Avaliação do perfil químico e biológico de frutos de Hylocereus polyrhizus

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18290

Palavras-chave:

Frutos; Antioxidantes; Metabolitos secundários.

Resumo

O potencial farmacológico proveniente de bioativos naturais, tem impulsionado cada vez mais o mercado farmacêutico, que busca potencializar terapias e implementar novas moléculas e produtos bioativos. Nesse contexto os frutos de Hylocereus polyrhizus tem apresentado um grande valor nutricional e um indicativo da presença de possíveis metabolitos secundários em sua composição. Diante deste contexto esta pesquisa visou o objetivo de avaliar o perfil químico e biológico de frutos de Hylocereus polyrhizus. As amostras foram adquiridas em supermercado da rede provada de Manaus- Am. Posteriormente foram estabilizadas e foram realizadas as análises propostas. Os resultados da analise químicas apontam a presença de compostos fenólicos como flavonoides, taninos, catequinas, flavonas, flavonóis e outros compostos fenólico com potencial antioxidante e consequentemente com potencial biológico para outras patologias relacionadas o estresse oxidativo. O teor de compostos fenólicos e flavonoides, apontam a presença dessas substancias, o que comprovam o resultado positivo da analise fitoquímica. Por fim a análise biológica frente aos radicais DPPH e ABTS apontam que os frutos de Hylocereus polyrhizus tem considerável ação antioxidante com base no IC50 apresentando principalmente frente ao radical ABTS, o que corrobora os resultados anteriores uma vez que compostos hidrofílicos, como fenóis e flavonoides, tendem a ter mais afinidade por esse radical. Podemos concluir que os frutos de Hylocereus polyrhizus tem um grande potencial farmacêutico, devido a presença de substancias antioxidantes que podem combater os radicais livres e diminuir o estresse oxidativo, que estão relacionadas a diversas patologias como diabetes, câncer e doenças degenerativas. Sem dúvida os frutos de Hylocereus polyrhizus tem são excelentes aliados terapêuticos dentro do contexto da fitoterapia.

Referências

Abílio, G. M. F. (2011). Plantas Medicinais. Bananeiras: Editora Universitária/UFPB, Vol. 6.

Aquino, et al. (2017). Metabólitos e ação antioxidante de Croton Heliotropiifolius e Croton blanchetianus. Acta Brasiliensis 1(3), 7-10.

Atanasov, A. G. et al. (2015). Discovery and resupply of pharmacologically active plant-derived natural products: A review. Biotechnol. Advance. 33(8), 1582-1614

Chua, B., Ng, Y. & Ali, A. (2018). Ultrasound Assisted Extraction of Pectin from Dragon Fruit Peels. Journal of Engineering Science and Technology. 65-81.

Degáspari, C. H. & Waszczynsky, J. N. (2004). Propriedades antioxidantes de compostos fenólicos. Visão Acadêmica. Curitiba, Vol. 5.

Gerhardt, T. E. & Silveira, D. T. [org]. (2009) Métodos de Pesquisa. Editora da UFRGS. 120 p.

Gülçin, I. (2012). Antioxidant activity of food constituents: an overview. Arch Toxicol. 86(3), 345-91.

Leopoldini M., N. Russo M. Toscano. (2011). The molecular basis of working mechanism of natural polyphenolic antioxidants. Food Chemistry, 125:288-300.

Marques, V. B., Moreira, R. A., Ramos, J. D., Araújo, N. A. & Silva, F. O. R. (2011). Fenologia reprodutiva de pitaia-vermelha no município de Lavras-MG. Ciência Rural, Santa Maria, 41(6), 984-987.

Matos, F. J. A. (2009). Introdução a fotoquímica experimental. 3. ed.- Fortaleza.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Alimentar Para a População Brasileira: promovendo a alimentação saudável. 1. ed. - Brasília, 2008;

Newman, D. J. & Cragg, G. M. (2016). Natural Products as Sources of New Drugs from 1981 to 2014. J. Nat. Prod. 79: 629−661.

Pereira, R. J. & Cardoso, M. G. (2017). Metabólitos secundários vegetais e benefícios antioxidantes. J. Biotec. Biodivers. 3(4), 146-152.

Pisonero-Vaquero, S., Garcia-Mediavilla, M., Jorquera, F., Majano, P., Benet, M., Jover, R., Gonzalez-Galleno, J. & Sanchez-Campos, S. (2014). Modulation of PI3K-LXR α-dependent lipogenesis mediated by oxidative/nitrosative stress contributes to inhibition of HCV replication by quercetin. Lab. Invet. 94: 262-274.

Santos, D. S. & Rodrigues, M. M. F. Atividades farmacológicas dos flavonoides: um estudo de revisão. Estação Científica – UNIFAP. 7(3), 29-35.

Sarmento, J. D. A. (2017). Qualidade, Compostos Bioativos e Conservação Da Pitaia (Hylocereus Polyrhizus) No Semiárido Brasileiro. Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró. 146p.

Sandhar, H.K., Kumar, B., Prasher, S., Tiwari, P., Salhan, M. & Sharma, P. (2011). A Review of Phytochemistry and Pharmacology of Flavonoids. Internationale Pharmaceutica Sciencia, 1(1), 25 – 41.

Simões, C. M. O. et al. (2007). Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6.ed. Florianópolis. UFSC.

Simplício, F. G. & Pereira, M. M. (2011). Aspectos Químicos e Farmacológicos de Byrsonima (Malpighiaceae). Quim Nova, 34(6), 1032-1041.

Song, H., Chu, Q. & Xu, D. et al. (2015). Purified Betacyanins from Hylocereus undatus Peel Ameliorate Obesity and Insulin Resistance in High-Fat-Diet-Fed Mice. Journal of Agricultural and Food Chemistry 64: 236-244.

Sroka, Z., Zbikowska, B. & Hladyszowski, J. (2015). The antiradical activity of some selected flavones and flavonols. Experimental and quantum mechanical study. J. Mol. Model, 21:307.

Verona-Ruiz, A., Urcia-Cerna, J. & Paucar-Menacho, L. Pitahaya (2020). (Hylocereus spp.): Cultivo, características fisicoquímicas, composición nutricional y compuestos bioactivos. Scientia Agropecuaria, 11(3), 439-453.

Zhang, S., Hu, H. & Wang, L. et al. (2018). Preparation and prebiotic potential of pectin oligosaccharides obtained from citrus peel pectin. Food Chemistry 244: 232-237.

Downloads

Publicado

31/07/2021

Como Citar

RODRIGUES, A. M. .; SOARES JUNIOR, R. G.; SOUZA, G. O. de . Avaliação do perfil químico e biológico de frutos de Hylocereus polyrhizus. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 9, p. e47110918290, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i9.18290. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18290. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde