Fontes de adubação orgânica no consórcio de coentro e rúcula em Cruz das Almas-BA
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.20548Palavras-chave:
Esterco bovino; Esterco de galinha; Monocultivo.Resumo
Tendo como objetivo avaliar o efeito do consórcio e adubação orgânica na produção de coentro e rúcula. O experimento ocorreu na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), na cidade de Cruz das Almas- Bahia. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, em parcelas subdivididas no espaço em 3x3 com cinco repetições. Após 33 dias do semeio da rúcula e 35 do coentro, foram avaliadas a altura, a massa seca e fresca da parte aéreas das plantas. Os estercos utilizados foram o bovino e o de galinha, e as espécies vegetais foram rúcula cv. Cultivada e coentro cv. Verdão. Quando avaliado os tratamentos de forma individual os resultados demonstraram a ineficiência do consórcio para apenas a cultura da rúcula. O coentro se desenvolveu bem no consórcio, não apresentando diferença quando comparado ao monocultivo, mas a rúcula no consórcio apresentou baixa produção quando comparado ao cultivo solteiro. Quanto à adubação, apenas o cultivo solteiro da rúcula apresentou diferença, sendo o esterco de galinha o melhor para produção. Para uso eficiente da terra (UET) apenas o consórcio com esterco de gado apresentou índice superior á 1,0; o monocultivo da rúcula adubada com esterco de galinha apresentou maior receita bruta e melhor renda liquida. O custo operacional foi maior em todos os tratamentos que envolveram o esterco bovino. Considerando os índices econômicos, conclui-se que o consórcio entre rúcula e coentro não é viável quando adubado com o esterco que proporcionou melhor desempenho no consórcio que foi o esterco bovino.
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