Perfil dos acadêmicos de odontologia do UNIPÊ sobre o uso de dispositivo intraoral em pacientes com reabilitação oral
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20316Palavras-chave:
Reabilitação bucal; Placas oclusais; Articulação temporomandibular.Resumo
Este estudo tratou-se de uma pesquisa descritiva, exploratória e quantitativa que teve como finalidade analisar a percepção e o conhecimento dos estudantes de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, sobre a indicação para o uso dos dispositivos interoclusais em pacientes com reabilitação oral. A amostra foi constituída por 119 estudantes do 8º ao 10° período do curso. O instrumento para coleta de dados consiste em um questionário o qual abordou se os alunos concordavam na relevância do uso de dispositivo interoclusal em um paciente com (DTM) e hábitos parafuncionais após reabilitação oral, e quais os benefícios. Utilizou-se a ferramenta Formulários Google da Microsoft para abordagem dos estudantes, que foram selecionados de forma não probabilística. Os dados foram tabulados em planilha EXCEL e analisados, conforme a normalidade dos dados, com auxílio de testes paramétricos ou não-paramétricos, utilizando o programa SPSS versão 20.0, considerando um nível de confiança de 95%. Verificou-se também, que houve a concordância dos pesquisados que o uso do dispositivo interoclusal serve como tratamento auxiliar para as disfunções temporomandibulares (n = 114; 95,8%), sendo necessário o uso dos dispositivos após um procedimento reabilitador em um paciente que tem ou já apresentou um quadro de disfunção temporomandibular (n = 92; 77,3%), de maneira complementar ao tratamento (n = 69; 58,0%). Conclui-se, que apesar dos resultados do estudo terem sido satisfatórios, existe uma carência na abordagem da temática no âmbito acadêmico, que por consequência resulta em um déficit nas indicações deste tratamento após a reabilitação oral em um paciente portador de DTM’s.
Referências
Almeida, C. M. et al, (2014) Dispositivos interoclusais e suas indicações no tratamento das disfunções temporomandibulares. Efdesportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, nº 188.
Arima, T. et al. (2012). Choice of biomaterials – Do soft occlusal splints influence jaw- muscle activity during sleep a preliminary report. Applied Surface Science, v. 262, p. 159-62.
Carrara, S. V.; ContI, P. C. R. & Barbosa J. S. (2010). Termo do 1º consenso em disfunção temporomandibular e dor orofacial. Dental Press J Orthod, v 15, n.3, p.114- 20.
Conti, P. (2006). Entrevista: Paulo Conti. Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial, v. 1, n. p. 8- 28.
Dalfovo, M. S; Lana, R. A & SilveirA, A. (2008). Métodos quantitativos e qualitativos: um resgate teórico. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.2, n.4, p.1- 13, Sem II. 2008 ISSN 1980-7031.
Gomes, C. A. F. P; Hage Y. E; Amaral A. P; Polittf & Gonzalez D. A. B. (2014). Effects of massage therapy and occlusal splint therapy on electromyographic activity and the intensity of signs and symptoms and sleep bruxism: a randomized clinical trial. Biomed Central. v.22, n. 43, p.1-7.
Henriques, S. E. F. (1992). Efeitos de placas oclusais totais rígidas e resilientes sobre a atividade muscular noturna de pacientes com diagnóstico confirmado de parafunção. Arquivos do Centro de Estudos do Curso de Odontologia, Belo Horizonte, v. 29, n. l, p. 35-40.
Karakis, D.; Dogan, A. & Bek, B. (2014). Evaluation of the effect of two different occlusal splints on maximum occlusal force in patients with sleep bruxism: a pilot study. The journal of advanced prosthodontics, v. 6, n. 2, p. 103- 8.
Larson, R. & Farber, B. (2016). Estatística Aplicada. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
List, T. & Jensen R. H. (2017). Temporomandibular disorders: Old ideas and new concepts.International Headache Society. v 37, p.7.
Miranda, M. E. & Teixeira, M.L. (2007). A utilização das placas oclusais no controle das Disfunções Temporomandibulares (DTMs). E-book. 25º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo – 25º CIOSP. Cap. 8, p. 235-256.
MacedO, R. N. (2008). Bruxismo do sono. Rev. Dental Press Ortod. e Ortopedia Facial. Maringá, v. 13, n. 2, p. 18-22, 2008.
Miyake R., Ohkubo R., Takehana J. & Morita M. (2004). Oral parafunctions and association with symptoms of temporomandibular disaorders in Japanese university students. J Oral Rehabil. v. 31, n.6, p.518- 23, 2004.
Okeson, J. P. (2008). Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão. Rio de Janeiro: Elsevier.
Okeson, J. P. (2013). Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
Oliveira, W. (2009). Disfunções temporomandibulares. São Paulo: Artes Médicas, 2002. PORTERO, P. P. et al. Placas oclusais no tratamento da disfunção temporomandibular (DTM). Revista Gestão & Saúde, Curitiba, v. 1, n. 1, p. 36-40.
Ommerborn, M. A. (2011). Therapies most frequently used for the management of bruxism by a sample of German dentists. The Journal of Prosthetic Dentistry, St. Louis, v. 105, n. 3, p.194-202,2011.
Portero, P.P. et al. Placas oclusais no tratamento da disfunção temporomandibular (DTM). Revista Gestão&Saúde, Curitiba, v.1, n.1, p. 36-40. 2009. Disponível em: http://www.herrero.com.br/files/revista/fileb5e3973b7f4f21920c93addd6d1853fb.pdf Acesso em: 12 nov. de 2019.
Reis, M. Q. (2015). Método de confecção de placa oclusal: Ajuste simplificado. Belo Horizonte Faculdade de odontologia Universidade Federal de Minas Gerais.
Silva. E. V. F et al. (2018). Reabilitação estética e funcional em paciente com desgaste oclusal dental acentuado: Relato de caso clínico. Revista Odontológica de Araçatuba, v.39, n.1, p. 21-7.
Silva, K. R. N. et al. (2017). Análise do grau de conhecimento dos estudantes de odontologia de uma instituição de ensino particular de Teresina-PI sobre placas. In: Anais da Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Vanessa Milena Rocha Silva Soares; Thauany Vasconcelos Soares da Silva; Herrison Félix Valeriano da Silva; Lisandra Maria Batista Galdino; Ana Maira Pereira Baggio; Laura Gabrielle da Silva Maciel; Rachel Christina de Queiroz Pinheiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.