Intervenções educacionais utilizadas para melhoria do desenvolvimento cognitivo e social de crianças e adolescentes com autismo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17971Palavras-chave:
Educação especial; Inclusão; Socialização; TEA.Resumo
A dificuldade de comunicação e socialização são as principais características apresentadas por indivíduos diagnosticados com o autismo. Para que crianças e adolescentes com autismo tenham uma melhor inclusão e compreensão dos conteúdos abordados em sala de aula, têm-se desenvolvido e utilizado diversas metodologias que incluem estratégias ativas de ensino e aprendizagem. Portanto, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática para verificar quais as intervenções educacionais que têm sido usadas para melhoria do desenvolvimento cognitivo e social de crianças e adolescentes diagnosticadas com autismo. Para tanto, foi realizado a busca de artigos científicos publicados entre os anos 2015 e 2020, nas bases de dados SciELO, PubMED, LILACS, Bireme e MEDLINE. Na pesquisa foram incluídos apenas os estudos que visavam intervenções sociais e educacionais para crianças e adolescentes (2 a 18 anos) com autismo. No levantamento bibliográfico, 227 artigos foram encontrados. A partir da aplicação de critérios de inclusão e exclusão, 16 artigos foram avaliados nesta revisão sistemática. Os estudos abordaram estratégias educacionais que exploraram vários aspectos relacionados à visão, audição, olfato, linguagem e sociabilidade. O uso de recursos tecnológicos (aplicativos, jogos virtuais, modelagem de vídeo e robôs) estimulou o desenvolvimento cognitivo e social da população avaliada. Os resultados apresentados foram favoráveis para o aumento, principalmente, na frequência de iniciativas não verbais e o uso do contato visual em respostas aos parceiros de comunicação. A inserção de diversos modelos educativos associadas às brincadeiras lúdicas e ao uso de recursos tecnológico podem acarretar em resultados satisfatórios acerca do desenvolvimento de habilidades, alfabetização e interações sociais em crianças e adolescentes autistas.
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