Metodologias ativas na educação profissional e tecnológica: breve teorização
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18880Palavras-chave:
Tecnologias de informação e comunicação; Metodologias ativas; Educação profissional e tecnológica.Resumo
Este artigo propõe uma breve revisão teórica sobre o uso das metodologias ativas na educação profissional e tecnológica. Para tal, fez-se necessário refletir sobre a educação profissional no ensino médio integrado e como a Base Nacional Comum Curricular influencia este contexto. A partir dessa reflexão, o trabalho também analisa o uso das metodologias ativas e tecnologias de informação e comunicação aplicadas na área, bem como a formação dos professores no uso destes recursos. Assim, as discussões levantadas durante a teorização possibilitaram o entendimento de que é necessário romper com a dualidade aluno (nativo digital) e professor (estrangeiro digital) se o que se objetiva é uma proposta pedagógica que aproxime minimamente as diferenças geracionais entre ambos. Destarte, é necessário despertar para multiplicidade de questões que envolvem o uso dessas novas metodologias e tecnologias, pois ainda são incipientes as discussões aprofundadas sobre a sua inclusão nos projetos pedagógicos, percursos formativos e capacitações para professores. Espera-se que esse levantamento bibliográfico possa conduzir a uma discussão qualificada ou infusão de uma educação protagonista, ativa e reflexiva no âmbito da educação profissional.
Referências
Andrade, L. G. da S. B et al. (2020). Geração Z e as metodologias ativas de aprendizagem: desafios na educação profissional e tecnológica. Revista Brasileira de Educação Profissional e Tecnológica, 1 (18), 1-18. http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/RBEPT/article/view/8575
Andrade, L. G. da S. B., & Ferrete, R.B. (2019). Metodologias ativas e a educação profissional e tecnológica: invertendo a sala de aula em vista de uma aprendizagem significativa. EPT em Revista, 3 (2), 86-98. https://ojs.ifes.edu.br/index.php/ept/article/view/451/398
Araujo, R. M. de L., & Frigotto, G. (2015). Práticas pedagógicas e ensino integrado. Revista Educação em Questão, 52 (38), 61-80. https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/7956/5723
Araújo, U. F. (2011). A quarta revolução educacional: a mudança de tempos, espaços e relações na escola a partir do uso de tecnologias e da inclusão social. ETD: educação temática digital. Website da FAE – UNICAMP. http://www.fae.unicamp.br/revista/index.php/etd/article/view/2279
Azevedo, A. B. de. (2012). Desafios da docência na Educação a Distância. https://node1.123dok.com/dt05pdf/123dok_br/002/398/2398448.pdf.pdf?X-Amz-Content-Sha256=UNSIGNED-PAYLOAD&X-Amz-Algorithm=AWS4-HMAC-SHA256&X-Amz-Credential=7PKKQ3DUV8RG19BL%2F20210716%2F%2Fs3%2Faws4_request&X-Amz-Date=20210716T141034Z&X-Amz-SignedHeaders=host&X-Amz-Expires=600&X-Amz-Signature=e7ff98f0d49d2165abd21e9eea1e6ccc74d895f4027a5a56a8822b4c7e89b29d
Bacich, L., & Moran, J. (2018). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso.
Bacich, L., & Tanzineto, A. N., & Trevisani, F. M. (Org.). (2015). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso.
Barbosa, E. F., & Moura, D. G. (2013). Metodologias ativas de aprendizagem na educação profissional e tecnológica. SENAC Journal of Education and Work, 39 (2), 48-67. https://www.bts.senac.br/bts/article/view/349
Barcellos, M.E.et al. (2017). A reforma do ensino médio e as desigualdades no Brasil. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, 2 (13), 118-136. http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/RBEPT/article/view/6127/pdf
Behar, P.A. (Org). (2013). Competências em educação à distância. Porto Alegre: Penso.
Bonwell, C. C., & Eison, J. A. (1991). Active learning: creating excitement in the classroom. Recuperado de: http://www.eric.ed.gov/PDFS/ED340272.pdf
Brasil. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular - Ensino Médio. Brasília-DF.
Carneiro, R. P. (2012). Reflexões acerca do processo ensino aprendizagem na perspectiva freireana e biocêntrica. Revista Thema, 9 (2). https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/view/145
Diesel, A., Baldez, A. L. S., & Martins, S.N. (2017). Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema, 14 (10), 268-288.
Freire, P. (2013). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freitas, M. T. (2010). Letramento Digital e a Formação de Professores. Educação em Revista, 26 (3), 335-352.
Frigotto, G., Ciavatta, M., & Ramos, M. (Orgs.). (2005). Ensino Médio Integrado: concepções e contradições. São Paulo: Cortez.
Gauthier, C.et al. (1998). Por uma teoria da Pedagogia. Ijuí: Unijuí..
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. (4a. ed.). São Paulo: Atlas.
Godoy. A. S. (1995). Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de administração de Empresas, 35 (3), 20-29. https://www.scielo.br/j/rae/a/ZX4cTGrqYfVhr7LvVyDBgdb/?lang=pt&format=pdf
Goldberg, D. E. (2010). The missing basics & other philosophical reflections for the transformation of engineering education. Website do Philsci Arquive. http://philsci-archive.pitt.edu/4551/
Kleiman, A. B., & Marques, I. B. A. S. (2018). Letramentos e tecnologias digitais na educação profissional e tecnológica. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, 2 (15), 1-20. http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/RBEPT/article/view/7514
Libâneo, J. C. (2013). Didática. (2a ed.). São Paulo: Cortez.
Lima, M. et al. (2019). Metodologia ativa: um estudo de caso no ensino médio técnico integrado no IFMS – Campus Nova Andradina. III Encontro Internacional de Gestão, Desenvolvimento e Inovação. Naviraí, MS.
Macedo, M. L. R., Freitas, C. N. P., & Bezerra, D. P., & Santos, F. A. A. (2019). Práticas educativas na educação profissional e tecnológica à luz da neuroeducação. Brazilian Journal of Development, 5 (11), 23110-23128.
Machado, L. R. de S. (2008). Diferenciais inovadores na formação de professores para a educação profissional. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, 1 (1), 8-22.
Mattar, J. (2017). Metodologias Ativas: para a educação presencial, blended e a distância. São Paulo: Artesanato Educacional.
Meyers, C., & Jones, T.B. (1993). Promoting active learning. San Francisco: Jossey Bass.
Moran, J. (2015). Mudando a educação com metodologias ativas. http://www2.eca.usp.br/moran/wpcontent/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf
Moura, D.H. (2008). A formação de docentes para a educação profissional e tecnológica. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, 1 (1), 23-38. http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/RBEPT/article/view/2863/1004
Palfrey, J., & Gasser, U. (2011). Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração dos nativos digitais. Porto Alegre: Artmed.
Pereira, S. F., Conte, E., & Dias, M.G. (2017). Competência humana e digital - fronteiras ao aprender cooperativo. Revista Educação e Emancipação, 10 (2), 122-146. http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/7390
Reali, A. M. M. R., & Reyes, C. R. (2009). Reflexões sobre o fazer docente. São Carlos: EdUFSCar.
Santos, F. A. A et al. (2018). Práticas Pedagógicas Integradoras no Ensino Médio Integrado. Holos, 6, 185-199. http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/7611/pdf
Saviani, D. (2011). História das ideias pedagógicas no Brasil. (3a.ed.). Campinas/SP: Autores Associados.
Severino, A. J. (2007). Metodologia do trabalho científico. (23a ed.). São Paulo: Cortez.
Severo, C. E. P. (2018). Os efeitos educativos de práticas pedagógicas interdisciplinares baseadas em projetos na Educação Profissional e Tecnológica. Revista Interdisciplinaridade, (12), 32-46. https://revistas.pucsp.br/index.php/interdisciplinaridade/article/view/36783
Shah, S., & Nihalani, M. (2012). Stress free environment in classroom: impact of humor in student satisfaction. Recuperado de: http://www.grin.com/en/e-book/192216/stress-free-environment-in-classroom-impact-of-humor-in-student-satisfaction#inside
Silberman, M. (1996). Active learning: 101 strategies do teach any subject. Massachusetts: Ed. Allyn and Bacon.
Silveira, R. B., Gonçalves, L.F., & Maraschin, M.S. (2017). A formação de professores na educação profissional e tecnológica e a complexidade que envolve a permanência e êxito dos estudantes. Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, 2 (13), 81-93.
Tardif, M. (2002). Saberes Docentes e Formação Profissional. Petrópolis: Vozes.
Trevelin, A. T. C., Pereira, M. A. A., & O. Neto, J. D. (2013). A utilização da sala de aula invertida em cursos superiores de tecnologia: comparação entre o modelo tradicional e o modelo invertido flipped classroom adaptado aos estilos de aprendizagem. Website da UNED. https://www2.uned.es/revistaestilosdeaprendizaje/numero_12/articulos/articul o_8.pdf
Valente, J. A. (2014). Blended Learning e as mudanças no Ensino Superior: a proposta da sala de aula invertida. Recuperado de: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/educar
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Nayara Teixeira dos Santos; Ismael Mendes dos Santos Júnior; Gerson Avelino Fernandes Pereira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.