Acesso às tecnologias educacionais em instituições públicas: os desafios de inovar em tempos de pandemia no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18502Palavras-chave:
Educação; Exclusão digital; Políticas públicas; Professor; Aluno; Pandemia.Resumo
A pandemia COVID-19, evidenciou as dificuldades encontradas no ensino e tornou necessária uma inovação, principalmente nas instituições públicas em todo o Brasil. Ao realizarmos essa pesquisa, utilizamos uma coleta de amplo material bibliográfico com o objetivo de identificar as dificuldades e necessidades de alunos e professores para se adaptarem e inovarem na educação em meio ao isolamento social. Apresentamos a educação no Brasil e as dificuldades de professores e alunos dentro do processo educacional, abordando suas realidades em meio a tecnologia disponível, a disponibilização de internet e sua disponibilidade aos alunos, discutindo a grande lacuna educacional gerada pela exclusão digital oriunda de condições socioeconômicas desfavoráveis. Observou-se que inovar na educação, seja em tempos de pandemia ou em qualquer tempo, só é possível com a definição de políticas públicas assertivas que respeitem as pluralidades e capacidades de alunos e professores, baseadas na disponibilidade do acesso a internet e melhor distribuição de emprego e renda.
Referências
Alves Júnior, J. V., Santo, P. T. E. S., & Travassos, L. C. P. (2009). Como o bom entendimento da relação entre motivação e aprendizagem pode ser positivo no processo ensino-aprendizagem. Revista Tecer, 2(3). http://dx.doi.org/10.15601/1983-7631/rt.v2n3p54-60
Amaral, A. L. (2010). Significados e contradições nos processos de formação de professores. In: Dalben, A. I. L. F; Pereira, J. E. D; Leal, L. F. V.; Santos, L. L. C. P. (Orgs.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente: didática, formação docente, trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica. (Coleção Didática no Ensino Superior).
Aranha, W. L. A. (2007). Professores eventuais nas escolas estaduais paulista: ajudantes de serviço geral da educação. Araraquara: Unesp. (Mimeo).
Arenare, E. C. C., & Mól, G. de S. (2020). Contributions of the Media Tools for Inclusion of Students with Disabilities and without Disabilities: analysis of academic records. Research, Society and Development, 9(5), e21953004. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3004
Barros, JLS, Teles, AS, Meireles, MC, Santos, DV dos, Silva, FJ da S. e, Coutinho, LR, & Teixeira, SS (2020). Tecnologias de informação e comunicação na base curricular nacional comum para o ensino fundamental: a concepção de professores de São José de Ribamar, Brasil. Research, Society and Development, 9 (7), e482974127. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4127
Behrens, M. A. (1998). A formação pedagógica e os desafios do mundo moderno. Docência na universidade, p. 7.
Bell, D. (1977). O advento da sociedade pós-industrial: uma tentativa de previsão social. São Paulo: Cultrix.
Camacho, ACLF, Joaquim, FL, Menezes, HF de, & Sant 'Anna, RM (2020). A tutoria em educação a distância nos tempos do COVID-19: orientações relevantes. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 9 (5), e30953151. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3151
Carneiro, A. L., Rodrigues, W., França, G., & Prata, D. N. (2020). Uso de tecnologias no ensino superior público brasileiro em tempos de pandemia COVID-19. Research, Society and Development, v.9, n,.8, e267985485. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5485
Castro, J. A. D. (2009). Evolução e desigualdade na educação brasileira. Educação & Sociedade, (30), p. 673-697.
Castro, M. H. D. M., & Leite, E. M. (2006). Educação no Brasil: atrasos, conquistas e desafios. In: Tafner P. (editor). Brasil: o estado de uma nação, mercado de trabalho, emprego e informalidade, Rio de Janeiro. IPEA, p. 121-228.
Cavalcanti, M. & Gomes, E. (2001). Inteligência Empresarial: Um novo modelo de Gestão para uma Nova Economia. Produção, (10)2, p. 53-64.
Chiofi, L. C., & Oliveira, M. R. F. D. (2014). O uso das tecnologias educacionais como ferramenta didática no processo de ensino e aprendizagem. Anais da III Jornada de Didática: Desafios para a docência e II Seminário de Pesquisa do CEMAD. Londrina, PR, Brasil, 29 a 31 de jul.
Cordeiro, K. M. D. A. (2020). O Impacto da Pandemia na Educação: A Utilização da Tecnologia como Ferramenta de Ensino.
Feenberg, A. (2010). Racionalização subversiva: tecnologia, poder e democracia. In: Neder, R. T. (Org.) A teoria crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia. Brasília: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina / CDS / UnB / Capes. cap.2. p. 69-95.
França, F. F., Costa, M. L. F., & dos Santos, R. O. (2019). As novas tecnologias de informação e comunicação no contexto educacional das políticas públicas: possibilidades de luta e resistência. ETD-Educação Temática Digital, 21(3), p. 645-661. https://doi.org/10.20396/etd.v21i3.8654687
Freire, P. (1984). A máquina está a serviço de quem? Revista BITS, p. 6.
Freire, P. (1997b). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gasque, K. C. G. D., & Costa, S. M. D. S. (2003). Comportamento dos professores da educação básica na busca da informação para formação continuada. Ciência da informação, (32), p. 54-61.
Gesser, V. (2012). Novas tecnologias e educação superior: Avanços, desdobramentos, Implicações e Limites para a qualidade da aprendizagem. IE Comunicaciones: Revista Iberoamericana de Informática Educativa, (16), p. 23-31.
Leite, M. D. P. & Souza, A. N. D. (2011). Condições de trabalho e suas repercussões na saúde dos professores da educação básica no Brasil. Educação & Sociedade, (32), p. 1105-1121.
Lima, T. C. S. D., & Mioto, R. C. T. (2007). Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Revista Katálysis, (10), p. 37-45.
Masuda, Y. (1982). A sociedade da informação como sociedade pós-industrial. Ed. Rio. 210 p.
Marchiori, L. L. D. M., Melo, J. J., & Melo, W. J. (2011). Avaliação docente em relação às novas tecnologias para a didática e atenção no ensino superior. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), (16), p. 433-443.
Moran, J. M. (1997). Como utilizar a Internet na educação. Ciência da informação, (26), p. 146-153.
Ney, M. G., de Souza, P. M., & Ponciano, N. J. (2015). Desigualdade de acesso à educação e evasão escolar entre ricos e pobres no Brasil rural e urbano. InterSciencePlace, 1(13).
Oliveira, N. D. S. C. & Passos, L. F., (2008). Professores não habilitados e os programas especiais de formação de professores: a tábua de salvação ou a descaracterização. Revista Diálogo Educacional, 8(23), p. 105-120.
Pavan, R., & Backes, J. L. (2016). O processo de (des) proletarização do professor da educação básica. Revista Portuguesa de Educação, 29(2), p. 35-58.
Petry, L. C. (2006). O conceito de novas tecnologias e a hipermídia como forma de pensamento. Edições Universidade Fernando Pessoa. Comunidades e Coleções. UFP. http://hdl.handle.net/10284/854
Pinto, M. L. S. (2004). Práticas educativas numa sociedade global. Porto: Edições ASA.
Wilhelm, A. (2002). A democracia dividida, a internet e a participação política nos Estados Unidos.
In: Cepik, M. & Eisemberg, J. (Orgs.). Internet e política: teoria e prática da democracia eletrônica. Belo Horizonte: Editora da UFMG. p. 236-238
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ádina Ferreira de Souza; Cláudio Gomes de Moraes; Marcio Coutinho de Souza; Mauro Lúcio Franco; Lorena Sophia Campos de Oliveira; Alexandre Sylvio Vieira da Costa; Magnum Moreira da Silva; Raquel de Souza Pompermayer
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.