Pelagra: Correlação entre diagnóstico e o quadro clínico mais prevalente no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17787Palavras-chave:
Pelagra; Niacina; Manifestações clínicas.Resumo
Objetivo: Identificar se há dificuldade no diagnóstico da patologia em razão das variadas manifestações clínicas e definir se há uma causa mais prevalente. Método: O estudo consiste em uma Revisão Integrativa de literatura, em que foram selecionados artigos das bases de dados: SciELO e MEDLINE, utilizando como critérios de inclusão artigos em português, inglês e francês, publicados entre 1922-2012; que abordassem o viés etiopatogênico da pelagra; e com qualquer delineamento metodológico. Foram utilizados os descritores: “pelagra”, “niacina” e “manifestações clínicas''. A amostra final foi constituída de 6 artigos. Resultados: Observou-se nos artigos que compõem a amostra que uma porcentagem alta de pacientes apresentam a “Pelagra Sine Pelagra”, ou seja, sem a manifestação das lesões dermatológicas características da pelagra, observando-se desse modo somente os distúrbios gastrointestinais e/ou neurológicos, dificultando o diagnóstico da patologia. No tocante à causa prevalente, é possível definir o alcoolismo como o fator de risco principal para o surgimento da doença. Conclusão: Concluiu-se que o perfil mais relatado foi o de indivíduos oligossintomáticos, em especial pacientes que apresentam quadros de “Pelagra Sine Pelagra”. A doença inicia-se com desordens dos órgãos digestivos, seguido do surgimento de lesões cutâneas, e, por fim, alterações nervosas. Em decorrência desse quadro arrastado e de nem sempre ser possível identificar a tríade clássica nos pacientes, tem-se um empecilho no diagnóstico tanto precoce quanto a longo prazo. Ademais, identificou-se alguns fatores de risco para a patologia, como alcoolismo, fator sazonal, radiação solar e desnutrição, sendo o alcoolismo a maior causa de pelagra na atualidade.
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