Subproduto da vitivinicultura no controle do míldio e indução de enzimas de defesa em videira
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19908Palavras-chave:
Vitis vinifera; Manejo de doenças; Míldio; Superóxido dismutase; Peroxidase.Resumo
Na elaboração de vinhos é obtido uma grande quantidade de resíduos que podem conter composto com ação antimicrobiana e indutora. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi verificar a ação do extrato aquoso do resíduo de uva (EARU) no controle do míldio e ativação de enzimas de defesa em videiras cv. Margot. Os tratamentos utilizados foram: EARU a 12%, Saccharomyces cerevisae (Agro-Mos®), calda bordalesa (CB) e água (testemunha). Foi realizado teste de germinação de Plasmopara viticola, área abaixo da curva do progresso da doença (AACPD) de míldio em discos de folhas, em plantas de videira em casa de vegetação e em vinhedo orgânico. Determinou-se a atividade de superóxido dismutase (SOD) e peroxidase (POD) em folhas de videiras. EARU reduz em 58% a germinação de P. viticola, 99,3% e 50% a AACPD do míldio em discos de folhas e em plantas em casa de vegetação, respectivamente. Porém em campo o EARU não apresentou diferença estatística com a testemunha. Em plantas em casa de vegetação a SOD foi semelhante para testemunha e EARU. Já em campo essa enzima não apresentou atividade. A POD apresentou aumento, nas plantas tratadas com EARU, de 60,34% nas plantas em casa de vegetação e redução de 45% nas em campo. Conclui-se que o EABU apresenta potencial para o controle do míldio e ativação de enzimas de defesa de videiras cv. Margot, porém é necessária a otimização desses efeitos em plantas a campo.
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