Atuação do tradutor intérprete de Libras no ensino superior: implicações na disciplina de educação inclusiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1843Palavras-chave:
Tradutor intérprete de Libras; Educação inclusiva; Estudantes surdos.Resumo
Este estudo de caso objetiva apresentar uma experiência de atuação como Tradutor Intérprete de Libras e Língua Portuguesa (TILSP) durante a disciplina de Educação Especial em uma Perspectiva Inclusiva em uma turma do curso de Letras – Licenciatura em Libras/Língua Portuguesa como Segunda Língua, ministrada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com a presença de 15 estudantes surdos e 22 ouvintes. Percebeu-se a lacuna de conhecimento prévio destes discentes acerca das temáticas da área de Educação Inclusiva que não contemplam a educação de surdos, por não fazer parte da realidade vivenciada por eles e um desinteresse inicial para com a disciplina em si. Com a atribuição de traduzir e interpretar as atividades didático-pedagógicas desenvolvidas nas instituições de ensino, de forma a viabilizar o acesso ao conhecimento dos conteúdos curriculares, o profissional TILSP tem a implicação de atuar não somente como um mediador linguístico entre surdos e ouvintes não usuários da Libras, mas também ser um partícipe ativo no processo de ensino-aprendizagem do aluno surdo, sendo um colaborador do docente responsável pela disciplina. Diante do que demonstraram os estudantes surdos no início e no fim do semestre quanto à aprendizagem dos conteúdos curriculares referentes à disciplina de Educação Especial Inclusiva e considerando o papel do TILSP como mediador linguístico e partícipe educacional, constatou-se que os alunos puderam, de forma efetiva, ter a devida acessibilidade ao conhecimento proposto neste contexto relatado.
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