Revestimentos na pós-colheita de frutos de banana-maçã
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18889Palavras-chave:
Musa spp.; Óleos; Ceras; Moringa oleifera; Bowdichia virgilioides.Resumo
A banana é uma fruta de grande importância para o agronegócio brasileiro, em termos de consumo pela população brasileira, só perde para a laranja. O correto manejo após a colheita é decisivo para favorecer longevidade dos frutos durante a comercialização reduzindo as perdas geradas por danos mecânicos e mal acondicionamento. Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência de sete revestimentos pós colheita em frutos de banana maçã. O experimento foi conduzido em laboratório de fitotecnia, utilizando-se delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições. Cada parcela foi composta por um buquê com 3 unidades de frutas. Os tratamentos avaliados foram: T1 = solução de extrato de sucupira 28%; T2 = solução de extrato de sucupira 57%; T3: solução de extrato de moringa 14%; T4 = solução de óleo de uva 9%, T5 = solução de óleo de coco 14%, T6 = solução de óleo de soja 14%, T7 = solução de cera 14% e T8 = Testemunha (sem aplicação de revestimento). A cera de abelha propiciou as menores perdas de comprimento, diâmetro dos frutos e perda de massa fresca dos frutos durante o período de armazenamento. os extratos de sucupira e moringa propiciaram os maiores teores de sólidos solúveis no final do armazenamento e todos os revestimentos utilizados no tratamento pós colheita da banana diminuíram o amadurecimento do fruto.
Referências
Bleinroth, E. W., Sigrist, J. M. M., Ardito, E. F. G., Castro, J. V. & Spagnol, W. A. (1992). Tecnologia de pós-colheita de frutas tropicais. 2. ed. rev. Campinas: ITAL.
Borges, A. L., Matos, A. P., Ritzinger, C. H. S. P., Souza, L. S., Lima, M. B., Fancelli, M. & Cordeiro, Z. J. M. (2015). Boas práticas agrícolas de campo no cultivo da bananeira. Cruz das Almas, BA: Embrapa Mandioca e Fruticultura.
Botrel, N., Junior, M. F., Vasconcelos, R. M. & Barbosa, H. T. G. (2002). Inibição do amadurecimento da banana-'Prata-Anã'com a aplicação do 1-metilciclopropeno. Revista Brasileira de Fruticultura, 24(1), 53-56.
Fratari, S. C., de Oliveira, A. P., de Faria, R. A. P. G., & Dalla Villa, R. Revestimentos comestíveis para conservação pós colheita de banana: uma revisão. In: Verruck, S. Avanços em Ciência e Tecnologia de Alimentos, 4, 444-467
Horti&Fruti (2020). Anuário Brasileiro de Horti&Fruti 2020. Santa Cruz do Sul: Editora Gazeta.
Indiarto, R., Izzati, A. N., & Djali, M. (2020). Post-harvest handling technologies of tropical fruits: A review. International Journal, 8(7), 3951-3957.
Junqueira, N. T. V., Chaves, R. D. C., Nascimento, A. C. D., Ramos, V. H. V., Peixoto, J. R., & Junqueira, L. P. (2004). Efeito do óleo de soja no controle da antracnose e na conservação da manga cv. Palmer em pós-colheita. Revista Brasileira de Fruticultura, 26, 222-225.
Kamal, A. H. M., Ghosh, S., Hossain, M. S., & Khayer, A. (2019). Effects of different postharvest treatments on ripening and quality of banana (Musa sapientum). International Journal of Research and Review, 6(2), 303-313.
Kanchana, K., Senerath, A., Thiruchchelvan, N. & Kumara, A. (2021). Use of maturity traits to identify optimal harvestable maturity of banana Musa AAB cv.“Embul” in dry zone of Sri Lanka. Open Agriculture, 6(1), 143-151.
Oliveira, E. N. A., & Santos, D. C. (2015). Tecnologia e Processamento de Frutos e Hortaliças. Natal: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte.
Oliveira, P. A. A. C. (2010). Conservação pós-colheita de banana “prata‟ com revestimentos de origem animal. Rio Branco: Universidade Federal do Acre.
Oliveira, E. S., Viana, F. M. P., Martins, M. V. V. & Pessoa, M. N. G. (2013). Alternativas limpas para controle da podridão pós-colheita causada por Colletotrichum em banana. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical.
Passos, F. R. (2014). Extrato de própolis na conservação pós-colheita de frutas. Rio Paranaíba: Universidade Federal de Viçosa.
Pbmh & Pif (2006). Programa brasileiro para a modernização da horticultura & produção integrada de frutas. Normas de Classificação de Banana. São Paulo: CEAGESP.
Pego, J., Ambrósio, M., Nascimento, D., Fachi, L. R., & Krause, W. (2015). Conservação pós-colheita de mamão ‘sunrise solo’com revestimento comestível a base de fécula de mandioca. Enciclopédia Biosfera, 11(21), 628-639.
Silva, T. N., Calasans, T. N., Martins, C. R., Lédo, A, S., Amorim, E. P. & Lédo, C. A. S. (2012). Caracteres químicos em pós-colheita de bananas de diferentes genótipos cultivados no estado de Sergipe. XXII Congresso Brasileiro de Fruticultura. 4459-4462.
Tacca, D., Paulino, J. S., Barbieri, R. F., & Klein, C. (2018). Conservação pós-colheita do mamão com a utilização do ácido ascórbico em temperatura controlada. Anuário Pesquisa e Extensão Unoesc São Miguel do Oeste, 3, e17460-e17460.
Zahoorullah, S. M., Dakshayani, L., Rani, A. S., & Venkateswerlu, G. (2017). Effect of chitosan coating on the post-harvest quality of banana during storage. Asian Journal of Biotechnology and Bioresource Technology, 1(1): 1-10.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Jorge Pereira de Melo; Anderli Divina Ferreira Rios; Rafael Matias da Silva; Denise Rodrigues Conceição; Ayure Gomes da Silva; Matheus Vinicius Abadia Ventura; Antonio Carlos Pereira de Menezes Filho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
