A Língua Brasileira de Sinais: panorâmica, limites e perspectivas acerca da inserção desta enquanto mecanismo de comunicação do surdo na escola e na sociedade
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18884Palavras-chave:
LIBRAS; Inclusão; Escola; Sociedade.Resumo
O presente trabalho apresenta uma visão geral acerca da inclusão da Língua Brasileira de Sinais na escola pública e na sociedade enquanto instrumento de comunicação do surdo, seja entre a própria comunidade surda ou entre surdo e ouvinte. A Língua Brasileira de Sinais, sem dúvida, é uma grande conquista pelo surdo no que diz respeito à sua emancipação como sujeito de direitos situado num contexto histórico e social. A escola é legitimadora tanto da inclusão quanto do processo inverso, e a sociedade caminha junto nesse itinerário enquanto espaço de lutas e também de grandes conquistas. Nesse sentido, aponta-se alguns aspectos legais acerca da língua de sinais, seu papel enquanto política pública para o surdo e seu marco situacional no contexto brasileiro como um sinal de avanços, mas também, de grandes lacunas que ainda precisam ser preenchidas para que a mesma alcance sua efetividade nos espaços educativos e formativos. Sendo assim, puderam ser verificados progressos em relação ao adentrar do surdo na escola e as melhorias como a capacitação de profissionais, presença de intérpretes e afirmação de legislação existente a respeito dessa causa, porém, há muito a se fazer ainda, e para isso, é necessária a devida atenção das políticas públicas para consolidar a língua brasileira de sinais como mecanismo de comunicação e interação do surdo com a escola e com a sociedade.
Referências
Aguiar, E. P., & Campos, W. de S. S. Educação Inclusiva: Dissonâncias entre teoria e prática. Website do SILO. TIPS. https://silo.tips/download/educaao-inclusiva-dissonancias-entre-teoria-e-pratica-inclusive-education-disson
Camargo, E. P. de. (2017). Inclusão social, educação inclusiva e educação especial: enlaces e desenlaces. Ciênc. Educ., 23 (1), 1-6. https://www.scielo.br/j/ciedu/a/HN3hD6w466F9LdcZqHhMmVq/?format=pdf&lang=pt
Carvalho, C. D., & Rafaeli, Y. M. (2003). A língua de sinais e a escrita – possibilidades de se dizer, para o surdo. Estilos da Clínica, 8 (14), 60-67. http://www.revistas.usp.br/estic/article/download/61169/64145
Constituição da República Federativa do Brasil de 5 de outubro de 1988. (1988). Brasília.
Declaração de Salamanca. (1994). Sobre os princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Recuperado de: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
Decreto n. 5626, de 22 de dezembro de 2005. (2005). Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais –
LIBRAS, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília, DF.
Freire, P. (2003). Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. (4a. ed.). São Paulo: Atlas.
Lei n. 10436, de 24 de abril de 2002. (2002). Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e dá outras providências. Brasília, DF.
Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. (1996). Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF.
Libâneo, J. C. (2013). Didática. (2a ed.). São Paulo: Cortez.
Luckesi, C.C. (2011). Filosofia da educação. (3a ed). São Paulo: Cortez.
Lüdke, M., & André, M. E. D. A. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU.
Mantoan, M. T. E. (2003). Inclusão escolar: o que é? por quê? Como fazer?. São Paulo: Moderna.
Marx, K. (2011). O 18 Brumário de Luís Bonaparte. São Paulo: Boitempo.
Melo, B. R. de., Rabelo, D. B., & Lírio, L. M. (2011). O curso de LIBRAS na atualidade: a importância do “CAS” nesse movimento.
http://inseer.ibict.br/betrl/index.php/betrl/article/view/76/92
Morin, E. (2015). Introdução ao pensamento complexo. (5a ed.). Porto Alegre: Sulina.
Peixoto, R. C. (2006). Algumas considerações sobre a interface entre a língua brasileira de sinais (libras) e a língua portuguesa na construção inicial da escrita pela criança surda. Cadernos Cedes, 26 (69), 205-229. https://www.scielo.br/j/ccedes/a/XRLzhSvHfY6zB6JrL4DWJsF/?format=pdf&lang=pt
Perlin, G., & Strobel, K. (2008). Fundamentos da educação de surdos. Portal LIBRAS UFSC. http://www.LIBRAS.ufsc.br/colecaoLetrasLIBRAS/eixoFormacaoEspecifica/fundamentosDaEducacaoDeSurdos/assets/279/TEXTO_BASE-Fundamentos_Educ_Surdos.pdf
Quadros. R. M. de. (2003). Situando as diferenças implicadas na educação de surdos: inclusão/exclusão. Ponto de vista, (50), 81-111. https://periodicos.ufsc.br/index.php/pontodevista/article/download/1246/3850/14460
Rijo, M. G. de Q. (2009). A inclusão de alunos surdos nas escolas públicas de Passo Fundo. Trabalho de Conclusão de Curso. IFMT. Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.
Saviani, D. (1983). Educação: do senso comum à consciência filosófica. (3a ed.). São Paulo: Cortez.
Severino, A. J. (2007). Metodologia do trabalho científico. (23a ed.). São Paulo: Cortez.
Silva, C. M. da. (2009). Políticas públicas para educação de surdos no estado do Pernambuco. Trabalho de Conclusão de Curso. Faculdade Santa Helena. Recife, Pernambuco, Brasil.
Uzan, A. J. S., Oliveira, M. do R. T., & Leon, Í. O. R. (2008). Importância da Língua Brasileira de Sinais – (LIBRAS) como língua materna no contexto da escola do ensino fundamental. Website do XII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VIII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba. http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2008/anais/arquivosINIC/INIC1396_01_A.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Gerson Avelino Fernandes Pereira; Ana Maria Soek
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.