Desenvolvimento Multifacetado e Redução das Desigualdades Sociais: O Acesso dos Pretos e Pardos ao Ensino Superior Público
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.2003Palavras-chave:
Desenvolvimento. Desigualdades Sociais; Educação; Cotas Étnico-Raciais.Resumo
Buscando desvincular a noção reducionista de desenvolvimento do viés do progresso econômico, o presente trabalho tem por objetivo explorar, de forma interdisciplinar, como o desenvolvimento, estabelecido como fenômeno complexo e com diversas facetas, pode ser reconhecido como fundamento científico para dar suporte às políticas públicas de cotas étnico-raciais. Assim, inserindo o indivíduo no centro da questão sob enfoque, analisaremos o desenvolvimento como ferramenta para emancipação dos negros (pretos e pardos), com destaque para o papel do Estado e dos atores não governamentais no processo de formatação e manutenção das políticas públicas compensatórias ou reparatórias, alavancadas pelo acesso à educação superior pública. Nesse contexto, poderemos descortinar caminhos para a redução das desigualdades sociais desse segmento historicamente discriminado, concluindo que o convívio entre pretos, pardos e brancos no seio das universidades, reforça a diversidade cultural e a democracia no Brasil, contribuindo para a formação líderes mais preparados e conhecedores da identidade nacional.
Referências
Acosta, A. (2016). O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Editora Elefante.
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
Cionello. A. (2008). A Participação Social como processo de consolidação da democracia no Brasil. Recuperado de http://formacaoredefale.pbworks.com/f/Participacao+Social+como+Processo+de+Consolida%C3%A7%C3%A3o+da+Democracia+no+Brasil.pdff
Dilger, G., Lang, M. & Pereira Filho, J. (Orgs.). (2016). Descolonizar o Imaginário. Traduzido por Igor Ojeda. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo.
Furtado, C. (1974). O mito do desenvolvimento econômico. RJ, Paz e Terra.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisas. 4. ed. - São Paulo: Atlas.
IBGE. (2018). PNAD Contínua 2018. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Recuperado de https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/24857-pnad-continua-2018-educacao-avanca-no-pais-mas-desigualdades-raciais-e-por-regiao-persistem
Niederle, P. & Radomsky, G.F. (2016). Introdução às teorias do desenvolvimento. Coordenado pelo SEAD/ UFRGS. Porto Alegre: Editora da UFRGS.
Lima, N.S. (2017). Cotas nos cursos de pós-graduação das universidades estaduais do Rio de Janeiro: uma análise da lei nº 6.914/14 à luz do ciclo de políticas públicas. (Dissertação de mestrado). Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF, Campos do Goytacazes, RJ, Brasil.
Martins, C. E. (2003). Liberalismo: o direito e o avesso. Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582003000400001
Minayo, M. C. S (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001.
Richardson, R. J. (2017). Pós-Graduação-Metodologia-Pesquisa Social: Métodos e Técnicas-Métodos Quantitativos e Qualitativos-Capitulo 5. Editora ATLAS SA-2015-São Paulo.
Secchi, L. 2015. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. 2ª. ed. Editora Trilha, São Paulo.
Sen, A. (2010). Desenvolvimento como Liberdade. Tradução Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das bolso.
Souza, J. (2019). A elite do atraso. Rio de Janeiro, RJ: Estação Brasil.
_____________ (2009). Ralé brasileira: quem é e como vive / Jessé Souza; Belo Horizonte: Editora UFMG.
Vita, Álvaro. (2013). Liberalismo, Justiça Social e Responsabilidade Individual. Teoria Crítica e Justiça Social/Alessandro Pinzani; Milene Consenso Tonetto (Organizadores)-Florianópolis: NEFIPO.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
