Terapêutica das coagulopatias em pacientes atendidos no hemocentro de uma região do nordeste brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17813Palavras-chave:
Hemofilia; Diagnóstico; Condutas terapêuticas.Resumo
A hemofilia é uma doença hemorrágica congênita e genética que se configura pela deficiência de uma proteína plasmática responsável pela coagulação, e acomete mais indivíduos do sexo masculino devido a uma alteração no cromossomo X. Os dados foram analisados no hemocentro de uma região do nordeste brasileiro. O objetivo do trabalho foi avaliar o perfil epidemiológico e tratamento das coagulopatias em pacientes atendidos no Hemocentro, durante os anos de 2018 e 2019. No total foram analisados 242 prontuários de pacientes, e tabulados em frequência absoluta utilizando variáveis epidemiológicas, tipo de hemofilia, e uso dos fatores de coagulação. Os resultados mostraram que dos 242 pacientes portadores de coagulopatias, 154 (63,6%) eram sexo masculino e 87(36,4%), destes, 113 (47%) apresentaram hemofilia A, com maior prevalência entre 16 à 30 (43%) anos. A hemofilia B 18 (8%) pacientes, com faixa etária entre 36 a 50 (33%) anos. Em relação a localização a região urbana apresentou a maior prevalência para os portadores de hemofilia do tipo A. Dos 141pacientes que receberam fator de coagulação, 76 fizeram o uso de o Fator VIII recombinante, 66 fizeram o uso da Dose Domiciliar de Urgência (D.D.u). A quantidade de Unidades Internacionais (UI) dispensadas com maior proporção ocorreu no mês de agosto de 2018 e junho de 2019. Conclui-se que a necessidade de implementação de acompanhamento aos pacientes que fazem uso dos fatores de coagulação, assim como a implementação de investimentos do governo federal afim de que o tratamento tenha continuidade.
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