Estratégias de ensino da simulação do Suporte Básico de Vida em Enfermagem: Uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18325Palavras-chave:
Enfermagem; Reanimação cardiopulmonar; Simulação; Ensino em enfermagem; Suporte Básico de Vida.Resumo
Objetivo: analisar a contribuição do uso da simulação clínica como estratégia para o ensino e aprendizagem do Suporte Básico de Vida na Graduação em Enfermagem. Método: revisão integrativa de 16 artigos na íntegra, disponíveis nas bases de dados LILACS, PubMed Central, SCOPUS, CINAHL, Web of Science, Embase, Cochrane e Scielo. Resultados: dos artigos avaliados, a maioria oriunda de pesquisas quase experimental (43,75%), foram desenvolvidos no Brasil (43,75%), com estratégias de ensino aprendizagem envolvendo simulações com robóticas (com simuladores de alta e média fidelidade), Role Play, palestras, jogo online, curso online, Exame Clínico Objetivo Estruturado (OSCE), simulações cênicas (com pacientes padronizados), Aprendizagem baseada em Problema (PBL) e o Modelo de Aprendizagem Ativa para o Pensamento Crítico (ALMCT). O emprego destas estratégias mostra melhor aprendizagem, desenvolvimento das habilidades psicomotoras, autoconfiança, segurança e trabalho em equipe nos estudantes. Conclusão: a simulação clínica em Suporte Básico de Vida apresenta melhor reconhecimento da parada cardiorrespiratória, compressões torácicas efetivas, desfibrilação precoce, desenvolvimento de competências de manejo clínico avançado, incluindo habilidades de trabalho em equipe e tomada de decisão.
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