism and Developmental Disorders, 43, 1038–1049.
Kozima, H. et al. (2007). Children-robot interaction: A pilot study in autism therapy. Progress in Brain Research, 164, 385–400.
Mitsea, E. &Lytra, N. &Akrivopoulou, A. &Drigas, A. (2020). Metacognition, Mindfulness and Robots for Autism Inclusion. International Journal of Recent Contributions from Engineering, Science & IT (iJES). 8. 4-19. DOI:10.3991/ijes.v8i2.14213.
Ntaountaki, P. Lorentzou, G. Lykothanasi, A. Anagnostopoulou, P. Alexandropoulou, V.&Drigas, A. (2019). Robotics in Autism Intervention. International Journal of Recent Contributions from Engineering Science & IT (iJES), 7. 4-17. DOI:10.3991/ijes.v7i4.11448.
Peca, A. Simut, R. Pintea, S. Costescu, C. &Vanderborght, B. (2014). How do typically developing children and children with autism perceive different social robots?. Computer. Human Behavior, vol. 41, pp. 268–277
Pivetti, M. Di Battista, S.Agatolio, F. Simaku, B. Moro, M. &Menegatti, E. (2020). Educational Robotics for children with neurodevelopmental disorders: A systematic review. in Heliyon. vol. 6, 10.
Pop, C.A. et al. (2014). Enhancing play skills, engagement and social skills in a play task in ASD children by using robot-based interventions. A pilot study. Interaction Studies, 15(2), 292–320.
Quill, K.A. (2000). Διδάσκοντας Αυτιστικά Παιδιά. Μετάφραση: Παγίδα Ρ. Αθήνα: Εκδόσεις ΕΛΛΗΝ
Ricks, D.& Colton, M. (2010). Trends and considerations in robot assisted autism therapy. Proceedings - IEEE International Conference on Robotics and Automation. 4354 - 4359. DOI:10.1109/ROBOT.2010.5509327.
Saatcioglu, K.T.&Boru, B. (2015). Using educational robotics for students with learning difficulties.Conference ISITES papers. Spain: Valencia. pp. 2152- 2160.
Saerbeck, M. Schut, T. Bartneck, C. &Janse, M. D. (2010). Expressive robots in education. in: Proceedings of the 28th International Conference on Human Factors in Computing Systems—CHI ’10 (pp. 1613–1622). Atlanta, GA: ACM Press.
Standen, P. Brown, D. Roscoe, J. Hedgecock, J. Stewart, D. Trigo, M. J. G. &Elgajiji, E. (2014). Engaging students with profound and multiple disabilities using humanoid robots. In C. Stephanidis& M. Antona (Eds.), Universal access in human-computer interaction. Universal access to information and knowledge (pp. 419–430). Heraklion: Springer International Publishing.
Stanton, C. M. et al. (2008). Robotic animals might aid in the social development of children with autism. In HRI 2008 – Proceedings of the 3rd ACM/IEEE International Conference on Human-Robot Interaction: Living with Robots. (pp. 271–278).
Syriopoulou Delli, C., Gkiolnta, E. (2021). "Effectiveness of different types of Augmentative and Alternative Communication (AAC) in improving communication skills and in enhancing the vocabulary of children with ASD: A review" Review Journal of Autism and Developmental DisordersDOI 10.1007/s40489-021-00269-4
Syriopoulou- Delli, C., Sarri, K. (2021). Video-Based Instruction in enhancing Functional Living Skills of adolescents and young adults with Autism Spectrum Disorder: A review. DOI: 10.1080/20473869.2021.1900504. International Journal of Developmental Disabilities.
Tapus, A. et al. (2012). Children with autism social engagement in interaction with Nao, an imitative robot: A series of single case experiments. Interaction Studies, 13(3), 315–347.
Villaronga, E.F. &Albo-Canals, J. (2019). “I’ll take care of you,” said the robot. Reflecting up on the legal and ethical aspects of the use and development of social robots for therapy,” Paladyn. Journal of behavioral robotics, vol.10, no. 1, pp. 77-93,
Werry, I. Dautenhahn, K. &Harwin, W. (2001). Evaluating the response of children with autism to a robot in: Simpson, R. (Eds.). USA: Resna Press. Arlington.
Wing, L. (1988). The continuum of autistic characteristics. In E. Schopler& G. B. Mesibow (Eds.), Diagnosis and assessment in autism (pp.91-110). New York Plenum Press.
Yun, S.S. Kim, H. Choi, J. and Park, S.K. (2016). A robot-assisted behavioral intervention system for children with autism spectrum disorders. Journal of Robotics and Autonomous Systems, 76, 58–67.
Zirpoli, T. J. (2005). Behavior management: Applications for teachers (4th ed.). Upper Saddle River, NJ: Pearson Merrill Prentice Hall.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Christine Syriopoulou-Delli; Ioakim Deres; Athanasios Drigas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
