Ensino superior brasileiro e sua influência no desenvolvimento regional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18759Palavras-chave:
Educação; Políticas públicas; Economia.Resumo
Todos os países que se desenvolveram no mundo, colocaram a educação como uma de suas prioridades. Neste sentido, objetivou-se avaliar a expansão do ensino superior no Brasil e suas contribuições ao desenvolvimento regional. A metodologia exploratória bibliográfica do tipo qualitativa e constitui de consulta aos órgãos oficiais do governo e literatura sobre o tema, desde as primeiras instituições de ensino superior em 1808 até 2020, resgatando marcos históricos e políticas públicas voltadas à educação superior, além de estudos em artigos, teses de dissertação em bancos de dados como Scopus e Scielo. Os resultados demonstram expansão e interiorização, ampliando o acesso, bem como sendo fator de ativação da economia local. Entretanto, a taxa bruta de matrículas no ensino superior e a taxa líquida de escolarização ainda estão aquém das metas estabelecidas no Programa Nacional de Educação, demandando novos avanços necessitando de melhorias para que se alcance o proposto ao longo dos anos.
Referências
Alves, J. A. B & Gumbowsky, A. (2017). Impactos econômicos da Universidade do Contestado (UnC) no desenvolvimento do município de Canoinhas, SC. Interações. 18(4), 55-68,
Aprile, M. R & Barone, R. E. M. (2009). Educação superior: políticas públicas para inclusão social. @mbienteeducação, 2(1), 39-55.
Ariovaldo, T. C.C & Nogueira C. M. M. (2018). Nova forma de acesso ao ensino superior público: um estado do conhecimento sobre o sistema de seleção unificada - SiSU. Revista Internacional de Educação Superior. 4(1), 152-174.
Brasil. Ministério da Educação e Cultura. (1998). Decreto nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998. MEC
Brasil, Ministério da Educação (2019). Banco de dados Programa Universidade para Todos 2005-2019. MEC
Brasil, Ministério da Educação (2017). Resumo Técnico Censo da Educação Superior de 2000 a 2017. MEC
Brasil. (2014). Lei n.13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF.
Castells, M. (2003) A cidade na nova economia. Tradução de Jorge Alberto Machado. In: Machado, J. A. S. (2003) Trabalho, economia e tecnologia: novas perspectivas para a sociedade global. 2. ed. São Paulo: Tendenz, Bauru: Praxis, Parte 1, cap. 1, 15-29.
Clark, G., Nascimento, S. P. D & Moura Junior, C. A. D. S. (2020) O financiamento estudantil no ensino superior privado: uma análise do fundo de financiamento estudantil (FIES) sob a ótica do direito econômico. Arquivo Jurídico, 7(1), 196-213.
Dallabrida, V. R. (2010). Desenvolvimento e governança territorial: um ensaio preliminar sobre a necessidade da regulação no processo de gestão do desenvolvimento. Redes. 15(3), 165-186.
Durham, E. R. (2010). A política educacional do governo Fernando Henrique Cardoso: uma visão comparada. Novos Estudos, 1(88), 153-179.
Guedes, L. G. D. R & Santos, F. D. F. (2019). Transferência de conhecimento e tecnologia entre empresa/universidade: estudo de caso na fundação de amparo à pesquisa do estado de Goiás. Revista de Desenvolvimento Econômico, 2(43), 344-362.
Haas, C. M & Pardo, R. D. S. (2017). Programa Universidade para Todos (PROUNI): Efeitos financeiros em uma instituição de educação superior privada. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, 22(3), 718-740.
Instituto nacional de estudos e pesquisas educacionais – INEP (2019). Sinopse estatística da educação superior – 2000 a 2019. INEP
Lima, K. R. d. S. (2011) O Banco Mundial e a educação superior brasileira na primeira década do novo século. Katálysis, 14(1), 86-94.
Mancebo, D., Vale, A. A. D & Martins, T. B. (2015). Políticas de expansão da educação superior no Brasil 1995-2010. Revista Brasileira de Educação, 20(60), 31-50.
Máximo, R. (2020) Efeitos territoriais de políticas educacionais: a recente expansão e interiorização do ensino federal em cidades não metropolitanas no Ceará. URBE, 12(1), 1-17.
Mendonça, A. W. P. A (2000). Universidade no Brasil. Revista Brasileira de Educação, 2(14), 131-194.
Miranda, P. R. & Azevedo, M. L. N. D. (2020). Fies e Prouni na expansão da educação superior brasileira: políticas de democratização do acesso e/ou de promoção do setor privado-mercantil? Educação & Formação, 5(3), 315-333.
Ministério da Educação (2020). Dados da Educação superior – Quantidade de Contratos FIES. MEC
Ministério da educação (2018). Expansão da Rede Federal. MEC
Paula, K. A. (2019). O processo de verticalização na zona central da cidade de Viçosa-MG: uma análise a partir da expansão da Universidade Federal de Viçosa e do seu impacto na estruturação do espaço urbano. GeoTextos, 15(1), 65-87.
Plano nacional de educação em movimento (2014). Base legal. MEC.
Sguissardi, V. (2008). Modelo de expansão da educação superior no Brasil: predomínio privado mercantil e desafios para a regulação e a formação universitária. Educação & Sociedade, 29(105), 991-1022.
Serra, M., Rolim, C., & Bastos, A. P. (2020). Universidades e desenvolvimento regional–as bases para a inovação competitiva. Rev. Bras. Inov, 19(e0200017), 1-4.
Silva, C. L, Lopes, C & Junior, W. M. (2009). Intervenção do Estado e desenvolvimento local: uma análise cross section dos municípios paranaenses. Interações, 10(1), 41-53.
Silva. R. A. R. et al. (2021). A Aprendizagem Cooperativacomo metodologia ativa no Ensino Médio: Percepção de alunos de uma escola pública da Cidade de Milagres, Ceará. Research, Society and Development, 10(8) e17410817166.
Silveira, D. T.& Córdova, F. P. A pesquisa científica. In: Gerhardt, T. E, & Silveira, D. T. (2009). Métodos de pesquisa. UFRGS, 31-44.
Soares, B. R., Ramires, J. C., Oliveira, H. D., Melo, N. D., Souza, M. D., & Ribeiro Filho, V. (2010). Uberlândia (MG): leituras geográficas de uma cidade média em transição. Agentes econômicos e reestruturação urbana e regional: Tandil e Uberlândia. São Paulo: Expressão Popular, 157-285
Theis, I. M. (2019). O que é desenvolvimento regional? Uma aproximação a partir da realidade brasileira. Redes, 24(3), 334-360.
Vieira, S. (1991) O discurso sobre a universidade nos anos 80. Cadernos CEDES, 25, 75-87.
Villalta, L. C. (1997). O que se fala e o que se lê: língua, instrução e leitura In: Novais, F. A. & Melo E Sousa, L. de. História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1, 331-385.
Viegas, E. R. D. S, Santana, C. F. P. Á & Noda, C. M. C. (2020). O conceito de política pública e suas ramificações: alguns apontamentos. Brazilian Journal of Development, 6(7), 43415-43425.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Amanda Beatriz Albernaz de Araújo; Antônio Pasqualetto ; Pedro Araújo Pietrafesa; Ilana Marques de Jesus Beltrão
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.