O ambiente da atenção primária e o impacto sobre a motivação e o estresse em enfermeiras
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17756Palavras-chave:
Saúde ocupacional; Estresse; Motivação; Unidade básica de saúde.Resumo
Objetivo: O foco deste estudo foi investigar o possível estresse ocupacional percebido pelos enfermeiros nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e avaliar os principais fatores que motivam esses funcionários na Atenção Primária em Saúde. Metodologia: Os dados foram coletados junto a 70 enfermeiras que atuam em 61 UBS distribuídas na região Sul do Brasil. O estresse foi avaliado através do com o Inventário de Estresse em Enfermeiro e a determinação da motivação mensurada utilizando o Motivograma desenvolvido por Maslow. A pesquisa foi realizada com referência especial aos enfermeiros administrativos/assistenciais. Resultados: A investigação revelou que os enfermeiros são predominantemente do sexo feminino (89,5%) e 80,0% atuam igualmente nas funções assistenciais e administrativas. Além disso, os dados evidenciaram que 89,4% dos enfermeiros apresentam escores de estresse de moderado a alto, principalmente em decorrência dos fatores intrínsecos ao trabalho. Investigando-se a motivação, constatou-se que o nível superior da hierarquia de Maslow era o pertencimento, o que pode estar relacionado ao fato das UBS estarem inseridas em comunidades com forte vínculo social e relacionamento com a população. Conclusão: Conhecer os fatores causadores de estresse de enfermeiros na UBS são essenciais para que estratégias futuras de melhoria das condições de trabalho sejam realizadas.
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