Metodologias de ensino e a promoção da inclusão de estudantes com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): Uma análise em dissertações e teses da CAPES
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17840Palavras-chave:
Professores; Educação; Inclusão.Resumo
Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar trabalhos que versam sobre estudantes com Transtorno de Déficit de Atenção e a proposição de metodologias de ensino que favoreçam a sua aprendizagem e inclusão. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, qualitativa e exploratória, na qual foram realizadas buscas no banco de dados do Catálogo de Teses e Dissertações da Capes utilizando para a busca o descritor “Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade”. O recorte temporal utilizado nas buscas foi o período de 2015 a 2020. Para análise dos dados, teve por base a Análise de Conteúdo, de Bardin. Nesta investigação foram encontrados 160 trabalhos, sendo 121 dissertações e 39 teses, a partir da leitura dos resumos foram descartados os duplicados e os que não se referiam a área da educação, restando 25 , sendo 7 teses e 18 dissertações, estes foram lidos na íntegra excluindo os que não estavam relacionados ao docente e a prática inclusiva.Para fim deste estudo constatou-se as seguintes práticas encontradas: a) A Contribuição da Khan Academy na aprendizagem de conteúdos matemáticos, em que se percebeu que aliar jogos com exercícios corrobora para a aprendizagem; b) Aplicativo móvel para auxiliar alunos do ensino fundamental que possuem o TDAH no aprendizado da tabuada, o qual se certificou que o lúdico contribui para aproximação do conteúdo matemático básico; c) A construção da narrativa em textos produzidos por estudantes com e sem TDAH, em que se concluiu que a criatividade é fundamental para estimular a escrita. Conclusão: As práticas inclusivas encontradas neste estudo são extremamente significativas, pois indicam alternativas possíveis para a promoção da inclusão escolar, sendo necessário divulgá-las como forma de inspiração a outros docentes. Ressalta-se, ainda, que novos estudos são imprescindíveis para que a Educação Inclusiva Brasileira possa avançar.
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