Iniciação científica no contexto do ensino remoto emergencial: relato de experiência de exploração dos letramentos digitais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.19128Palavras-chave:
Iniciação Científica.; Ensino; Iniciação científica; Letramentos Digitais.; Letramentos digitais; Videominuto.Resumo
Este trabalho tem como objetivo proceder um relato de experiência sobre a exploração dos letramentos digitais, em contexto de ensino remoto emergencial (ERE), apresentando a percepção dos alunos bolsistas sobre as atividades de Iniciação Científica (IC) realizadas por meio das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). A relevância da temática justifica-se na necessidade premente de alterações ocorridas na esfera educacional, devido à pandemia de COVID-19. A ancoragem epistemológica advém de teorias que discorrem sobre iniciação científica, letramentos digitais e o gênero discursivo videominuto, proposto pelo documento norteador nacional Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A metodologia de pesquisa elegida é a qualitativa, de base empírica, advinda do relato de experiência dos alunos de IC. As categorias de análise foram “formação acadêmica e letramentos digitais”. O resultado da investigação apontou para a proficuidade dos letramentos digitais na IC, no processo de ensino e aprendizagem, do aluno de graduação, visto que impactou na formação acadêmica, na esfera profissional e despertou para o prosseguimento dos estudos a nível de stricto sensu. No tocante ao contexto de pandemia, o percurso metodológico indicou que este requereu mudanças disruptivas que evocaram o domínio de letramentos digitais, alterando a práxis dos pesquisadores e indicando a necessidade de um melhor preparo dos envolvidos, mediante os múltiplos letramentos digitais requeridos na esfera digital, em um exíguo espaço de tempo.
Referências
Bakhtin, M. (2010). Estética da criação verbal. Trad. Maria Ermantina Galvão G. Pereira. Martins Fontes.
Brasil. (2018). Base Nacional comum curricular. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf.
Brasil. (1988). Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Senado Federal: Centro Gráfico.
Brasil. (2017). Decreto n.º 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União.
Brasil. (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l9394.htm.
Brasil. Conselho Nacional de Educação. (2020). Parecer CNE/CP n.º 05/2020, de 28 de abril de 2020. Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais [...] em razão da Pandemia da COVID-19. encurtador.com.br/lFGKR.
Bridi, J. C. A. (2015). A pesquisa nas universidades brasileiras: implicações e perspectivas. In: Massi, Luciana, Queiroz, Salete Linhares (Orgs). Iniciação científica: aspectos históricos, organizacionais e formativos da atividade no ensino superior brasileiro. Unesp. p. 13-35.
Buzato, M. E. K. (2006). Letramentos digitais e formação de professores. III Congresso Ibero-Americano EducaRede: Educação, Internet e Oportunidades, São Paulo. www.researchgate.net/publication/242229367_Letramentos_Digitais_e_Formacao_de_Professores.
Cabrero, R. de C., Costa, M. da P. R. da. (2015). Iniciação científica, bolsa de iniciação científica e grupos de pesquisa. In: Massi, Luciana, Queiroz, Salete Linhares (Orgs.). Iniciação científica: aspectos históricos, organizacionais e formativos da atividade no ensino superior brasileiro. Unesp. p. 109-129.
Canaan, M. G., & Nogueira, M. A. (2015). Bens em disputa no campo universitário: o efeito de fatores socioeconômicos e culturais no acesso à bolsa de iniciação científica. In: Massi, Luciana, Queiroz, Salete Linhares (Orgs). Iniciação científica: aspectos históricos, organizacionais e formativos da atividade no ensino superior brasileiro. Unesp. p. 65-85.
Carvalho, M. J. L. (2011). Gênero relato de experiência: um olhar sobre as estratégias cognitivas e discursivas em aquisição de linguagem. Dissertação, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa. https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/6363?locale=pt_BR.
Dudeney, G., Hockly, N., & Pegrum, M. (2016). Letramentos Digitais. Trad. Marcos Marcionilo. Parábola Editorial.
Massi, L., Queiroz, S. L. (2015). A perspectiva brasileira da iniciação científica: desenvolvimento e abrangência dos programas nacionais e pesquisas acadêmicas sobre a temática. In: Massi, Luciana, Queiroz, Salete Linhares (Orgs.). Iniciação científica: aspectos históricos, organizacionais e formativos da atividade no ensino superior brasileiro. Unesp. p. 37-64.
Mazzafera, B. L., & Suguimoto, H. H. (2016). Programa de Iniciação Cientifica: influência no aumento quantitativo e qualitativo da produção científica. Política e Gestão Educacional (Online), 20, 38-48. https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/9391.
Minayo, M. C. de S. (2016). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Vozes.
Moran, J. M. (2015). Educação híbrida: um conceito-chave para a educação. In: Bacich, L., Tanzi Neto, A., Trevisani, F. M. (Orgs.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Penso. 27-46.
Paiva, V. L M de Oe. (2019). Manual de pesquisa em estudos linguísticos. Parábola.
Rodrigues, F. M, Rith, R. G., & Nantes, E. A. S. (2020). Iniciação Científica: a exploração dos Letramentos Digitais na formação do aluno. 11º Seminário De Iniciação Científica E Tecnológica / 2º Seminário De Pesquisa E Pós-Graduação Stricto Sensu, 1-9. https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/33032.
Santos, A. R. de J., Ferreira, D. C. R. R., & Mello, E. de. (2019). Ainda a semiformação: contribuições de Adorno e Horkheimer em tempos de cibercultura. RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, 14 (4), 1993-2002.
Soares, M. (2002). Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação & Sociedade, Campinas, 23(81), 143-160. www.scielo.br/pdf/es/v23n81/13935.pdf.
Vitiello, M G. F. (2019). Iniciação Científica na Modalidade da Educação a Distância: a Mediação por meio de Ferramentas Digitais. Dissertação, Universidade Norte do Paraná, Londrina. https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/30151.
Santos, E., Ribeiro, M., & Fernandes, T. (2021). Ciberformação docente em contexto de pandemia: multiletramentos críticos em potência. In: Kersch, Dorotea Frank, Martins, Ana Patricia Sá, Santos, Gabriela Krause dos, Temóteo, Antônia Sueli S. G. (Orgs). Multiletramentos na pandemia aprendizagens na, para a e além da Escola [recurso eletrônico]. Ed. Casa Leiria. p. 23-36.
Temóteo, A. S. S. G. (2021). A constituição de letramentos, durante a pandemia: desafios para professores e alunos. In: Kersch, D. F., Martins, A. P. S., Santos, G. K. dos, Temóteo, A. S. S. G. (Orgs). Multiletramentos na pandemia aprendizagens na, para a e além da Escola [recurso eletrônico]. Ed. Casa Leiria. p. 69 – 84.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Eliza Adriana Sheuer Nantes; Maria Gorett Freire Vitiello; Raissa Godoy Rith; Filipe Moreira Rodrigues; Deverson William de Oliveira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.