Grau de inovação na cadeia de valor de produtos da sociobiodiversidade do litoral de Sergipe
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18916Palavras-chave:
Biodiversidade; Inovação; Mangaba.Resumo
A biodiversidade brasileira representa relevante importância econômica para povos e comunidades tradicionais do Brasil quando transformada em bens e serviços destinados ao mercado, constituindo-se as cadeias de valor. Esses bens e serviços são denominados produtos da sociobiodiversidade, podendo ser comercializados localmente e/ou ofertados ao mercado nacional e internacional. Devido sua alta incidência, a árvore mangabeira foi reconhecida no ano de 1992 no Estado de Sergipe como a árvore símbolo do Estado. Posteriormente, no ano de 2010, as Catadoras de Mangaba foram reconhecidas como grupo tradicionalmente diferenciado que deve ser protegido segundo as suas formas próprias de organização social, seus territórios e recursos naturais. São grupos tradicionais de áreas de restinga que desenvolvem o extrativismo da mangaba e demais recursos da restinga e dos manguezais como forma de subsistência e reprodução cultural. Atualmente, as Catadoras de Mangaba de Sergipe vêm se organizando em associações locais, as quais apresentam dentre os seus objetivos a proposta da geração de trabalho e renda através da agregação de valores aos produtos naturais locais. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi aplicar a ferramenta Radar de Inovação a fim de avaliar o grau de inovação das unidades agroindustriais familiares das Catadoras de Mangaba de Sergipe inseridas na cadeia de valor de produtos da sociobiodiversidade do litoral de Sergipe. Dentre os resultados obtidos, verificou-se que a localização foi o principal fator de seleção de ações de inovação das associações analisadas, em decorrência das oportunidades de mercado peculiares de cada região e respectivas condições de identificação e acesso.
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