Colaboração em Ambientes Virtuais de Aprendizagem: uma proposta de contribuição ao processo de ensino e aprendizagem em Biologia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20445

Palavras-chave:

Educação; Colaboração; Ciências biológicas; Novas tecnologias.

Resumo

Os desafios do processo de ensino e aprendizagem em Ciências Biológicas tem aumentado em conjunto com o surgimento das Novas Metodologias para o ensino. O estudo em Biologia mostra que a necessidade de elaborar propostas que busquem uma maior integração entre aluno e professor de forma a dinamizar a construção do conhecimento em Biologia. O objetivo deste trabalho é analisar como ocorre os mecanismos da colaboração na construção do conhecimento em Biologia em ambiente virtual, em acadêmicos de Ciências Biológicas da UEMG Unidade Carangola. Com a utilização de métodos abordados em metodologias usuais da pesquisa qualitativa, foram utilizadas duas questões problemas em acadêmicos do curso de Ciências Biológicas da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) Carangola. A coleta de dados foi propiciada pela criação de salas virtuais na Plataforma Moodle. A partir das interações entre os acadêmicos, foram elaborados arquivos que com a utilização do programa NVIVO, permitiram a elaboração de códigos e categorias que propiciaram as discussões do trabalho. Os dados mostram que incentivados por nossa proposta os alunos desenvolveram esquemas em colaboração, de forma espontânea, que permitiram a conclusão da proposta. Fica claro em nossa proposta que o desafio de buscar novas proposições para o processo da construção do conhecimento em Biologia, traz vantagens significativas para os educandos e permitiu ao professor, uma maior integração frente aos conteúdos ensinados em sala de aula. Acreditamos que a proposta contribuiu significativamente para os alunos apreenderem os conteúdos em Biologia.

Biografia do Autor

Nilson Sérgio Peres Sthal, Universidade Estadual do Norte Fluminense

Possui graduação em Licenciatura em Matemática pelo Centro Universitário da Fundação Octávio Bastos (1988), graduação em Licenciatura em Ciências e Matemática 1º Grau pela Universidade São Francisco (1982), graduação em engenharia civil pela Universidade São Francisco (1984), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Campinas (1996) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2003)., pós doutorado em Rutgers State University of New Jersey, EUA, onde pesquisou sobre Ensino/Aprendizagem colaborativa em ambiente virtual e análise qualitativa de dados. Toda produção científica, a partir do ano de 2014, incluindo orientações de 
dissertação de Mestrado, Teses de Doutorado, artigos e capítulos de livros publicados são resultados de esforços da CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - na outorga de bolsa para Pós Doutorado Sênior no Exterior pelo período de 12 meses PROCESSO BEX nº 1471/14-7. Atualmente é professor associado da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro credenciado nos Programas de pós Graduação em Cognição e Linguagem e Ciências Naturais. Foi coordenador do PARFOR por cinco anos. Tem experiência na área de Educação Matemática, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: educação matemática, metodologia de ensino, ambientes virtuais de aprendizagem, análise qualitativa de dados, modelagem matemática, formação de professores e Pesquisas em interdisciplinaridade

Referências

Almeida, L. M. W., Silva, K. P., & Vertuan, R. E. (2016) Modelagem Matemática na Educação Básica. Contexto.

Ambrosetti, N. B. (1999) O “eu” e o “nós”: trabalhando com a diversidade em sala de aula. In: ANDRÉ, M. (Org.). Pedagogia da diferenças na sala de aula. Papirus.

Bardin, L. (2011) Análise de conteúdo. Edições 70.

Barreto, A. L. de O. (2010) Ambientes virtuais de aprendizagem: uma experiência de formação continuada de professores. 2010. 142 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências na educação Básica) - Universidade do Grande Rio “Prof José de SouzaHerdy”,

Behrens, M. A. (2003). Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: Moran, J. M., Masetto, M. T., Behrens, M. A. (Orgs.). Novas tecnologias e mediação pedagógica. (7a ed.), Papirus, 67-132.

Belloni, M. L. (2009) O que é mídia-educação. (3a ed.), Autores Associados, 102 p.

Braga, E. M. (2012). Os elementos do processo de ensino-aprendizagem: Da sala de aula à educação mediada pelas tecnologias digitais da informação e da comunicação (TDICs). Revista Vozes dos Vales da UFVJM: Publicações Acadêmicas. n.2 Ano I.

Camas, N. P. V. (2002) Educação a Distância em Realidades Virtuais: a postura do professor do Ensino Superior ante as novas tecnologias facilitadoras de formação continuada. 157 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - PUC-Campinas.

Candela, A. (2000) Co-construcción de conocimiento en contextos escolares. In: Conferência De Pesquisa Sócio-Cultural, 3, Campinas, Anais... Campinas. 1-38.

Costa, C. R. et.al. (2016) Trabalho colaborativo entre o professor do ensino comum na interface educação física e atendimento educacional especializado. Revista Educação Online, (21), 151-185.

Creswell, J. (2015). Educational Research: Planning, Conducting, and Evaluating Quantitative and Qualitative Research. Pearson.

Damiani, M. F. (2008) Entendendo o trabalho colaborativo em educação e revelando seus benefícios. Educar, Editora UFPR. 31, 213-230.

Dotta, S. (2011) “Uso de uma Mídia Social como Ambiente Virtual de Aprendizagem”. In: XXII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, 610-619.

Flores, J. & Becerra, M. (2002) La educación superior en entornos virtuales – el caso del programa Universidad Virtual de Quilmes. Bernal: Universidad Nacional de Quilmes.

Garcia, L. A., & Lins, V. S. (2008) As tecnologias de Informação e Comunicação na Formação de Professores no Ensino de Ciências. Cadernos de Aplicação, 21(2).

Gil Pérez, D. & Martinez Torregrosa, J. (1983) A model for problem-solving in accordance whith scientific methodology. European Journal of Science Education, 5(4), 477-455, 1983.

Gil PéreZ, D., Martínez-Torregrosa, J., Ramirez, L., Dumas-Carré, A, Gofard, M. & Carvalho, A. M. P. (1992) Questionando a Didáctica de Resolução de Problemas: elaboração de um Modelo Alternativo. Caderno Catarinense de Ensino de Física, 9(1), 7-19.

Gutierrez, S. (2005) “Weblogs e Educação: Contribuição para a Construção de uma Teoria”, Novas Tecnologias na Educação, 3(1), 01-17.

Hine, C. (2005).Virtual Methods and the Sociology of CyberSocial-Scientific Knowledge. In: C. HINE (org), Virtual Methods. Issues in Social Research on the Internet. Berg.

Jesus, M. C. P. et al. (2011) Educação permanente em Enfermagem em um hospital universitário. Revista Escola Enfermagem USP (Online), 45(5), 1229-1236, out.

Johnson, R. & johnson, D. (2001) Cooperative learning and conflict resolution. New Horizons for Learning, Seattle, WA http://www.newhorizons.org/strategies/cooperative/johnson.htm.

Leite, L. (2001) Contributos para uma utilização mais fundamentada do trabalho laboratorial noensino das Ciências. In: Caetano, H. V., Santos, M. G. (orgs.). Cadernos Didácticos de Ciências 1. Departamento do Ensino Secundário.

Linard, M.(2000) Less TIC en Education: un pont Possible entre Faire et Dire. In Les jeunes et les médias (pp. 151-177). Hachette.

López de Lara, Y. de la G. (2000) Colaboración entre iguales e aprendizage escolar. In: III Conferência De Pesquisa Sócio-Cultural, 16, 20 julho 2000, Campinas. Anais... 1-18.

Malheiros, B. T. (2011) Metodologia da pesquisa em educação. LTC,

Maturana R., H. & Varela Garcia, F.J. (2002). A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. 2ª Ed. Tradução Humberto Mariotti e Lia Diskin. Palas Athenas.

MengallI, N. M. & Camas, N. P. V. (2013). Interface for Interaction and KnowledgeBuilding on the Web: A Look at the Educational Curriculum and the Social Network of the Systematic Learning Group. In: Gulsun Eby, T. Volkan Yuzer. (Org.). Project Management Approaches for Online Learning Design. IGI Global.

Oliveira, G. (2013). Estudo de Casos. In Costa, Oliveira e Cecy, (Orgs) Metodologias Ativas: aplicações e vivências em Educação Farmacêutica. Abenfarbio.

Pallof, R. M., & Pratt, K. (2002) Estimulando a Aprendizagem Colaborativa. In: Construindo Comunidades de Aprendizagem no Ciberespaço: estratégias eficientes para salas de aula on-line. Artmed.

Pecotche, C. B. G. (2011). Logosofia: ciência e método. Ed. Logosófica.

Peixoto A. G., (2016) O uso de metodologias ativas como ferramenta de potencialização da aprendizagem de diagramas de caso de uso. Periódico Científico Outras Palavras, 12(2), 35-49.

Ribeiro, E. N., Mendonça, G. A. A., & Mendonça, A. F.(2007) A importância dos ambientes virtuais de aprendizagem na busca de novos domínios da EAD. In XIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Educação a Distância. Curitiba.

Santos E., & Weber A.(2013) Educação e cibercultura: aprendizagem ubíqua no currículo da disciplina didática. Revista. Diálogo Educacional., 13(38), 285-303, Curitiba.

Segura E., & Kalhil J. B.(2013) A Metodologia Ativa Como Proposta Para O Ensino De Ciências. Revista REAMEC-Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, n.03, Cuiabá – MT.

Seixas, C. A., et al.(2012) Ambiente virtual de aprendizagem: estruturação para roteiro de curso online. Revista Brasileira de Enfermagem, 65(4), 660-6.

Silva C. C. & Kalhil J. B. (2017) A aprendizagem de genética à luz da Teoria Fundamentada: um ensaio preliminar. Ciência e. Educação, 23(1), 125-140

Soares, E. M. S., Valentini, C. B. & Rech, J. (2017) Convivência e aprendizagem em ambientes virtuais: uma reflexão a partir da biologia do conhecer. Educação revista. 27(3).

Souza E. S. R. & RozaL, E.F. (2016) Instrução por modelagem de David Hestenes: uma proposta de ciclo de modelagem temático e discussões sobre alfabetização científica. Amazônia - Revista de Educação em Ciências e Matemática 12 (24), 99-115.

Souza. D. R. et.al.(2016) Ensino colaborativo: benefícios e desafios. Educação, 6(3), 91-105.

Suart, R. C., & Marcondes, M. E. (2008) Atividades Experimentais Investigativas: habilidades manifestadas por alunos do Ensino Médio. In: XIV Encontro Nacional de Ensino de Química. Atas… Universidade Federal do Paraná.

Teixeira, E., M. & F. P. A. M., Gomes, A. S. G (2011) “Microblogging como Estilo de Interação e Colaboração em Ambientes Virtuais de Ensino e Aprendizagem”. In: XXII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, 956- 959.

Torres, P. L., Irala, E. A. F.(2007) Algumas vias para entretecer o pensar e o agir. Aprendizagem colaborativa. SANAR/PR.

Valente, J. A. (2005). (Org.). Computadores e conhecimento: repensando a educação. (2a ed.), Unicamp, p. 1-51.

Valverde, J. G., Llobera, J. R., Llitjós, V. A. (2005) La atención a la diversidad en las prácticas de laboratório de química: los niveles de abertura. . Revista Electrônica de Enseñanza de las Ciencias, 24 (1), 59-70.

Downloads

Publicado

24/09/2021

Como Citar

BITTENCOURT, A. H. C. .; STHAL, N. S. P. . Colaboração em Ambientes Virtuais de Aprendizagem: uma proposta de contribuição ao processo de ensino e aprendizagem em Biologia . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 12, p. e364101220445, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i12.20445. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20445. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Objetos Educacionais