Potencial antioxidante de revestimentos comestíveis incorporados com extratos de resíduos do noni não fermentados e fermentados
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20213Palavras-chave:
Fruta; Embalagem; Fermentação; Resíduo.Resumo
O presente trabalho objetivou a elaboração de revestimentos comestíveis a base de quitosana e fécula de mandioca incorporados com extratos bioativos obtidos a partir da farinha de resíduos de noni não fermentado e fermentado. Inicialmente elaborou-se farinhas da casca e das sementes de noni e utilizou-se a mistura destas (FCSN) e a farinha da casca do noni (FCN). As farinhas com umidade inicial ajustada para 50 e 70% foram submetidas a fermentação em estado sólido utilizando o fungo Aspergillus niger. Em cada tempo de fermentação, obteve-se diferentes extratos em solventes orgânicos (água destilada, 40% etanol, 80% etanol e 40% metanol) e avaliou-se quanto aos teores de fenólicos totais e flavonoides totais. Os extratos das farinhas fermentadas com maior teor de compostos fenólicos totais foram obtidos em metanol 40% após 24h da fermentação de FCSN e em etanol 40% após 96h da fermentação de FCN, sendo estes selecionados para a incorporação em revestimentos comestíveis. Na etapa seguinte, elaborou-se os revestimentos contendo 1% de fécula de mandioca e variadas porcentagens de quitosana (1 ou 2%) e extratos das farinhas fermentadas e não fermentadas (5 ou 10%). Os revestimentos contendo FCSN e FCN fermentadas demonstraram maior atividade antioxidante in vitro pelos métodos ABTS, DPPH e FRAP. Desta forma, foi demonstrado que os extratos obtidos das farinhas fermentadas foram efetivos para aumentar o potencial antioxidante de revestimentos comestíveis, os quais poderão em trabalhos futuros serem aplicados na conservação de alimentos.
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